3 de dezembro de 2013

Postagem 014 - RESUMO DAS PESQUISAS SOBRE BEDIN’S ATÉ 2013

Postagem 014


 SIGNIFICADO:
Duas hipóteses:
1)Bad In - do Anglo-Saxão – que traduzido literalmente  seria RUIM por DENTRO
2)Bada in - do dialeto VENETO que a tradução seria, Bada beterraba e in pequena. Então seria BETERRABINHA.

ORIGEM:
Duas hipóteses:
1) Italiano – tradicional família da região do VENETO
2)Francesa – pois verificando os sobrenomes italianos temos uma grande maioria terminados em A,E,O e I  dificilmente terminados em N. Outra seria que nas guerras Napoleônicas toda vez que uma cidade era conquistada, ficava um administrador e uma guarda e nessa nas conquista das cidades italianas, ficaram BEDIN’S que formaram famílias dando origem aos BEDIN’S na ITALIA. Assim também aconteceu nos demais países da EUROPA  como Rússia, Ucrânia etc. e até no Oriente Médio o Irã. Ver BEDIN PELO MUNDO  no blog.

REGITRO MAIS ANTIGO DE UM BEDIN
Charles Bedin, nascido 1.620 em Oise, Picardie no Norte da França.

 
BEDIN’S HOMENAGEADOS COM NOMES EM LUGARES PUBLICOS
1)      AKHOWR BEDIN – Cidade do Irã
2)      ALDEIA DOS BEDIN’S – Chad pais da Africa
3)      PICO GURI BEDIN – Albania
4)      GIACOMO BEDIN – Rua na cidade de Vicenza na Italia
5)      ANTONIO BEDIN – Rua na cidade de Nova Padua Rio Grande do Sul
6)      PADRE JOSÉ BEDIN – Rua na cidade de Atalia no Paraná
7)      FERDINANDO BEDIN – Rua na cidade de Caxias do Sul
8)      ALFREDO BEDIN – Rua na cidade  de Caxias do Sul
9)      MARIA ELVIRA MIEZ BEDIN(MEM BEDIN) – Rua na cidade de Quata Est.São Paulo


EVENTOS 
Ótimo encontro da família BEDIN em SANTIAGO no Rio Grande do Sul no dia 13/10/2013.
Criação do Blog WWW.familiabedin.blogspot.com.br com absoluto sucesso, varias historias da família e algumas pesquisas e informações.

CURIOSIDADES
Informação de Isabela Bedin (minha neta) que dois Bedin’s faleceram durante a segunda guerra mundial no Campo de concentração de  Dachau na Alemanha.
Fracesco Bedin, natural de Cesolto, região de Treviso, Italia, nascido em 18.07.1915, e era trabalhador rural e morreu em Abril ou Maio de 1.945.
O outro era de MOSCOU e não conseguiu mais informações.
Informação de Jonathan Bedin, francês, Jean Baptista Bedin foi decapitado durante a Revolução Francesa.


Bom Natal, feliz ano novo, que 2014 seja melhor de que 2013 e pior de que 2015.

Estou de férias no facebook, mas minha colega de trabalho Leticia irá receber e colocar no blog as historia de família, podem mandar. Obrigado e ciau.




 

Postagem 013 - Familia Bedin de Leopoldina - Minas Gerais - Brasil

Postagem 013

FAMILIA BEDIN

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS


FONTE: SITE DA FAMILIA BEDIN DE LEOPOLDINA.



Postagem 012 - Lista telefônica de Stavropol, classificado por sobrenomes.

Postagem 012
Pessoas com sobrenome BEDIN em cidades do leste europeu:

 
Bedin, Velcom city (Mobilnaya Svyaz)
Bedin, Almaty/alma-Ata city
Bedin, Alushta city (Avtonomnaya Respublika Krym)
Bedin, Borisov city (Minskaya Oblast)
Bedin, Bratsk city (Irkutskaya Oblast)
Bedin, Brest city
Bedin, Vitebsk city
Bedin, Vladimir city
Bedin, Volgograd city
Bedin, Volzhskiy city (Volgogradskaya Oblast)
Bedin, Voronezh city
Bedin, Vyazma city (Smolenskaya Oblast)
Bedin, Dzhankoy city (Avtonomnaya Respublika Krym)
Bedin, Dnepropetrovsk city
Bedin, Donetsk city
Bedin, Ekaterinburg city
Bedin, Zhitomir city
Bedin, Ivanovo city
Bedin, Irkutsk city
Bedin, Kemerovo city
Bedin, Kiev city
Bedin, Krasnodar city
Bedin, Krasnoyarsk city
Bedin, Kurgan city
Bedin, Lipetsk city
Bedin, Magnitogorsk city (Chelyabinskaya Oblast)
Bedin, Malaya Viska city (Kirovogradskaya Oblast)
Bedin, Mariupol city (Donetskaya Oblast)
Bedin, Minsk city
Bedin, Moskva city
Bedin, Moskva city
Bedin, Nizhnevartovsk city (Khanty-Mansiyskiy Ao)
Bedin, Nizhniy Novgorod city
Bedin, Nikolaev city
Bedin, Novoarkhangelsk city (Kirovogradskaya Oblast)
Bedin, Novosibirsk city
Bedin, Odessa city
Bedin, Ozersk city (Chelyabinskaya Oblast)
Bedin, Omsk city
Bedin, Pavlodar city
Bedin, Petrozavodsk city
Bedin, Petropavlovsk city
Bedin, Rostov-Na-Donu city
Bedin, Saki city (Avtonomnaya Respublika Krym)
Bedin, Sankt-Peterburg city
Bedin, Stavropol city
Bedin, Taldykorgan city (Almatinskaya Oblast)
Bedin, Ust-Ilimsk city (Irkutskaya Oblast)
Bedin, Ufa city
Bedin, Feodosiya city (Avtonomnaya Respublika Krym)
Bedin, Khabarovsk city
Bedin, Kharkov city
Bedin, Kherson city
Bedin, Chelyabinsk city
Bedin, Ekibastuz city (Pavlodarskaya Oblast)
Bedin, Yaroslavl city


FONTE: Site Bedin Stavropol.

2 de dezembro de 2013

Postagem 011 - MEMÓRIAS DE EMIGRANTES

     Postagem 011                                      

BEDIN V.I.P



                                                                 

Giustina Domengoni Bedin


Uma história ainda diferente a de Giustina Durigan Bedin: nela há duas maneiras diferentes de ser emigrante, primeiro no Brasil e depois no Canadá. A primeira nos faz voltar para a emigração no fim de 1800, aos emigrantes pioneiros que sobrevivem em condições muito difíceis, devendo lutar com uma natureza quase selvagem, na segunda, encontramos situações semelhantes às de muitos que partiram depois da Segunda Guerra Mundial. Giustina Domengoni, casada com Bedin, nasceu a Venegazzù, no dia 22 de julho 1923. Em 1947 Pietro Bedin (classe do ano escolástico de 1920) se mudou para Silandro, perto de Merano, onde trabalhou em uma galeria para a construção de uma central elétrica; depois do seu casamento celebrado em abril de 1948, Giustina também se mudou para lá. Naquele ano, devido a uma explosão de mina, seu marido ficou gravemente ferido: teve os braços e as pernas fraturados e foi atingido por centenas de fragmentos de pedra, de modo que, em seguida, foram-lhe retirados 72 estilhaços de pedras, mas ainda hoje, de vez em quando, estes estilhaços saem dele. Felizmente ele se recuperou bem, mesmo se ainda preserva as cicatrizes do acidente, mas nunca mais voltou na galeria, e foi trabalhar no armazém. Em maio de 1949, nasceu ali seu primeiro filho, Giovanni. Terminado o trabalho à Silandro a família se transferiu à Cismon del Grappa onde tem uma usina elétrica. Naquele período nasce o segundo gênito Rosalia Gabriella. O trabalho porém não era assegurado e houve períodos longos de desocupação: para seguir em frente Giustina ocupou-se a assumir a tarefa de preparar as refeições para os 18 trabalhadores. "Em 1952 um cunhado missionário no Brasil, padre Giuseppe Bedin, carmelita de Vittorio Veneto, já falecido, nos convidava para visitá-lo a qualquer preço porque um outro irmão, Bruno, possuía uns terrenos mas, como percebemos mais tarde ele não os tinha ainda pago. O padre missionário nos contava que se vivia bem e que podia-se enriquecer rapidamente. Apesar das nossas dúvidas, não estávamos convencidos da realidade que nos era descrita pelo cunhado. Tínhamos ouvido outras histórias bem diferente, a família partiu, especialmente porque os pais queriam se unir com os dois filhos que estavam distantes. Nós partimos em sete, nós com dois filhos ( a menina tinha três meses naquela época), os dois sogros, Giuseppe Bedin e Giovanna Pizzolato, e Giuseppina, a cunhada de treze anos. Fizeram a viagem junta com duas pessoas de Volpago e outras duas de Montebelluna. A viagem com a Provence demorou oito dias e foi particularmente cansativa porque a menina havia a crosta láctea e precisa de transfusões. Fui ajudada pela Giuseppina, a minha jovem cunhada. Nós desembarcamos no Rio de Janeiro e a primeira coisa que eu disse foi " Eu aqui não fico". No porto vi a miséria: tinha muitíssimas pessoas sujas e com roupas rasgadas que pediam esmolas, havia um ar de miséria. Depois pegamos um trem que funcionava à lenha e de vez em quando parava para carregar o combustível. Precisava-se ficar muito atento porque nos comboios entravam fuligem e faísca, arriscando de nos queimar a roupa. Após uma viagem de vinte e quatro horas chegamos ao nosso destino na aldeia Carmo da Mata. A cerca 150km de Belo Horizonte. Quando chegamos meu irmão missionário foi transferido pelo bispo para outro lugar, talvez pelo medo que ele se preocupasse mais com a família que com os fiéis. Em Carmo da Mata, o irmão do meu marido havia comprado cerca de trinta terrenos no campo que porém ainda não os havia pago. As condições eram muito difíceis, tínhamos um kg de pão por semana para oito pessoas, nunca foi possível comprar uma garrafa de óleo: comia-se polenta e arroz três vezes por dia. Por causa do clima não podia-se conservar quase nada: A carne dos porcos mortos precisava ser consumida logo; uma vez tínhamos comprado um saco de açúcar mas logo deu vermes. De vez em quando matava-se um porco que dava carne e banha. Mas havia muitas frutas selvagens. O clima era caracterizado por seis meses de seca e seis meses de chuva: nos meses chuvosos podiam-se cultivar milho e arroz. Havia muitas cobras perigosas, além disso, havia pequenos vermes que entravam em baixo das unhas e dos pés. Uma vez percebi que perto da minha menina que tinha menos de um ano tinha uma cascavel enrolada, uma cobra muito perigosa e além disso a minha menina havia os dedos rosas por causa dos vermes". Com a perplexidade de Giustina e de seu marido devido a condição precária, o cunhado respondia sempre garantindo que logo teria chegado a riqueza e a prosperidade. " Quase não havíamos instrumentos agrícolas, um pequeno arado de madeira foi construído pelo meu marido pelos poucos instrumentos que ele havia trazido com si da Itália. Sobre o terreno construímos uma espécie de barraco mas lá era impossível viver, portanto para dormir havíamos alugado um quarto em um vilarejo próximo, mas lá também havia baratas e escorpiões. Todas as manhãs e todas as noites fazíamos mais de quatro km para ir à roça e depois à noite para voltar na aldeia, mas não havia uma estrada verdadeira, seguia-se a ferrovia. Quando o meu filho começou a primeira série na escola devia percorrer cerca de seis km a pé seguindo a linha do trem, arriscando de ser atropelado pelos trens que alí passavam. O terreno que tínhamos comprado não havia ainda sido cultivado e para cultivar o terreno cortamos as árvores para depois queimar tudo. Tanto que o meu marido teve um esgotamento nervoso. Plantamos milho e arroz; o trigo não saía. O arroz podia ser " de secca" ou então aquele que se plantava em buracos com água. Quando se trabalhava plantando arroz com as botas entravam as sanguessugas; era preferível trabalhar sem botas.
Plantamos dez campos de milhos, mas depois caiu muita chuva, tanto que a água atingiu a altura da panícula do milho, destruindo a colheita inteira: virou tudo comida para os porcos. Então houve a colheita do arroz e foi muito abundante: Tabalhamos muitíssimo para bater o arroz, fazendo–o ser pisoteado pelos animais. O cunhado teimou para não o vender logo, com a esperança de obter um preço melhor. Ocorreu ao invés que o preço abaixou e a qualidade do arroz caiu, por causa das dificuldades de conservação. Nos anos seguintes a situação não melhorou: no segundo ano a colheita do milho se perdeu por causa da seca. Até aquele momento não havíamos tido experiência na cultivação do arroz, copiamos aquilo que os nativos faziam, mesmo se eles se limitavam a cultivar pequenas superfícies para uso estritamente familiar. Os nativos adotam ritmos de trabalho muito leves, começam tarde e acabam cedo, empenhando-se somente para pura sobrevivência, consumindo arroz e feijão. No Brasil ficamos quatro anos, mas já antes havíamos providenciado repatriar os pais do meu marido e minha cunhada. O meu sogro não aguentava mais e se sentia exausto. Em 1956, fomos até o cônsul italiano e conseguimos fazê-los voltar pagando uma quantia modesta. Por quatro anos não conseguimos vender nada, tínhamos somente um pouco de comida para sobreviver. Fazíamos um pouco de leite fresco com o leite dos bovinos, cerca de trinta animais, mas não era fácil mungi-los porque eram animais livres e quase selvagens. Por causa das condições de vida e das dificuldades alimentares a filha ficou doente, o doutor prescreveu uma alimentação à base de maisena, uma farinha de milho nutritiva e facilmente digerível. Devia levá-la muitas vezes ao médico e não tinha dinheiro. O meu enxoval foi a leilão, roupas de cama, lençóis, colchas e um rádio de que eu gostava muito. Depois vendemos as outras coisas para conseguirmos um dinheiro para pagar o dentista porque tínhamos todos os dentes quebrados. A um certo ponto, decidimos vender o terreno: o meu marido foi à prefeitura para acertar a documentação mas descobriu que tudo estava no nome do irmão. Os dois irmãos quase se bateram, mas eu preferi perder tudo que chegar a esse ponto. Para poder ir embora pedimos um empréstimo ao prefeito. " Pessoas boas – lembra Giustina- nunca vi pessoas tão generosas com um coração tão grande assim como os brasileiros." Vendemos quatro animais e assim pagamos a viagem de volta para a Itália. Mas no Rio não chegaram os baús que tínhamos despachado. Viajamos por 18 dias com AndreaC. : na parte inferior do navio eram carregadas as mercadorias, na parte superior os passageiros, as mulheres separadas dos homens. A viagem foi pior que na ida. Chegamos sem dinheiro e sem mais nada: no Brasil não tínhamos adquirido nem um par de meias. Fui ajudada por meus pais com os quais fomos morar, e pelas minhas irmãs. Voltamos ao Brasil mais duas vezes, a última por causa da morte do cunhado missionário. Vimos o Brasil diferente, as condições melhoraram e o outro meu cunhado vive bem. Logo depois, cerca de 1957, o meu marido foi à França, onde trabalhava como carpinteiro nas construções mas ganhava muito pouco. Em 1959 uma minha cunhada que estava em Roma me chamou: para as edições das olimpíadas de 1960 tinham muitos canteiros de obra abertos. O meu marido trabalhou no EUR e em outros grandes canteiros de obra. No mesmo ano de 1959, a minha cunhada Giuseppina, que esteve conosco no Brasil, na época tinha 24 anos, morreu durante o parto no Canadá onde havia emigrado. Em 1960 meu marido, que era muito ligado à irmã, decidiu partir para o Canadá para visitar o túmulo dela. Partiu em março e em novembro nos unimos a ele com o resto da família. Quando cheguei a Halifax, disse: " Esta é a América" tudo era bem organizado e tinha uma perfeita assistência. Voltamos à Itàlia em 1967. Em 1939, havia trabalhado em Milão em um grande estúdio fotográfico. Propuseram-me de comprar um apartamento em Milão : assim com 8 milhões compramos um apartamento bonito em Bollate. Parecia-me de realizar um sonho: "finalmente tive uma casa minha" . Voltei para trabalhar naquele laboratório e meu marido nas construções: finalmente estávamos bem. O filho tinha 19 anos, deveria arrolar-se no exército, tinha dificuldades com a continuação dos estudos pois não reconheciam os estudos feitos no Canadá. Para inscrever-se na universidade deveria fazer umas provas, portanto decidiu voltar ao Canadá. Em maio, meu filho partiu, o meu marido que desde quando tinha 11 anos tinha trabalhado longe de casa falou que não queria deixar o filho só. Alugamos um apartamento e em novembro partimos novamente; voltamos a Susbury onde já havíamos ficado e onde havia muitos italianos. Aqui viviam também muitos de Volpago, também alguns da família de Volpato que contrataram meu marido como carpinteiro. Eu também trabalhei até a aposentadoria. De dia trabalhava como faxineira nas casas particulares, e à noite das 18 até às 02 da madrugada trabalhava em um restaurante.
Rosalia Gabriella depois do colegial fez um curso para ser enfermeira, depois casou-se e agora ela tem dois filhos, enquanto o menino, Gianni,formou-se em ciências políticas. O filho trabalhou durante 23 anos em um restaurante onde cuidava da contabilidade.
"Durante este período voltávamos muitas vezes à Itália porém sempre um de cada vez. Depois da aposentadoria, em 1984, passamos seis meses no Canadá e seis na Itália". A confiança e o otimismo que são visíveis no caráter de Giustina são em parte atenuados pelos problemas de saúde do filho, afetado recentemente de uma hemiparesia, que limitou as suas capacidades de trabalho.
(de: B. Buosi, G. Nicoletti, Um Pais no exterior. A emigração de Volpago de 1870 a 1970. Volpago del Montello, 1999.)

                                           

Auto-retrato


Filho de Giuseppe e de Pizzolato Giovanna, nasceu em 17.06.1916, batizado em 25.06.1916 pelo pároco dom Pietro Gottardi ( nota 23), crismado em Montebelluna em 27.12.1925 pelo bispo Longhin. Os seus professores das escolas primárias são três figuras inesquecíveis: A Spironello, a Gina e Vittorio Barbato. Aos 12 anos entra no seminário carmelita em Vittorio Veneto. Cursa depois o colégio em Castellina (Firenze), em Ravenna a filosofia e em Roma a teologia. Em 4 de julho de 1939 foi consagrado sacerdote em Roma na ordem dos carmelitas da antiga observância. Concluída a sua difícil missão pastoral na cidade bombardeada de Vittorio Veneto, em 1947 parte para o Brasil; praticando a sua atividade de missionário no Mato Grosso, no Paraná e em Minas Gerais em Buenópolis, Carmo de Mata, Paranavaí, Nova Londrina, Santa Fé, Atalaia, Castelo Branco, Barão de Lucena, Morro do Ferro e, mais uma vez, em Carmo da Mata.


Experiente em construções, consegue fazer construir quatro igrejas para outras comunidades também ativas. Entra a fazer parte da pastoral da Igreja brasileira e o seu pedido de fazer parte do clero diocesano e’ aceito. Animador das comunidades de base, especializado em conferências, retiros e cursos para a pastoral e para ela contribui com frequentes e apreciados artigos nos jornais ou semanais e com livros para a formação dos jovens e dos casais.


(nota 23) Dom Piero Gottardi foi o pastor de Venegazzù desde 1906 até 1921.


Um desses tem como título: "Os Pilatos do seculo XX: pílulas amargas para cristãos de rótulo 1978". Era muito ligado à sua terra natal, à família, à igreja de Venegazzù e ao bosque de Montello que usava como fundo em tantas suas lindas telas. Em 16 de julho 1989 retorna para celebrar com muito prazer a santa Missa na mesma igreja onde a havia celebrado cinquenta anos atrás. Retorna depois para a sua terra de adoção, mas o seu coração começa a dar sinais de cansaço e de fato, depois de várias hospitalizações, morre piamente o dia 2 de junho de 1993 no hospital de Oliveira (Minas Gerais). Em seu funeral as pessoas, aquelas que ele havia amado tanto e pelas quais ele havia vivido, estavam presentes para agradecer ao Senhor e relembrar da bondade de padre José. Ele descansa no cemitério de Carmo da Mata ainda hoje o seu túmulo e' visitado e coberto de flores.



Esboço feito em 1980 pelo padre Giuseppe Bedin enquanto estava de férias em Venegazzù. O tema e’ simples, atual, expressivo. Jesus anda junto com as pessoas. Um trabalhador cansado apoia a mão na cruz de Jesus e segue com ele. Por outro lado Jesus apoia a mão no ombro de um desempregado que esta à procura de trabalho junto com a família. Parece-lhes dizer : "Coragem. Eu estou convosco".
A pintura colorida oferecida para a paróquia, feita no mesmo ano com a paleta 40 x 55 cm, esta guardada no Arquivo paroquial de Venegazzù.


HISTÓRIA ENVIADA POR MASSIMO MARLO DA CIDADE DE TREVISO, CAPITAL DA PROVÍNCIA DE TREVISO, REGIÃO DO VENETTO - ITÁLIA.

Tradução: Nicola Varella - Santos - SP
 
 
 

Postagem nº 11