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BEDIN V.I.P.
BRUNO BEDIN
Bares de Rio Preto e região investem em jogos diversão
A causa de discórdias, maldades e muitas risadas nas turmas de amigos, o jogo de cartas Uno é um bom motivo para reunir a galera na casa de alguém e curtir boas horas de diversão. Mas, em Catanduva, o Uno, assim como outros jogos de cartas e de tabuleiro, tornou-se a diversão preferida do pessoal que sai para curtir a noite em um bar, mais especificamente o Yellow Door Pub.
Com menos de seis meses de funcionamento, o Yellow é um exemplar de uma tendência em bares da região, a de oferecer, além de cerveja gelada, petiscos e música ao vivo, uma variedade de jogos para se divertir em turma. Das tradicionais mesas de sinuca e fliperama a opções mais inusitadas como tênis de mesa, muitos bares têm feito com que as pessoas fiquem menos conectadas nos celulares para aproveitar ao máximo uma experiência boêmia.
“Criamos o pub com a proposta de oferecer jogos gratuitos aos clientes, e não se limitar somente à sinuca ou ao jogo de dardos. No começo, a galera estranhava um pouco quando o garçom oferecia na mesa um Uno ou um tabuleiro de xadrez para jogar. Hoje, tem turma que chega e já pede seu jogo preferido antes mesmo da cerveja”, comenta Marcos Andrella Swenson, que comanda o Yellow Door Pub ao lado de Bruno BEDIN
Entre os jogos mais pedidos no pub, estão os de tabuleiro, o Uno e a torre de equilíbrio, aquela em que o jogador vai tirando as pecinhas de madeira sem deixar que a torre caia. O torre de equilíbrio é um dos jogos preferidos do universitário Alisson Parra de Aleluia, 21 anos, quando vai ao Yellow. “Achei a ideia do bar muito bacana, pois vai além dessa coisa da mesa de sinuca. Não tinha o hábito de reunir amigos em casa para jogar, mas agora essa passou a ser uma opção quando saímos em turma”, comenta o estudante.
“Numa noite típica do bar, cerca de metade do público está jogando”, garante Marcos, que planeja organizar torneios e até realizar pequenos cursos no pub, de modalidades como xadrez e sinuca. Outro aspecto apontado por ele refere-se à relação das pessoas com o celular e as redes sociais quando estão no Yellow. “Geralmente, as pessoas sempre postam fotos de pratos. Aqui, observamos que são muitas fotos publicadas nas redes sociais do pessoal jogando. Sem contar que vemos menos pessoas com o celular na mão ao longo da noite”, destaca.
Vanessa Bilaque - 20052017 A empresária Vanessa Bilaque em máquina de ‘fliper’ no Frida
Nostalgia eletrônica
Em Rio Preto, o bilhar e os jogos eletrônicos são as opções oferecidas pelo Frida, uma das novidades do circuito de bares da cidade. “Os jogos eletrônicos são mais antigos, como Super Mario e Street Fighter, e isso tem um apelo nostálgico no público mais velho, que acaba se reconectando com sua infância”, comenta Malu Pontes, que comanda o Frida com a sócia Milene Delattore.
Buscando um espaço que interagisse ao máximo com o público, as sócias se inspiraram em bares paulistanos e da Europa para dar vida ao Frida. “No exterior, é muito comum bares unirem atrações culturais, jogos e outras atividades de entretenimento. Pensamos em algo desse tipo ao montar o Frida.” No Butréco Butiquim, uma máquina de PlayStation e um fliperama sempre estão com gente em volta praticamente todas as noites.
“A máquina tem jogos que são mais clássicos, da Atari e do Super Nintendo, por exemplo. Isso atrai bastante as pessoas. Tem uma turma de meninas que vem sempre ao bar para ficar jogando e tomando caipirinha”, comenta Ton Santos, dono do Butréco.
Loop Ping Pong Bar - 20052017 Bar instalado há menos de seis meses na avenida Alberto Andaló, em Rio Preto, alia a experiência boêmia à prática do tênis de mesa. São cinco mesas de “pingue-pongue” e os clientes pagam uma taxa para jogar
Um gole de cerveja entre uma raquetada e outra
Há menos de seis meses instalado na Avenida Alberto Andaló, em Rio Preto, o Loop Ping Pong Bar, como o próprio nome já diz, alia a experiência boêmia à prática do tênis de mesa. Ou seja, entre uma cerveja artesanal e um petisco, o frequentador pode se divertir jogando pingue-pongue. Mas não vá pensando que o local é apenas reduto de atletas do tênis de mesa. Pelo contrário, quem se diverte mesmo é o pessoal que não tem uma relação tão direta com essa modalidade esportiva.
“Há, sim, o pessoal que treina pra competição, que marca presença pra jogar de uma forma mais descontraída, sem aquela pressão de treino. Mas hoje a maioria é de gente que brincou de pingue-pongue uma vez na vida e que se surpreende ao ver essa opção em um ambiente de bar”, comenta Oswaldo Neto, que trouxe a ideia do bar para o amigo Eric Toyoshima, o proprietário do Loop.
Apaixonado por tênis de mesa, Oswaldo conheceu, em 2013, um bar em Nova York repleto de mesas de pingue-pongue. O lugar acabou fazendo parte de seu roteiro nas viagens aos Estados Unidos. Depois, ele viu que essa tendência se espalhou pelos EUA e pela Europa. No Loop, os clientes têm cinco mesas de pingue-pongue à disposição e pagam uma taxa para jogar por até uma hora.
Segundo Oswaldo, há planos para realizar pequenos torneios de tênis de mesa entre os frequentadores do bar. Além do pingue-pongue, uma outra brincadeira do Loop que rende muitas risadas entre os amigos é o ‘beer-pongue’, que consiste em acertar a bolinha de tênis de mesa em copos de cerveja. “A pessoa que acertar o copo bebe a cerveja que há nele”, explica.
Pesquisa:Internet
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