20 de janeiro de 2017

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BEDIN V.I.P.

BRIGITTE BEDIN


Brigitte BEDIN

09/03/2015 - Dia da Mulher: Igualdade no mercado de trabalho?
Autor: Roni Silva

 Desigualdade entre homem e mulher no mercado de trabalho, o tema parece antigo e desatualizado, mas é real e mais próximo do que imaginamos. As mulheres ainda ganham menos que os homens mesmo quando estão na mesma área e ocupam os mesmos cargos que os profissionais do sexo masculino.
Com uma simples análise do mercado de trabalho é possível constatar que as mulheres possuem competências para assumir qualquer posto de trabalho. Profissionais estão sujeitos a erros e acertos independentemente de seu gênero sexual.
O grande problema é quando a diferenciação entre homem e mulher é parte da cultura de uma nação. E no Brasil, assim como em outros países, as crianças já crescem vivenciando realidades diferentes, onde o menino obrigatoriamente brinca de carrinho, futebol, ou demais atividades com maior interação social e as meninas brincam de boneca e casinha como se elas estivessem destinadas apenas a isso.
Cenário brasileiro e Mercado de Trabalho para as Mulheres em 2015
Segundo dados de uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial, em um ranking que mostra a igualdade de gênero entre os países em 2014, o Brasil caiu nove posições em relação a 2013, ficando em 71º lugar. E não foram apenas os outros países que tiveram melhora e rebaixaram o Brasil, tivemos uma pequena queda na igualdade salarial e renda mensal estimada.
Segundo Brigitte BEDIN, Coordenadora Geral da Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade de Guarulhos (UnG),uma postura adequada para que as organizações diminuíssem a desigualdade social seria a de que “os profissionais fossem contratados pelo seu preparado e direcionados para a cultura da empresa, sendo assim, quem tivesse melhor capacitação e estivesse alinhado com as metas da empresa seria recrutado”.
BEDIN também acredita que as mulheres devam focar cada vez mais em suas qualidades: “o fato de hoje os números não serem favoráveis não significa que as portas estão fechadas, os altos índices de mulheres no ensino superior é prova disso, além de que, as mulheres são privilegiadas: o saber comunicar-se, a sensibilidade, o saber ouvir, a própria intuição feminina como fator determinante na tomada de decisões, enfim, ferramentas fundamentais na liderança e para quem deseja crescer no mercado de trabalho”, afirma.
É preciso entender que embora o processo seja mais lento que o esperado aos poucos as mulheres ganham seu espaço no mercado de trabalho, a exemplo, temos diversas profissionais com posições estratégicas em suas organizações: Carla Grasso economista e primeira brasileira a ocupar cargo de diretoria do FMI, Ana Paula Padrão e Natália Leite jornalistas que incentivam a educação por meio de projetos sociais, Bel Pesce jovem empreendedora que está entre as duas mulheres na lista dos “10 líderes brasileiros mais admirados pelos jovens” entre outras.
O problema é mundial
Embora a nossa realidade seja mais discutida e conhecida, a problemática da desigualdade das mulheres no mercado de trabalho é  mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, durante a premiação do Oscar neste ano a atriz Patrícia Arquette, vencedora da categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, levantou a temática durante o seu discurso e fez um apelo para que as mulheres se unissem mais e conquistassem a igualdade de direitos e equiparação salarial.
No último dia 28 de fevereiro, no encontro da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) o tema foi levantado por mulheres líderes de diversos países. As políticas de igualdade de gênero tiveram sua importância ressaltada neste encontro e as participantes concordaram que a criação de leis que asseguram a participação plena e igualitária das mulheres na tomada de decisão seria a ideal para diminuir a desigualdade na esfera política, além disso, estas ações devem se espalhar por toda as áreas sociais.

Pesquisa:Internet


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