13 de abril de 2023

 

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BEDIN V.I.P.

ANDRÉ BEDIN PIRAJÁ

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André BEDIN Pirajá


Insetos e créditos de carbono: uma viagem para o abismo

Especial para o BSM
·
22 de Março de 2023 às 10:20

Agenda globalista é o caminho mais fácil para jogar a humanidade na miséria. Um verdadeiro suicídio civilizacional




Por André Pirajá

No mundo de hoje, quase nada é feito sem energia elétrica, internet e tecnologias. Teria essa curva evolucionária chegado ao ápice? Daqui para a frente, é só ladeira abaixo?

Nos últimos 200 anos, a sociedade colheu muitos frutos oriundos da economia de mercado. Ao utilizar o dom da razão dado por Deus na industrialização, o homem conquistou uma melhora nas suas condições de existência.

Desde o advento da revolução industrial, o índice de pobreza absoluta saiu de 94% em 1820 para 9,2% da população mundial em 2020. No mesmo período, a população cresceu mais de 8 vezes.

Em 1990, 29% da população mundial ainda não tinha acesso à energia elétrica. No último levantamento, esse índice reduziu-se para 13%.

Paralelamente ao acesso à energia e à erradicação da pobreza extrema, temos uma melhor alimentação. De 1961 até 2019, mundialmente houve um incremento de ingestão calórica diária de 26%. Em outras palavras: o mundo passou a se alimentar mais e melhor.

Podemos observar que a melhora das condições de existência decorre do processo de uso da razão para desenvolver mecanismos que auxiliam o homem no seu dia a dia.

Mas o que dizer dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis da Agenda 2030?

Nos últimos tempos grupos de virtuosos burocratas, preocupados com o bem-estar da sociedade, amparados nos mais nobres discursos, têm proposto algumas alterações na ordem social, em especial nos pilares energético e alimentar.

Tais pilares, quando acessíveis a todos, são a base para o desenvolvimento social e a existência de uma vida digna.

Recentemente, porém, temos observado uma investida gigantesca contra a produção de alimentos e a manutenção das matrizes energéticas.

O empenho europeu em garantir a Agenda 2030 levou o continente a atravessar um dos piores invernos modernos. O mais incrível é que, mesmo colhendo tais consequências das suas condutas, os burocratas buscam impor as mesmas pautas ao redor do mundo.

Qual o resultado de se inviabilizar a produção agrícola em diversos países da União Europeia, com pedágios ambientais, expansão de áreas de proteção natural, licenças para produzir e compra forçado de terras para redução de gases do efeito estufa? Alimentos mais caros!

Qual o resultado de jogar pelo ralo sua segurança energética, convertendo matrizes a base de carvão e combustíveis fósseis em energia limpa? Falta de energia.

Sem energia para abastecer carros elétricos ou alimento suficiente para sua população, migração de indústrias para países com segurança energética, entre outros, a turma de Bruxelas insiste em propagar essa agenda pelo mundo.

Mas claro que o foco é garantir a erradicação da fome com insetos e o transporte de pessoas com carro elétrico. O resultado das duas condutas será o mesmo das anteriores: mais pobreza.

Preocupações como redução do consumo de proteína ou conversão da matriz energética deveriam ser as últimas dos supostos salvadores do mundo, pois em pleno século 21 ainda 46% da população mundial não possui saneamento básico.

Ao que parece as prioridades dessa ordem global não está melhorar as condições de vida, mas jogar a sociedade no abismo da miséria.

— André BEDIN Pirajá é advogado, produtor rural e fundador do Movimento Produtores Rurais Pela Liberdade.


Pesquisa:Internet

 

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