16 de setembro de 2018


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BEDIN V.I.P.

ARGINO BEDIN

Argino BEDIN


Soja convencional ainda é cultivada no Brasil, mas área plantada diminui
No ano passado, semente não-transgênica ocupou 17,3% da área de cultivo e, neste ano, não deve passar de 12%. Custo de produção é mais alto, mas valor de venda também.
Por Adriano Soares, Diamantino, MT
16/09/2018 07h54  Atualizado há 3 horas



Cai a área plantada com soja convencional em MT


A soja transgênica domina a produção brasileira, mas ainda existem compradores que preferem a convencional. O principal destino dela é a exportação para a Europa e a Ásia. Esse nicho de mercado, porém, vem diminuindo ano a ano.

Na safra passada, o grão convencional ocupou 17,3% da área total de cultivo e, neste ano, deve ficar entre 10% e 12%, segundo estimativa do Instituto Soja Livre.

"Estou falando de 10% a 12% de um total de 9,5 milhões de hectares", pondera Eduardo Vaz, analista do instituto. Ele fez a projeção com base nos volumes de comercialização de sementes.

A redução pode ser explicada pelo fator custo/benefício: quem investe na lavoura convencional gasta R$ 3.975,90 por hectare, 3,8% mais do que quem cultiva a soja transgênica (R$ 3.830,87).

Na fazenda de Adriano Soares, em Diamantino, Mato Grosso, os 700 hectares que foram cultivados com soja convencional no ano passado, vão receber variedades transgênicas nesta safra.

"Hoje a conta não está fechando a favor da soja convencional", diz o produtor.
"E a gente tem que fixar o prêmio nos contratos antes, para ter a garantia de que vai entregar na colheita e de que vai ter esse valor acrescentado na nossa comercialização", emenda.

O agricultor Rafael Rodrigues também desistiu de semear os 500 hectares que havia reservado para a soja convencional porque ainda tem 25 mil sacas da última colheita guardadas.

Já o produtor Argino BEDIN ainda aposta na semente convencional. Ele consegue 15% a mais por ela do que pela transgênica. Mas a lavoura exige alguns cuidados.

"Ela (soja convencional) não tem resistência a lagarta, a nada. Você tem monitorar, fazer aplicações, esses cuidados todos. Então tem que ter um valor agregado maior para poder suportar", afirma.
Argino já vendeu 70% da safra em contrato antecipado para uma indústria e vai receber um valor a mais a cada saca.

"É um prêmio de em torno de R$ 10 por saca. Então isso compensa o custo um pouquinho maior que você tem", diz ele.

Pesquisa:Internet

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