3 de dezembro de 2023


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BEDIN V.I.P.

GIANFRANCO BEDIN

 Gianfranco Bedin

Gianfranco BEDIN

Artigo

Discussão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Gianfranco BEDIN

Data de nasc.    24 de julho de 1945 (78 anos)

Local de nasc.    Majano, Itália

Nacionalidade    italiano

Altura    1,75 m

Informações profissionais
Clube atual    Aposentado
Posição    Meio Campo
Clubes profissionais
Anos    Clubes    Jogos e gol(o)s

1964-1974
1974-1978
1978-1979
1979-1980
1980-1981    Inter de Milão

Sampdoria
Varese
Livorno
Rondinella    310 (23)

112 (6)
21 (0)
27 (2)
19 (2)
Seleção nacional

1966-1972    Itália    6 (0)

Gianfranco BEDIN (nascido em 24 de julho de 1945) é um ex-futebolista italiano que jogou como um meio-campista defensivo. BEDIN começou sua carreira na Inter de Milão, jogando pelo time por uma década. Ele fazia parte do time que ganhou a Liga dos Campeões 1965.

Ele também jogou por Sampdoria, Varese, Livorno e Rondinella. A nível internacional, ele também jogou 6 jogos com a seleção italiana de futebol entre 1966 e 1972. [1] [2][3]

Carreira

Nascido em San Donà di Piave, BEDIN é lembrado principalmente pelo futebol que ele jogou na Inter de Milão, de 1964 a 1974, como membro da "Grande Inter" de Helenio Herrera.

Ele jogou 310 jogos pela Inter de Milão, ganhando três títulos da Serie A, a Liga dos Campeões e duas Copas Intercontinentais.

Mais tarde, ele também jogaria pela Sampdoria (1974-78), Varese (1978-79), Livorno (1979-80) e Rondinella (1980-81), antes de se aposentar em 1981.   

Na Seleção

BEDIN também representou a equipe nacional da Itália, fazendo 6 aparições entre 1966 e 1972, apesar de seu sucesso na Inter de Milão, ele nunca representou a Itália em um grande torneio internacional.

Estilo de Jogo

BEDIN era conhecido em particular por sua antecipação, resistência, marcação e capacidade de ler o jogo como meio-campista defensivo, o que permitiu que ele apoiasse os companheiros de equipe criativos e ofensivos.

BEDIN era um jogador moderno, ele também era capaz de começar o ataque depois de roubar a bola.

Títulos
Inter de Milão
Serie A : 1964-65, 1965-66 e 1970-71
Liga dos Campeões: 1964-65
Copa Intercontinental: 1964 e 1965

Tradução:Google
Pesquisa:Internet

 

 

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Gianfranco BEDIN 

Gianfranco BEDIN e Inter: uma história de amor e títulos que esteve perto de jamais acontecer


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Henrique Mathias

Henrique Mathias

por Henrique Mathias
Nos anos 1960, a chamada Grande Inter entrou para a história do futebol italiano como um dos times mais vitoriosos já montados na Velha Bota. No meio-campo, um jovem se tornaria fundamental para o funcionamento do esquema armado por Helenio Herrera: seu nome era Gianfranco BEDIN, cria da base nerazzurra. Entre sua estreia em uma partida da Coppa Italia, em junho de 1964, e sua despedida de Milão, em maio de 1974, foram 3629 dias de pura entrega, dedicação e amor ao clube que ele escolheu defender. Contudo, essa união quase não foi concretizada.

Nascido na pequena comuna de San Donà di Piave, na região de Veneza, em 1945, BEDIN começou a jogar futebol de maneira mais constante aos 10 anos de idade. Naquela época, ele ingressou numa escolinha local, que tinha uma parceria com a Juventus. O jovem BEDIN foi desenvolvendo seu jogo como um meia ofensivo e, dessa forma, adquiriu uma visão de jogo que o acompanharia no restante da carreira. Ainda como trequartista, Gianfranco esteve muito perto de ir jogar na Vecchia Signora, mas um episódio que mudaria o rumo de sua carreira e daria à Inter um dos principais volantes de sua história.

Poucos dias antes de viajar para Turim, onde iniciaria uma semana de testes na Juventus, um dirigente da Inter viajou até San Donà di Piave em busca de jovens talentos. Em sua excursão ao Vêneto, teve a oportunidade de assistir o talentoso trequartista do time local jogar e resolveu, no mesmo dia, conversar com sua família sobre levá-lo a Milão. Com uma oferta concreta, BEDIN declinou os testes na Juve e, assim, iniciou sua história na Beneamata.

BEDIN integrou a primavera da Inter por uma temporada, sempre treinando em sua posição de origem, embora seu físico e vitalidade já indicasse que o jogador poderia ser muito versátil. Para o duelo das quartas de final da Coppa Italia de 1963-64, contra o Torino, Helenio Herrera perdeu Carlo Tagnin lesionado. Para substitui-lo, resolveu fazer uma aposta ao utilizar o jovem BEDIN, que ainda nem tinha 19 anos, numa posição em que ele não estava habituado a ocupar.

BEDIN dominou o meio-campo da Inter por uma década (Arquivo/Inter)

Tagnin tinha uma função bastante específica dentro do estilo de jogo de Herrera. Era o jogador responsável por acompanhar todos os passos do regista do time rival: ou seja, era um carrapato grudado nos calcanhares do mais criativo dos adversários. Com a vitalidade própria de um jogador que tem fome de se provar, e mostrando muita inteligência em sua movimentação, BEDIN conseguiu impressionar o comandante na execução de um novo papel. Mesmo com uma derrota interista por 4 a 1, BEDIN ascendeu como um fenômeno para se transformar em titular na temporada seguinte.


Integrante do onze titular na segunda metade da temporada 1964-65, BEDIN foi uma das peças importantes para a conquista do scudetto, que ficou com os nerazzurri depois de uma disputa espetacular, rodada a rodada, com o Milan. Cada vez mais adaptado à função exigida por seu comandante, Gianfranco também  entendia que, como não era o jogador mais talentoso do meio para frente, poderia se destacar sendo parte da sustentação defensiva da Grande Inter. E assim foi: ainda em sua primeira temporada como titular, BEDIN teve uma das maiores atuações de sua carreira ao anular Mário Coluna, fiel escudeiro de Eusébio e craque do Benfica, na final da Copa dos Campeões de 1965.

Na temporada seguinte, o meia defensivo viveu o momento de real afirmação na carreira. Foi titular em 28 das 34 rodadas do Campeonato Italiano, e marcou cinco gols nessa campanha – esta viria a ser sua melhor marca em uma única época. De quebra, a Inter conquistou uma vez mais a Serie A, ao vencer a Lazio por 4 a 1 na penúltima rodada. Com as exibições de destaque na temporada, o ano de 1966 rendeu ainda a BEDIN outro momento marcante na carreira: a primeira convocação para a Squadra Azzurra. O vêneto estreou com a camisa da Itália com uma vitória por 1 a 0 num amistoso contra a Áustria, em Milão.

Apesar do sucesso com a Grande Inter e de ter integrado a seleção do campeonato na temporada de 1965-66, BEDIN não voltaria a receber chances na Nazionale até 1971. A concorrência era muito forte e jogadores como Romano Fogli, Giovanni Lodetti, Pierluigi Cera e Giacomo Bulgarelli estavam à frente na hierarquia da seleção italiana – comandada por Edmondo Fabbri até a Copa do Mundo de 1966 e por Ferruccio Valcareggi, depois.



Formado como meia ofensivo, BEDIN foi recuado e se tornou um dos principais volantes da história da Inter (Colorsphoto)


Entretanto, BEDIN continuava sua trajetória de sucesso na Inter a todo vapor. O volante foi novamente titular em quase toda campanha do time no Campeonato Italiano de 1966-67, o qual a Beneamata deixou escapar na última rodada. O scudetto evanesceu quando a equipe perdeu por 1 a 0 para o Mantova, com direito a frango do goleiro Giuliano Sarti, e a Juventus triunfou, sacramentando a ultrapassagem e a volta ao topo.

Na Copa dos Campeões daquele ano, os comandados de Helenio Herrera fizeram outra grande campanha e BEDIN também se destacou. O meia defensivo adicionou outra excelente exibição ao currículo quando a Inter encarou o Real Madrid nas quartas de final: na vitória por 2 a 0 no Santiago Bernabéu, Gianfranco anulou um experientíssimo Paco Gento. Ao fim da campanha, a Beneamata acabaria perdendo a decisão para o Celtic, por 2 a 1, e o vice-campeonato foi considerado o canto do cisne da Grande Inter.

Após a saída de Herrera, BEDIN enfrentou temporadas difíceis, perdendo a condição de titular em muitos momentos e tendo que se adaptar ao novo momento do clube. O jogador voltou a recuperar a titularidade para valer na temporada 1970-71, quando Giovanni Invernizzi assumiu o comando técnico da Inter e confiou a Gianfranco a responsabilidade de ser seu ajudante dentro de campo. No campeonato daquela temporada, que consagrou a Beneamata outra vez campeã depois de três anos, BEDIN começou jogando em 28 partidas e a Beneamata só perdeu uma delas.

Com Invernizzi no comando, BEDIN continuou a ser responsável pelo regista adversário, mas como os integrantes de outras escolas do futebol mundial mapeavam o catenaccio italiano, o ídolo interista precisava cobrir uma área cada vez maior do campo. Isso ficou evidenciado na última final europeia que o vêneto disputou com a camisa da Inter: a decisão da Copa dos Campeões de 1972, quando a equipe nerazzurra foi derrotada por 2 a 0 pelo Ajax de Johan Cruyff, que teve uma das atuações mais emblemáticas da história da competição.



Na parte final da carreira, BEDIN também foi capitão da Samp (Wikipedia)


Em 1974, o jogador deixou a Inter e foi jogar na Sampdoria. No novo momento da carreira, trabalhou em uma função mais próxima à que esteve habituado quando ainda era um menino, com mais liberdade para atacar. O clube de Gênova vivia anos duros e, distante do glamour de Milão e das glórias que a equipe lombarda lhe proporcionava, BEDIN estava imerso numa realidade bem distinta da que se acostumou a encarar em sua década áurea pela Beneamata. O meia auxiliou o clube a escapar do rebaixamento por duas temporadas consecutivas, mas em 1976-77 a queda acabou sendo inevitável.

BEDIN ficou no clube da Ligúria e disputou a Serie B Italiana na temporada seguinte, sendo titular em 35 partidas. Contudo, a Sampdoria não conseguiu o acesso e o meia encerrou sua trajetória no clube com 125 partidas disputadas e oito gols marcados. Acabou abrindo espaço para a renovação feita pelo presidente Paolo Mantovani, que arquitetou o time que fez a Samp viver sua era de ouro nos anos posteriores.

Enquanto a Sampdoria se reencontrava, BEDIN passou por Varese, Livorno e Rondinella, mas não obteve muito sucesso nas divisões inferiores. O meio-campista pendurou as chuteiras em 1981, como exemplo de atleta que soube se adaptar às necessidades da equipe que defendia e que, também por isso, construiu uma carreira vitoriosa. Depois de se aposentar, BEDIN ocupou cargos nas divisões de base da Inter e, entre 2012 e 2014, foi auxiliar técnico da equipe principal nerazzurra.

Gianfranco BEDIN 

Nascimento: 24 de julho 1945, em San Donà di Piave, Itália
Posição: meio-campista
Clubes como jogador: Inter (1964-1974), Sampdoria (1974-1978), Varese (1978-1979), Livorno (1979-1980), Rondinella (1980-1981)
Títulos como jogador: Serie A (1965, 1966, 1971), Copa dos Campeões (1965), Copa Intercontinental (1965)


Seleção italiana: 6 jogos


Tradução;Google
Pesquisa:Internet

 

 

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Bedin, a vida de meio-campista"Quando marquei Pelé e Rivera"

Número 4 do Inter, agora observador em nome de Mourinho

.MILÃO, 6 de agosto de 2009 - Outro chute: "Marcamos homem-a-homem: 2 em 11, 5 em 9, 3 em 7. No dia 6 ele estava livre." E a 4ª? "Os 4 foram para os 10. Matemático". Gianfranco BEDIN, nascido em 1945, de San Donà di Piave, no Vêneto. Um grande "quatro" - às vezes "oito" - do Inter, entre Tagnin e Bertini, e antes de Oriali. Se BEDIN tivesse nascido em 55, Ligabue teria dedicado a ele a música sobre o meio-campista, que está sempre lá no meio para recuperar bolas.


MARCAÇÕES — "Marquei o Pelé, em duas ocasiões contra o Santos. Nos derbies eu tomava Rivera. Na final da Taça dos Campeões Europeus de 65, frente ao Benfica, agarrei-me ao Eusébio, mas ele era avançado. Tomei Netzer contra o Borussia em San Siro, não na lata de 7 a 1 na cabeça de Boninsegna. Contra a Juve, eu estava quente na esteira do Haller. Acompanhei muitos fenômenos." Melhor? "Pelé. Fora de competição. Um que fez a bola desaparecer para nunca mais enfrentá-lo. Nesses dois jogos mais de uma vez eu me perguntei: "Ah, bom, ele me pulou, mas cadê a bola?". Na Itália, o número um foi Gianni Rivera." Que reclamou das carícias de BEDIN. "O Gianni não aguentou ser tocado e eu estava em cima dele, 'puxando' a camisa dele. Não o magoei: belisquei-o, deixei-o nervoso e ele perdeu a lucidez." Truques e antecipações. Voz do verbo antecipar: "Todo meio-campista sabe que a melhor maneira de roubar uma bola é chegar um momento antes". Ao marcar por marcar, BEDIN ganhou três títulos da liga, uma Copa da Europa e uma Copa Intercontinental.


BARACCHE — Não há mais os "quatro" do passado. "A forma de jogar mudou, hoje marcamos em zonas. É raro você ficar com um adversário." A tática não explica tudo, porém. "Não, tem a ver com fome. Viemos da pobreza e o futebol era a única forma de sair dos guetos. Em San Donà eu morava em uma favela, "Mauthausen", chamavam-lhe. Se chovesse, o telhado não era suficiente, era necessário um guarda-chuva. Quando eu era menino, trabalhava como pedreiro na fábrica de cadeiras de rodas: quanto mais rodas eu montava, mais dinheiro eu trazia para casa. O futebol era a única chance de escapar. Muitos jogadores saíram da minha área. Cereser e Salvori, para citar dois que cresceram comigo. Nos oratórios brincávamos até à exaustão, muitas vezes descalços para não estragar o único par de sapatos que precisávamos para nos locomovermos. Hoje as crianças vão para escolas de futebol, têm playstation e celulares. Motivações diferentes, outras opções. Estávamos possuídos por um desejo feroz de chegar. Eu teria perseguido meus números 'dez' em todos os lugares: para o banheiro, para a casa."
SEGUROS — "Quando parei de jogar, me joguei na política, como meu amigo Facchetti. Agente dos Ras, eu segurava jogadores de futebol. Eu tinha 45.2005 na carteira, Rummenigge o primeiro. Estudei, fiz o ensino médio aos <> anos. Fechei a agência em <> porque o jogo tinha ficado pesado. Esses números são insustentáveis para mim."


OUTRO PELÉ — "Então me joguei de cabeça no futebol. Sou observador do Inter, observo os adversários e escrevo relatórios que acabam nas mãos dos colaboradores de Mourinho. De vez em quando vejo torneios juvenis. Nos últimos dias estive no Campeonato da Europa de Sub-19 na Ucrânia, notei muitos caras interessantes na Sérvia." Sua mais bela descoberta? "Pelé". Ainda? "Estou falando do português Pelé, lançado pelo Inter há dois anos. O meio-campista". De um Pelé para o outro, a vida é marcada como homem. Esta é a lição de BEDIN, número quatro para sempre


Sebastiano Vernazza
(colaborou Alberto Francescut


Tradução:Google
Pesquisa:Internet

 

 


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Gianfranco Bedin-Inter de Milão

Futebol - Copa Anglo-Italiana de 1971 - Crystal Palace 1 Inter de Milão 1


Inters Gianfranco BEDIN faz passe em Selhurst Park


COMENTÁRIOS DOS EDITORES


Nesta impressão da Colorsport Images, somos transportados de volta à emocionante partida da Copa Anglo-Italiana de 1971 entre Crystal Palace e Inter de Milão em Selhurst Park. A imagem captura lindamente Gianfranco BEDIN, uma figura proeminente na escalação do Inter de Milão, enquanto ele executa um passe preciso com habilidade. A elegância e delicadeza de BEDIN em campo são evidentes através de sua postura equilibrada e expressão focada. A intensidade do jogo é palpável neste instantâneo; resume a competição acirrada entre dois clubes de futebol renomados que disputam a vitória. Enquanto os espectadores assistem ansiosamente das arquibancadas, BEDIN se torna um símbolo da determinação do Inter de Milão em vencer o adversário. A Colorsport Images preservou com maestria este momento icônico da história do futebol com clareza impecável e atenção aos detalhes. Através de suas lentes, eles imortalizaram não apenas BEDIN, mas também a paixão e o entusiasmo que cercam os esportes profissionais. Esta estampa serve como uma prova do brilhantismo individual e do esforço da equipe no mundo do futebol. Lembra-nos como o desporto pode unir pessoas através de fronteiras, culturas e línguas – criando momentos inesquecíveis que transcendem o tempo. Quer você seja um torcedor ávido ou simplesmente aprecie a arte em movimento, esta peça notável irá, sem dúvida, cativar sua imaginação ao mesmo tempo em que presta homenagem a um dos ícones do futebol mais célebres da Itália - Gianfranco BEDIN.


Tradutor:Google
Pesquisa:Internet



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 Ele sempre marcou o adversário mais forte

22 de agosto de 2022

«A minha função era marcar o adversário mais forte, pessoas como Rivera, Eusébio, Pelè, Sivori…» «Adorei e amo o futebol, para mim a educação e o respeito foram fundamentais para o crescimento interno»

Os meio-campistas nascem ou são feitos? Gianfranco BEDIN, de San Donà di Piave, sabe a resposta. Tendo começado como atacante, passou a atuar como meio-campista a mando de Helenio Herrera. O “Mago” , aliás, teve que substituir Tagnin em uma função tão delicada e por tentativa e erro (até mesmo Domenghini e Peirò) decidiu atribuir o número 4 àquele jovem da equipe Primavera que corria como um louco. E assim BEDIN colecionou grandes vitórias (títulos de ligas, Copas dos Campeões e Copas Intercontinentais) e grandes adversários (Rivera, Eusébio, Di Stéfano, Sivori, Pelé e Neeskens). Muito trabalho…

No Inter

“Claro que naquela época o meio-campista era o marcador do meio-campista adversário, o jogador mais forte, com a função de anulá-lo”.

Então, os meio-campistas nascem ou são feitos?

«Eu me tornei um. O treinador viu certas características em mim, uma ótima corrida por exemplo, e no final, de atacante me encontrei no meio-campo, marcando."

Tanto sacrifício e pouco reconhecimento…

«Mas sempre foi assim. Naturalmente o atacante, o meio-campista, o meia-atacante sempre faz mais sucesso que os outros, porque ele marca, a imprensa o elogia, o público precisa de alguém com quem se identificar. Na nossa época, Facchetti saiu um pouco do caminho, mas só porque marcou muitos gols para um zagueiro. No entanto, nunca me incomodou ver meus companheiros de equipe nas manchetes."

Seus desafios com Rivera.....

 

Em adesivos e com o “Feiticeiro” Herrera

«Definitivamente um dos adversários mais difíceis de marcar. Jogava sempre com a cabeça erguida e quando pegava a bola era impossível tirá-la dele. Sempre tive que estar concentrado, antecipar e incomodar, tocar nele... Quando você tocava neles, jogadores como Rivera se distraíam, se rebelavam, protestavam e não seguiam mais a bola. O mesmo tratamento para Pelé e Eusébio."

Generosidade e maldade…

«Alt: generoso sim, malvado não. Fui expulso, mas por protesto contra o árbitro, nunca por jogo violento. Toquei, segurei pela camisa, fiz você sentir o hálito no pescoço, mas nunca de forma deslizante, nunca para machucar. Minha força e destreza física me permitiram antecipar, uma das minhas melhores qualidades. Talvez seja por isso que minhas intervenções nunca foram violentas.

 

"

BEDIN na seleção nacional

E os objetivos?

«No final penso que marquei cerca de trinta golos em todos os campeonatos que disputei».

Do que você se lembra com mais carinho?

«Num dérbi que vencemos por 2-1. Suarez me passa a bola, Cesare Maldini tenta me atacar e eu contra-ataco no canto superior a 25 metros. Prazer duplo: grande gol e vitória contra o Milan."

O que você diz do seu “colega” Lodetti?

«Um rapaz honesto, excelente jogador, inteligente em campo, deu geometria à equipa. Uma peça fundamental daquela Milão. Um grande meio-campista, mas acima de tudo um homem muito inteligente”.

Tem-se a impressão de que a função de meio-campista era como um “baú do tesouro” onde, durante cerca de vinte anos, foi guardado o segredo do futebol do passado, feito de grandes lutas, grandes batalhas, mas também de um grande respeito e grande lealdade dentro e fora do campo.

BEDIN na área de Varese

"Boa impressão. Naquela época, lembro-me, falávamos muitas vezes, com Lodetti, com Bertini, sobre aquela camisa 4 e o orgulho com que a usávamos. Tínhamos orgulho de sermos meio-campistas e lutamos todos os dias por essa camisa e por esse número 4”.

 

Do San Donà di Piave ao Inter, como aconteceu?

"Por acaso. Joguei em um time local, uma espécie de time juvenil preto e branco. Na verdade, eu estava prestes a me mudar para a Juventus, mas o doutor Cappelli passou por aqui para ver esse jogo. No mesmo dia ele veio me visitar com meu presidente para testar o terreno, para saber se eu estava feliz em ir para o Inter. Quem sabe se eu tivesse ido para a Juventus não teria feito a carreira que tive nos Nerazzurri."

Seu relacionamento com Herrera?

«Desde que consegui o número 4, ele teve grandes exigências. Não só tive que marcar o adversário mais forte para quebrar o jogo do outro time, mas também me recuperar e preparar. Ele acreditou e eu acreditei muito também, porque naquele momento, no momento em que comecei a bola novamente, eu era o homem a mais do time. Herrera se importou muito com isso e talvez naquele mosaico eu fosse a última peça que faltava para completá-lo."



BEDIN (em pé, terceiro a partir da esquerda) capitão da Sampdoria 1975-'76

Exaltar a forma de jogo do Inter baseada no contra-ataque?

"Exato. Porque era quase impossível para os Riveras, os Sivoris, os Pelés, os Eusebios, os Di Stefanos, depois de perderem a bola, tentarem me perseguir e Herrera repetia isso muitas vezes para mim."

O que é o futebol para BEDIN?

«Adorei e adoro este desporto mais do que qualquer outra coisa. Para mim foi fundamental, em termos de amadurecimento, crescimento interior, educação e respeito. Venho de uma família muito pobre, o futebol tem me permitido ganhar um bom dinheiro, sustentar a mim e à minha família, apesar disso sempre o vi como uma paixão e não como uma fonte de renda. Chorei pelo futebol e ainda choro, deve significar alguma coisa."

Sempre pronto a se sacrificar pelos outros…

«Vou te contar uma coisa. Gostava de correr, de marcar, enfim de ser meio-campista e acho que foi o mesmo com os outros que citamos. Não senti sacrifício, mas satisfação. Pegar aquela bola, chutar aquela bola, até mostrar uma certa força foi uma alegria e fiz isso porque me deu prazer”.


25 de maio de 1980, Foggia - Livorno 2-0. Aqui estão os onze amaranto, em pé, a partir da esquerda: Bertolini, Vernacchia, Martelli, Venturini, Cappelletti, BEDIN. Agachados, sempre pela esquerda: Petrangeli, Tormen, Azzali, Barducci e Piccini

O que você levou desse papel para sua vida cotidiana?

«Respeito, correção, educação, lealdade, amizade, grupo. Coisas que eu também trouxe para a família."

Arrependimentos?

«Um pouco, o de não ter sido treinador. Por outro lado, comecei com seguros e para mim correu bem. Fui observador em tempo integral do Inter e estou feliz."

Fonte: Histórias de Futebol

Tradução:Google

Pesquisa:Internet

 

 

 

 

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Gianfranco BEDIN (1974-1978)meio-campista


 Postado em 21/12/2016, 21h57          
Proveniência Gênova - Marassi

BEDIN, a vida como meio-campista: "Quando marquei Pelé e Rivera"


MILÃO, 6 de agosto de 2009 - Outro futebol: "Ele se marcou como um homem: o 2 no 11, o 5 no 9, o 3 no 7. O 6 era o líbero » E o 4? «O 4 foi para o 10. Matemática". Gianfranco Bedin, nascido em 1945, natural de San Donà di Piave, no Vêneto. Um grande “quatro” – às vezes “oito” – do Inter, entre Tagnin e Bertini, e antes de Oriali. Se BEDIN tivesse nascido em 1955, Ligabue teria dedicado a ele a música do meio-campista, que está sempre no meio para recuperar bolas.

MARCAÇÕES — "Marquei o Pelé em duas ocasiões contra o Santos. Nos clássicos escolhi o Rivera. Na final da Copa dos Campeões de 65, contra o Benfica, fiquei com o Eusébio, que, no entanto, era atacante. Escolhi o Netzer contra o Borussia, no San Siro, não na vitória por 7 a 1 sobre o Boninsegna. Contra a Juventus segui Haller. Acompanhei alguns fenômenos." O melhor? "Pelé. Fora de competição. Alguém que fez a bola desaparecer para que eu nunca mais o enfrentasse. Nesses dois jogos, mais de uma vez me perguntei: "Tudo bem, ele pulou em mim, mas cadê a bola?". Na Itália, o número um deles foi Gianni Rivera." Que reclamou das carícias de BEDIN. "Gianni não suportava ser tocado e eu estava em cima dele, 'puxando' sua camisa. Não o machuquei: belisquei-o, deixei-o nervoso e ele perdeu a clareza." Truques e avanços. Voz do verbo antecipar: “Todo meio-campista sabe que a melhor forma de roubar uma bola é chegar um pouco mais cedo”. Marcando por marcação, BEDIN conquistou três títulos da Liga, uma Copa dos Campeões e uma Copa Intercontinental.


SHALS — Já não existem os “quatro” do passado. “A forma de jogar mudou, hoje marcamos por zona. É raro ficarmos colados a um adversário”. No entanto, as táticas não explicam tudo. "Não, é uma questão de fome. Viemos da pobreza e o futebol era a única forma de sair dos guetos. Em San Donà eu morava em uma favela, "Mauthausen", como chamavam. Se chovesse, o telhado não bastava. , nós ele queria um guarda-chuva. Quando menino, fui trabalhar como operário na fábrica de carrinhos de bebê: quanto mais rodas eu colocava, mais dinheiro eu levava para casa. O futebol era a única possibilidade de fuga. Muitos jogadores vieram de minha área. Cereser e Salvori, para citar dois que cresceram comigo. Nos oratórios brincávamos até a exaustão, muitas vezes descalços para não estragar o único par de sapatos que precisávamos para circular. Hoje as crianças vão para escolinhas de futebol, eles têm playstations e celulares Motivações diferentes, outras opções. Estávamos possuídos por uma vontade feroz de chegar. Eu teria perseguido meu número “dez” em todos os lugares: no banheiro, em casa.”

SEGURO — "Parei de jogar, me joguei no seguro, como meu amigo Facchetti. Agente Ras, fiz seguro de jogadores de futebol. Acabei ficando com mil e quinhentos na carteira, Rummenigge o primeiro. Estudei, fiz o ensino médio aos 45 anos .Fechei a agência em 2005 porque as coisas ficaram difíceis. Números insustentáveis ​​para mim."

OUTRO PELE' — "Então voltei ao futebol de cabeça. Trabalho como observador do Inter, observo os adversários e escrevo reportagens que vão parar nas mãos dos colaboradores de Mourinho. De vez em quando vejo torneios juvenis. Nos últimos tempos Nos últimos dias em que estive no Campeonato da Europa Sub-19 na Ucrânia, reparei em muitos jovens interessantes na Sérvia." Sua melhor descoberta? “Pelé.” Ainda? "Estou falando do português Pelé, lançado pelo Inter há dois anos. O meio-campista." De um Pelé para outro, a vida fica marcada como homem. Esta é a lição de BEDIN, número quatro para sempre.

https://it.wikipedia.org/wiki/Gianfranco_BEDIN

Tradução:Google
Pesquisa:Internet

 

 

 

 

 

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Carreira de Gianfranco BEDIN 

Gianfranco BEDIN foi um futebolista italiano que começou sua carreira nas categorias de base do Inter . Depois de demonstrar grande talento e determinação, foi promovido ao time titular da temporada 1963/64, estreando na Copa da Itália . Embora ele tenha jogado apenas uma partida naquela temporada, seu talento e motivação impressionaram treinadores e fãs.

Na temporada seguinte, 1964/65, BEDIN teve mais oportunidades de jogar. Disputou 14 partidas na Série A , marcando 4 gols importantes pelo Inter . Também fez suas primeiras aparições na Liga dos Campeões da UEFA , disputando 3 partidas. Na Copa da Itália disputou 2 partidas, marcando mais um gol. Seu desempenho mostrou que ele era um jogador promissor e capaz de fazer a diferença em campo.

Em 1965/66, BEDIN continuou a mostrar seu talento na Série A. Ele disputou 30 partidas, marcando 5 gols e se mostrando um atacante perigoso. Ele também continuou jogando na Liga dos Campeões da UEFA , disputando 6 partidas. Na Copa da Itália , fez uma aparição e contribuiu com um gol. Sua temporada impressionante foi coroada por duas partidas no Intercontinental, provando seu valor até mesmo em competições internacionais de alto nível.

Na temporada seguinte, em 1966/67, BEDIN consolidou sua posição no Inter . Disputou 23 partidas na Série A , marcando 2 gols e demonstrando mais uma vez seu talento ofensivo. Também teve papel fundamental na Liga dos Campeões da UEFA , disputando 8 partidas. Na Copa da Itália , disputou uma partida e continuou demonstrando sua capacidade de contribuir com o time.

Em 1967/68, BEDIN teve mais uma temporada sólida no Inter . Disputou 14 partidas na Série A , marcando 2 gols e demonstrando consistência em contribuir com o time. Também teve sucesso na Copa da Itália , disputando 7 partidas e marcando um gol importante. Sua influência na equipe foi evidente e ele se mostrou um jogador de grande valor para o Inter .

A temporada seguinte, 1968/69, foi um pouco mais complicada para BEDIN. Devido a algumas lesões, ele só conseguiu disputar 16 partidas na Série A. Porém, ele se mostrou um jogador determinado, recebendo o cartão amarelo. Na Copa da Itália disputou 2 partidas, demonstrando mais uma vez sua capacidade de contribuir com a equipe apesar das dificuldades.

Em 1969/70, BEDIN continuou a demonstrar a sua tenacidade e vontade de lutar pelo sucesso. Disputou 28 partidas na Série A , mostrando sua versatilidade como jogador de futebol. Na Copa da Itália disputou 6 partidas e também obteve sucesso na Copa Inter -Cidades com Feiras, disputando 7 partidas. A sua dedicação e empenho foram mais uma vez apreciados por treinadores e adeptos.

Na temporada seguinte, em 1970/71, BEDIN continuou a desempenhar um papel importante no Inter . Disputou 23 partidas na Série A , marcando 1 gol e demonstrando consistência na contribuição ao time. Seu comprometimento foi um fator chave para o sucesso do Inter naquela temporada.

Em 1971/72, BEDIN fez uma de suas melhores temporadas no Inter . Disputou 26 partidas na Série A , marcando 3 gols e demonstrando sua capacidade ofensiva em campo. Também teve papel fundamental na Liga dos Campeões da UEFA , disputando 8 partidas. Na Copa da Itália , disputou 10 partidas, contribuindo para o time com suas habilidades técnicas e táticas.

Em 1972/73, BEDIN continuou a jogar em alto nível no Inter . Disputou 26 partidas na Série A , marcando 1 gol e mostrando sua versatilidade como jogador de futebol. Também desempenhou papel importante na Liga dos Campeões da UEFA , disputando 5 partidas e marcando um gol. Na Copa da Itália , disputou 8 partidas, demonstrando mais uma vez sua importância para o time.

Em 1973/74, BEDIN decidiu assumir um novo desafio e transferiu-se para o Inter . Nesta temporada, disputou 25 partidas na Série A , marcando 2 gols e demonstrando consistência em campo. Ele também teve a oportunidade de disputar a Liga Europa, disputando 2 partidas e recebendo cartão amarelo. Na Copa da Itália , disputou 7 partidas, demonstrando mais uma vez sua determinação e capacidade de contribuir com o time.

Em 1974/75, BEDIN teve mais uma temporada sólida no Inter . Disputou 26 partidas na Série A , marcando 2 gols e demonstrando consistência em campo. Ele continuou a demonstrar sua importância para a equipe e seu valor como jogador.

Em 1975/76, BEDIN disputou sua última temporada no Inter . Disputou 23 partidas na Série A , demonstrando mais uma vez sua experiência e habilidade em campo. Na Copa da Itália , disputou 9 partidas e contribuiu com um gol. Encerrou a carreira no Inter com forte impacto no time e reputação de jogador de futebol confiável e talentoso.

Após a experiência no Inter , BEDIN teve a oportunidade de jogar pelo Varese na temporada 1978/79. Disputou 21 partidas na Série B , provando que ainda é um jogador talentoso e valioso.

Gianfranco BEDIN foi um jogador de futebol de sucesso que jogou com grande determinação e talento em vários times italianos. Demonstrou consistência e versatilidade em campo e deixou uma marca indelével na história do futebol italiano. Sua carreira foi caracterizada por inúmeros sucessos e contribuições significativas para os times em que jogou.


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Gianfranco BEDIN

Gianfranco BEDIN: o orgulho do meio-campista

«A minha função era marcar o adversário mais forte, pessoas como Rivera, Eusébio, Pelè, Sivori…» «Adorei e amo o futebol, para mim a educação e o respeito foram fundamentais para o crescimento interno»


Os meio-campistas nascem ou são feitos? Gianfranco BEDIN, de San Dona di Piave, sabe a resposta. Tendo começado como atacante, passou a atuar como meio-campista a mando de Helenio Herrera. O “Feiticeiro”, aliás, teve que substituir Tagnin numa função tão delicada e por tentativa e erro (até Domenghini e Peirò) decidiu atribuir o número 4 àquele menino Primavera que corria como um louco. E assim BEDIN colecionou grandes vitórias (títulos de ligas, Copas dos Campeões e Intercontinentais) e grandes adversários (Rivera, Eusébio, Di Stefano, Sivori, Pelé e Neeskens). Muito trabalho...
" Claro que há quarenta anos o médio era o marcador do médio adversário, o jogador mais forte, com a missão de anulá-lo ."


Então, os meio-campistas nascem ou são feitos?


« Eu me tornei um. O treinador viu em mim certas características, uma ótima corrida por exemplo, e no final, de atacante me encontrei no meio-campo, marcando ”.
Tanto sacrifício e pouco reconhecimento...
« Mas sempre foi assim. Naturalmente o atacante, o meio-campista, o meia-atacante sempre faz mais sucesso que os outros, porque ele marca, a imprensa o elogia, o público precisa de alguém com quem se identificar. Na nossa época, Facchetti saiu um pouco do caminho, mas só porque marcou muitos gols para um zagueiro. No entanto, nunca me incomodou ver meus companheiros de equipe na primeira página ”.


Seus desafios com Rivera…


« Definitivamente um dos adversários mais difíceis de marcar. Jogava sempre com a cabeça erguida e quando pegava a bola era impossível tirá-la dele. Sempre tive que estar concentrado, antecipar e incomodar, tocar nele... Quando você tocava neles, jogadores como Rivera se distraíam, se rebelavam, protestavam e não seguiam mais a bola. O mesmo tratamento para Pelé e Eusébio .”
Generosidade e maldade…
« Alt: generoso sim, malvado não. Fui expulso, mas por protesto contra o árbitro, nunca por jogo violento. Toquei, segurei pela camisa, fiz você sentir o hálito no pescoço, mas nunca de forma deslizante, nunca para machucar. Minha força e destreza física me permitiram antecipar, uma das minhas melhores qualidades. Talvez seja por isso que minhas intervenções nunca foram violentas .”


E os objetivos?


" Acho que marquei cerca de trinta gols em todos os campeonatos que disputei ".
Do que você se lembra com mais carinho?
« Num clássico vencemos por 2-1. Suarez me passa a bola, Cesare Maldini tenta me atacar e eu contra-ataco no canto superior a 25 metros. Prazer duplo: grande gol e vitória contra o Milan ."


O que você diz do seu “colega” Lodetti?


« Rapaz honesto, excelente jogador, inteligente em campo, deu geometria à equipa. Uma peça fundamental daquela Milão. Um grande meio-campista, mas acima de tudo um homem muito inteligente ”.

Tem-se a impressão de que a função de meio-campista era como um “baú do tesouro” onde, durante cerca de vinte anos, foi guardado o segredo do futebol do passado, feito de grandes lutas, grandes batalhas, mas também de um grande respeito e grande lealdade dentro e fora do campo...
« Uma impressão perfeita. Naquela época, lembro-me, falávamos muitas vezes, com Lodetti, com Bertini, sobre aquela camisa 4 e o orgulho com que a usávamos. Tínhamos orgulho de sermos meio-campistas e lutamos todos os dias por essa camisa e por esse número 4 ”


Do San Donà di Piave ao Inter, como aconteceu?


« Por acaso. Joguei em um time local, uma espécie de time juvenil preto e branco. Na verdade, eu estava prestes a me mudar para a Juventus, mas o doutor Cappelli passou por aqui para ver esse jogo. No mesmo dia ele veio me visitar com meu presidente para testar o terreno, para saber se eu estava feliz em ir para o Inter. Quem sabe se eu tivesse ido para a Juventus não teria feito a carreira que tive nos Nerazzurri ."


Seu relacionamento com Herrera?


« A partir do momento em que consegui o número 4, houve grandes exigências. Não só tive que marcar o adversário mais forte para quebrar o jogo do outro time, mas também me recuperar e preparar. Ele acreditou e eu acreditei muito também, porque naquele momento, no momento em que comecei a bola novamente, eu era o homem a mais do time. Herrera se importou muito com isso e talvez naquele mosaico eu fosse a última peça que faltava para completá-lo ”.
Exaltar o módulo de jogo do Inter baseado no contra-ataque?
« Exatamente. Porque era quase impossível para os Riveras, os Sivoris, os Pelés, os Eusebios, os Di Stefanos, depois de perderem a bola, tentarem me perseguir e Herrera repetia isso muitas vezes para mim .


O que é o futebol para BEDIN?


« Adorei e amo este esporte mais do que qualquer outra coisa. Para mim foi fundamental, em termos de amadurecimento, crescimento interior, educação e respeito. Venho de uma família muito pobre, o futebol tem me permitido ganhar um bom dinheiro, sustentar a mim e à minha família, apesar disso sempre o vi como uma paixão e não como uma fonte de renda. Chorei pelo futebol e ainda choro, deve significar alguma coisa ”.
Sempre pronto a se sacrificar pelos outros...
« Vou te contar uma coisa. Gostava de correr, de marcar, enfim de ser meio-campista e acho que foi o mesmo com os outros que citamos. Não senti sacrifício, mas satisfação. Pegar aquela bola, chutar aquela bola, até mostrar uma certa força foi uma alegria e fiz isso porque me deu prazer ”.


O que você levou desse papel para sua vida cotidiana?


«Respeito, correção, educação, lealdade, amizade, grupo. Coisas que também trouxe para minha família ."


Arrependimentos?


« Um pouco, o de não ter sido treinador. Por outro lado, comecei com seguros e para mim correu bem. Hoje sou observador em tempo integral do Inter e estou feliz ”.


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Gianfranco BEDIN

Uma vida de meio-campista', uma ode aos jogadores do Inter

por Arthur Barcelos


“Uma vida de volante, a recuperar bolas, nascido sem pés habilidosos, um trabalhador que usa os pulmões. Uma vida de volante, com tarefas precisas, a cobrir certos espaços e jogar generosamente. Ali, sempre ali, ali no meio, enquanto o fôlego durar, ficar ali.

Uma vida de volante, de quem sempre marca poucos gols, de quem deve dar a bola a quem finaliza o jogo. Uma vida de volante, a quem a natureza não deu o talento do atacante ou do camisa 10. Que pecado. Ali, sempre ali, ali no meio, enquanto o fôlego durar, ficar ali.

Uma vida de volante, daquele que se cansa primeiro, porque depois de ter dado tanto, deve sair e dar o seu lugar. Uma vida de volante, trabalhando como Oriali, anos de cansaço e carrinhos e, quem sabe, vencer o Mundial. Ali, sempre ali, ali no meio, enquanto o fôlego durar, ficar ali.”

Confira aqui a letra original.

Duas décadas atrás, Luciano Ligabue lançava “Una vita de mediano”, primeiro single do álbum Miss Mondo, hoje um dos seus maiores sucessos, especialmente pela conexão com o futebol. A música traz à memória Gabriele Oriali, volante de Inter e Fiorentina nos anos 1970 e 1980, campeão mundial em 1982 com a Itália. Na canção, ele é citado como exemplo de um jogador que não nasceu com um talento natural para o esporte e precisou trabalhar duro para ter sucesso.

Ligabue é membro de uma família associada à Resistência italiana e foi um conselheiro do Partido Comunista Italiano nos anos 1970. Luciano trabalhou com tudo e mais um pouco antes de fazer sucesso como cantor. Na canção, o compositor associa o trabalho exaustivo do volante (mediano, em italiano) ao dos trabalhadores comuns do dia a dia. Gente simples que precisa dar tudo de si para conseguir viver, sem depender de um pretenso talento inato.



Interista declarado e visitante recorrente da Pinetina, o cantor emiliano nunca escondeu a paixão pelo futebol e as influências do esporte no seu trabalho. Por isso, mais do que a referência a Oriali, a música também dá uma oportunidade de explorar a história dos volantes da Inter – equipe que tem uma dinastia de ídolos na posição. Desde a fundação do clube, em 1908, até os tempos atuais, os nerazzurri contaram com nomes de peso para exercer a função.

Tudo começou com Virgilio Fossati, um dos primeiros jogadores do clube. Fossati serviu como capitão, membro da comissão que tomava as decisões técnicas e táticas da equipe e também foi o primeiro interista a representar a seleção italiana. Titular do time que ganhou o primeiro scudetto nerazzurro, em 1910, está registrado na memória interista pelo trágico final de vida: abandonou a carreira futebolística para ir ao front da Primeira Guerra Mundial, morrendo em 1916.

Nos anos 1920 e 1930, Armando Castellazzi e Pietro Serantoni formaram o meio-campo da Inter, à época Ambrosiana por causa da lei racial e da repressão fascista. Os dois conquistaram o terceiro scudetto do clube, sendo que o primeiro foi campeão mundial com a seleção italiana em 1934 e o segundo em 1938. Serantoni ainda era considerado um dos maiores meio-campistas da época, justamente pela dedicação, que colocava acima do talento. Por sua vez, Castellazzi treinou a equipe que ganhou o quarto título nacional interista.

O legado teve continuidade com Aldo Campatelli, onipresente no meio-campo nerazzurro por mais de uma década, entre os anos 1930 e 1950. Já sob o comando de Helenio Herrera, Carlo Tagnin fez o seu nome com a partida da sua vida. O volante não teve uma grande carreira e nem mesmo era titular habitual da Grande Inter do Mago, mas foi o responsável por marcar Alfredo Di Stéfano na final da Copa dos Campeões de 1964, anulando o craque do Real Madrid.

Tagnin perdeu espaço por causa do jovem Gianfranco BEDIN, que surgiu como um fenômeno na formação de Herrera e foi titular do meio-campo azul e preto por uma década. Como o antecessor, anulou outro grande craque na final da Copa dos Campeões de 1965: o meia-atacante Eusébio. BEDIN também conquistou a Copa Intercontinental, no final daquele ano, e três scudetti.


Os irmãos Baresi: ambos foram bandeiras dos seus clubes (Getty)

Sua saída abriu espaço para Lele Oriali, outro produto da base interista que se tornaria ídolo. Durante a primeira parte de sua trajetória em Milão, Oriali jogou ao lado do baixinho Mario Bertini. Versátil, Gabriele cumpriu diversas funções em sacrifício pela equipe, mas em todos os lugares chamava atenção pela consistência e pela garra. Foi líder de uma era de vacas magras do clube, mas mesmo assim conquistou títulos importantes, como dois scudetti e duas copas nacionais. Lele ainda fez a alegria da torcida com seis gols contra o rival Milan.

Outros jogadores onipresentes no gramado do San Siro, que seguiram o legado de Oriali, foram Gianpiero Marini e Giuseppe Baresi – os dois, inclusive, jogaram com Lele no início de suas passagens pela Inter. O segundo deles mantém uma relação bastante especial com a Beneamata. Irmão mais velho de Franco, ídolo do Milan, Beppe jogou por 15 anos com a camisa nerazzurra e desde os anos 2000 trabalha no clube.

Baresi serviu como principal assistente de José Mourinho durante o Triplete e ajudou a revelar diversos talentos enquanto foi responsável pela base do clube. Bons exemplos de seu trabalho nos juniores do clube são Obafemi Martins, Goran Pandev, Leonardo Bonucci, Mario Balotelli e Davide Santon. Como jogador, conquistou duas Coppa Italia, uma Copa Uefa e dois scudetti – incluindo o “scudetto dos recordes”, sob o comando de Giovanni Trapattoni.

“Comecei como lateral, direito ou esquerdo, e zagueiro. Depois virei volante: uma função de que gostava mais, por participar mais do jogo, ainda que jogando em função dos outros. Sempre me pediam para marcar o adversário mais difícil e o fazia com grande satisfação. E até hoje sou um volante: devo trabalhar e decidir com humildade, sem olhar para trás”, declarou Baresi, sintetizando o trabalho do volante.

Os anos 1990 e 2000 também foram boas épocas para o meio-campo interista. Apesar da vida curta em Milão, Aron Winter, Zé Elias, Diego Simeone e Benoît Cauet formaram um setor bastante sólido para Ronaldo e Youri Djorkaeff fazerem a diferença no primeiro título da presidência de Massimo Moratti, a Copa da Uefa de 1998. Na mesma temporada, eles também foram importantes na campanha do vice-campeonato italiano, que culminou numa polêmica perda de scudetto para a Juventus.


Cambiasso e Zanetti comemoram um dos seus muitos títulos pela Inter (Getty Images)

Os italianos Luigi Di Biagio e Cristiano Zanetti também tiveram seus momentos no início do século, mas foram os argentinos Javier Zanetti e Esteban Cambiasso que realmente fizeram história no setor. Pupi é o jogador com mais partidas, temporadas e títulos com a Beneamata, além de eterno capitão interista. Zanetti abandonou a lateral para dar lugar a Maicon, com quem formou uma das parcerias mais marcantes na história do clube. Enquanto o brasileiro atacava, o argentino cobria suas costas e guarnecia o time ao lado do compatriota.

Cambiasso, por sua vez, foi o dono do meio-campo nerazzurro por uma década. El Cuchu dividiu espaço com Patrick Vieira e Thiago Motta, por vezes assumindo a braçadeira de capitão – o que aconteceu especialmente na temporada em que a dupla encerrou sua passagem pelo clube. Enquanto Zanetti hoje é vice-presidente, Cambiasso se prepara para ser treinador. Assistente da Colômbia de José Pékerman na Copa do Mundo de 2018, o ex-volante faz o curso da FIGC, em Coverciano.

Viúvos desde a saída da dupla, só hoje os torcedores interistas – incluindo Ligabue – começam a vislumbrar novos donos do setor. Atualmente, Beneamata conta com Radja Nainggolan, Marcelo Brozovic e Matías Vecino. O trio tem características diversas dos medianos de antigamente, mas são capazes de dar continuidade ao longo legado dos volantes nerazzurri.


Tradução:Google
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 Gianfranco Bedin

Gianfranco BEDIN

Gianfranco BEDIN

futebolista italiano / De Wikipedia, a enciclopédia livre
Federação Italiana de Futebol
Gianfranco BEDIN (nascido em 24 de julho de 1945) é um ex-futebolista italiano que jogou como um meio-campista defensivo. BEDIN começou sua carreira na Inter de Milão, jogando pelo time por uma década. Ele fazia parte do time que ganhou a Liga dos Campeões 1965.

Ele também jogou por Sampdoria, Varese, Livorno e Rondinella. A nível internacional, ele também jogou 6 jogos com a seleção italiana de futebol entre 1966 e 1972.  

Carreira


Nascido em San Donà di Piave, BEDIN é lembrado principalmente pelo futebol que ele jogou na Inter de Milão, de 1964 a 1974, como membro da "Grande Inter" de Helenio Herrera.

Ele jogou 310 jogos pela Inter de Milão, ganhando três títulos da Serie A, a Liga dos Campeões e duas Copas Intercontinentais.

Mais tarde, ele também jogaria pela Sampdoria (1974-78), Varese (1978-79), Livorno (1979-80) e Rondinella (1980-81), antes de se aposentar em 1981.    

Na Seleção


BEDIN também representou a equipe nacional da Itália, fazendo 6 aparições entre 1966 e 1972, apesar de seu sucesso na Inter de Milão, ele nunca representou a Itália em um grande torneio internacional.

Estilo de Jogo


BEDIN era conhecido em particular por sua antecipação, resistência, marcação e capacidade de ler o jogo como meio-campista defensivo, o que permitiu que ele apoiasse os companheiros de equipe criativos e ofensivos.

BEDIN era um jogador moderno, ele também era capaz de começar o ataque depois de roubar a bola.

Títulos


Inter de Milão
Serie A : 1964-65, 1965-66 e 1970-71
Liga dos Campeões: 1964-65
Copa Intercontinental: 1964 e 1965
Referências
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Tradução:Google
Pesquisa:Internet

Para a nossa postagem 5000 queriamos que fosse um marco no nosso Blog.
Depois de algumas hiposteses ficamos com o ex jogador de futebol Gianfranco BEDIN.
Ele é o BEDIN que mais aparece na MIDIA
Pedimos desculpa ao BEDIN se deixamos de postar alguma coisa importante de sua vida futebolistica.Não foi por falta de tentarmos, foi por falta de capacidade nossa. Mas estamos sempre a disposição para corrigirmos algum erro, ou colocarmos alguma observação é só entrar em contato. Bem que gostaríamos de colocar a sua História, que é o lema de nosso blog, com o nome de seus antepassados e de sua família, mas infelizmente  não conseguimos.
Queremos agradecer o nosso patrão DR.CELSO BEDIN, por permitir o uso dos computadores do Cartório e permitir que fizessempos pesquisas durante o horário de trabalho. Aos colegas que nunca deixaram a peteca cair, nos cobrindo durante as nossas faltas só tenho que agradecer MUITO OBRIGADO A TODOS.

Tentamos encontrar alguma foto do Gianfranco e só conseguimos uma fora do futebol.

 

Gianfranco Bedin— com Luci Ramba 

Gianfranco Bedin
— com Luci Ramba
 
IfItDoesntMatchAnyMedia
IfItDoesntMatchAnyMedia
1970 ca ITÁLIA - FUTEBOL Gianfranco BEDIN com sua esposa Mariagrazia
 





 

 

 

 




 

 

 

 

 

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