Postagem 075
BEDIN V.I.P
MÁRCIA REGINA BEDIN
OBSEDIDADE INFANTIL É UM PROBLEMA CRÔNICO DE SAÚDE, AFIRMA
PEDIATRA
Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), uma em cada 12 pessoas no mundo sofre com problemas relacionados à
obesidade, como doenças cardíacas ou câncer. Este quadro é agravado pelo alto
consumo de gordura, sal e açúcar, associado ao sedentarismo. E a obesidade é
hoje um dos principais problemas crônicos no mundo. Atualmente, 40% da
população brasileira está com excesso de peso ou sofre de obesidade.
A endocrinologista pediátrica
Márcia Regina BEDIN destaca que a incidência é alta e preocupante.
Dados divulgados pelo IBGE no ano de 2010 mostram que o peso dos brasileiros
vem a aumentando nos últimos anos. Em 2009, uma em cada três crianças de 5 a 9
anos estavam mais de 30% acima do peso recomendado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS). “Entre jovens de 10 a 19 anos de idade, o índice de excesso de
peso aumentou seis vezes entre os meninos e três vezes entre as meninas. O fato
é que a obesidade infantil tornou-se, na última década, um problema de saúde
pública. E Uberaba também segue essa tendência”, frisa. Márcia BEDIN destaca que consultas periódicas com
o pediatra vão favorecer o diagnóstico precoce do excesso de pelo, a fim de
evitar que a criança desenvolva baixa auto estima, distúrbios ligados à imagem
corporal e até mesmo ansiedade e depressão “Além disso, a obesidade traz outras
complicações, como as que verificamos entre os adultos. Como exemplos encontramos
o excesso de colesterol, a predisposição à diabetes tipo 2 ou a hipertensão
arterial ainda na adolescência, problemas pulmonares, articulares e na pele, e
até depósito de gordura no fígado, bem como complicações cardiovasculares”,
afirma.
A especialista esclarece que a
principal causa da obesidade è a má alimentação, seguida pelo sedentarismo, “Os
hábitos alimentares são com sequência dos estímulos na infância. Os pais devem
ser os maiores incentivadores dos filhos para a ingestão de alimentos ricos em
vitaminas, como frutas, legumes e verduras”, afirma. Ela explica que dietas
muito restritivas são desaconselháveis para crianças, pois a falta de algum
nutriente pode não ser benéfica. “Por isso, a alimentação saudável sempre deve
ser orientada por profissional capacitado.
Mesmo que outra pessoa da família não
tenha obesidade, a criança nunca será prejudicada por ter uma alimentação
saudável. O apoio emocional dos pais é fundamental para mudar os hábitos
alimentares da criança, afinal, são hábitos recentes que precisam ser deixados
de lado. A criança precisa de exemplos”, completa Márcia Regina BEDIN. A médica
ressalta que o papel dos pais é ajudar no que for necessário e que não é
aconselhável transferir à criança ou ao adolescente a responsabilidade sobre as
decisões a serem tomadas.
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