BEDIN V.I.P.
PROF.DR.VALCINIR BEDIN
- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo
Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
Dez mitos sobre cabelos
Há muitos mitos sobre cabelos que as pessoas consideram verdadeiros. Confira aqui o que é verdade e o que não é na hora de cuidar do visual
As crendices populares ainda imperam quando o tema é cabelo. Talvez a mais conhecida delas seja a de que é preciso cortar mensalmente os cabelos para que eles cresçam fortes e sadios. O que é uma bobagem, pois a estrutura capilar não é planta e, podando-a ou não, ela se desenvolve a uma taxa média de 1cm por mês.
Por estas e outras, veja aqui os dez mitos mais populares. Se depois de lê-los você desejar agendar seus cortes para a lua cheia, vá em frente. Trata-se do legítimo hábito que não faz mal.
1. Cortar na lua cheia encorpa a cabeleira
Esta crendice tem origem nas mitologias dos povos agrícolas, que achavam que o que era bom para as plantas servia para os cabelos. Assim, aparar os fios na lua cheia aumentaria o volume; na minguante, teria o efeito oposto; na lua nova seria ótimo para renovar o visual e, na crescente, ideal para se tornar uma Rapunzel. O fato é que até agora a ciência não achou nenhuma evidência nesta proposta dos cortes baseados em calendários lunares. Há, sim, provas de que os fios reagem melatonina, hormônio associado luminosidade do meio ambiente, por isso a taxa de crescimento é ligeiramente menor durante o inverno segundo o dermatologista Valcinir BEDIN, presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo do Cabelo.
2. Aparar o cabelo mensalmente acelera o crescimento
Temos, aqui, a idéia da poda de planta novamente. O fio cresce cerca de 1 cm por mês, cortando-o ou não. O cuidado apenas tem o objetivo de retirar as partes danificadas, como pontas duplas, deixando o conjunto mais saudável e harmônico. Mas não tem poder de acelerar o desenvolvimento.
3. Os cabelos se acostumam com os xampus
Você compra um xampu, usa-o por duas a quatro semanas e ele deixa de produzir o efeito inicial. Logo, seu cabelo se habituou com ele, certo? Errado. O fato é que os cabelos deixam de ficar limpos corretamente – e esta é a principal função do xampu -, quando o produto adquirido não é indicado para seu tipo de cabelo. O que se nota principalmente no couro cabeludo, cujas raízes vão ficando cada vez mais oleosas e os fios, opacos e sem vida. O desconforto leva as pessoas a uma busca incessante pelo xampu ideal. A boa nova é que hoje há produtos específicos para cada tipo de cabelo. Contudo, se você não está acertando na escolha, é sempre útil ouvir a opinião de um especialista, que pode ajudá-lo a identificar seu tipo de cabelo.
4. Água fria deixa o cabelo mais brilhante
Na verdade, é a água excessivamente quente que prejudica a saúde dos fios, estimulando a produção das glândulas sebáceas. Ainda mais agora, com a entrada do inverno, é recomendado optar por temperaturas mornas.
5. Lavar os cabelos diariamente deixa-os mais oleosos
Ao contrário. Cabelos oleosos devem ser lavados todos os dias, mas com xampu específico e sem massagens excessivas para não superestimular a produção de óleo. Segundo a dermatologista Karla Saggioro, autora de Invista em Você – Respostas para Dúvidas que mais Afligem as Mulheres, da New York Publications, o excesso de oleosidade no couro cabeludo pode levar queda.
6. Deixar o creme o dia inteiro otimiza o tratamento
“Muitas pessoas deixam o creme de tratamento por mais tempo do que o recomendado”, adverte a dermatologista Adriana Villarinho, de São Paulo. O resultado é que a hidratação, em vez de embelezar o cabelo, pode deixá-lo oleoso.
7. Cem escovadelas noite deixam os cabelos saudáveis
O hábito, que pode ser conferido em muitos filmes de época, de fato ativa a circulação no couro cabeludo. Mas é desaconselhado, pois pode fragilizar os fios e irritar o couro cabeludo.
8. Calvície é coisa de idoso
Segundo o dermatologista Otávio Macedo, autor de Segredos da Boa Pele – Preservação e Conservação, da Editora Senac, a calvície é mais intensa e mais rápida quando atinge homens jovens. Quanto mais precoce, mais depressa ela se instala. “Já a calvície num homem de 40 anos é mais lenta e, na maioria das vezes, não se estende por todo o couro cabeludo”.
9. Fios brancos arrancados nascem em dobro
Se fosse verdade, seria fácil combater a calvície. BEDIN explica que é natural que os fios brancos se destaquem na cabeleira. Isso acontece porque o processo de encanecimento é causado pela perda de melanina – a substância que dá cor -, que é substituída por ar e, em seguida, por queratina, proteína que deixa fio mais grosso e, portanto, mais visível.
10. A pontinha branca do fio é a raiz
Muitas pessoas fazem um drama quando notam fios caídos com o que julgam ser a raiz. Em primeiro lugar, é natural uma perda de até 100 fios diários – que passa praticamente despercebida. Em segundo, como qualquer organismo vivo, a estrutura capilar passa por fase de crescimento, repouso e morte. Quando o fio cai com a “raiz” – na verdade o bulbo -, significa que ele já estava morto e, se tudo estiver normal, logo estará sendo substituído por outro.
Pesquisa:Internet
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