21 de agosto de 2017

Postagem 1.955

BEDIN V.I.P.

PROF.DR. VALCINIR BEDIN



- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo


Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele  

Mudança no cabelo após os 40 vai além da cor 

Os fios brancos são mais grossos, volumosos e ressecados, e a cabeleira, antes lisa, pode ficar encaracolada 

MAGALY PRADO
- DO FOLHA INFORMAÇÕES 

Que muita coisa muda no corpo depois dos 40 todo mundo sabe. O que muitos desconhecem é que a cabeleira, além dos fios brancos, ganha um design diferente.
Se na juventude os fios eram ralos, na meia-idade eles nascem com mais volume. Se eram do tipo oleoso, chegam mais ressecados. Já a cabeleira antes lisa, escorrida pode virar ondulada. E os cabelos levemente encaracolados podem se transformar em crespos e rebeldes.
Todas essas mudanças são absolutamente normais e esperadas, pois os fios brancos chegam sempre mais grossos do que no passado e, em geral, com forma diferente.
Segundo o dermatologista e tricologista (especializado em cabelos) Walcinir BEDIN, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo, com o tempo a melanina (pigmento presente nos fios) vai deixando de ser produzida e é substituída por outra proteína que compõe o cabelo, a queratina. Ela é a responsável pelo novo aspecto do cabelo: mais grosso, seco, com textura mais áspera e liso, ondulado ou carapinha.
Os cabeleireiros completam: "O branco começa a nascer na frente e depois no alto da cabeça. Ou, ainda, pode começar pelas têmporas. Quando é encaracolado, parece uma mola de isqueiro. Para quem tem cabelo fino, ele vem um pouco mais grosso. Quando já é grosso, o branco vem poderoso! Muitas mulheres começam a brigar com o cabelo nessa fase. Os fios, às vezes, chegam a ser arrancados por elas", conta o cabeleireiro Ricardo Cassolari.
E, aos 60, 70 anos, outra surpresa! Os fios voltam a mudar. Dessa vez, eles nascem mais finos. "Com a idade, a secreção sebácea da pele como um todo diminui, e o cabelo, bem ou mal, é lubrificado pela secreção da própria pele", diz o dermatologista Maurício Mendonça, da Unifesp.
Além do envelhecimento, a hereditariedade é um fator que determina quando os fios brancos vão surgir. "A informação genética serve tanto para definir cor quanto para determinar o período da chegada do cabelo branco", diz BEDIN.
E saiba ainda que o estresse também embranquece a cabeça. Nesse caso, os brancos surgem "como consequência de uma disfunção nutricional provocada pelo desequilíbrio a que somos submetidos em fases de turbulência", diz a endocrinologista e nutróloga Vânia Assaly.
Doenças graves, hospitalizações prolongadas e permanência em UTI são algumas das situações traumáticas desgastantes que trazem cabelos brancos e rugas instantâneas, declarando o sofrimento da pessoa, diz a médica.
Mas a situação não é irremediável. "A cosmética evoluiu muito. Hoje pode-se, por exemplo, tingir apenas os brancos, não há necessidade de passar tinta no cabelo inteiro", diz Cassolari, alertando para o perigo de henas e xampus que lavam colorindo. "A hena engrossa e vai ressecar ainda mais o cabelo. É melhor usar o tonalizante, que veio para acabar com a hena, pois não se sabe ao certo o percentual químico que ela possui", diz.
Já os médicos detonam os produtos químicos em geral. "Por mais que as indústrias trabalhem para amenizar os efeitos, todos os produtos químicos agridem", diz BEDIN.

Pesquisa:Internet


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