31 de maio de 2015

Postagem 726
BEDIN V.I.P

MARIA TEREZA BEDIN MANECK




O aguapé em outro céu. Maria Tereza BEDIN Maneck







Já perceberam que os encontros, reuniões ou festas familiares, parecem estar aos poucos saindo do desgaste e voltando aflorar aos poucos. Tive a oportunidade de ir, e em vários desses encontros estive presente por convites. Mas como ninguém se encontra sozinho...é necessário marcar a visita...a reunião ou o encontro. E assim aconteceu com meu marido no ano passado. Ele sempre falava em se encontrar com os parentes...só falava. Um dia, em uma dessas conversas das redes sociais, ele encontrou um primo e logo foram falando, relembrando os tempos de criança, as aventuras, as artes...os familiares. Desse bate-papo, surgiu a idéia de então fazer um encontro da família. O encontro da família Malfatti. E não demorou, tocaram para frente e o encontro aconteceu em Dois Lajeados, Serra Gaúcha Acredito tenha sido o encontro de família mais divertido do mundo. Uma festa italiana! Muita comida, muita risada...gargalhadas, gestos, afetos carinhosos assim como... tu ta gordo! Corado... Bonito. Há, e os contos...cada um tinha um conto que fazia questão de contar. Sem falar da gaita, dos cantos e dos pares dançando. Após muito vinho e já estonteados...cansados, resolveram fazer um passeio para ver as casas onde moravam. É claro, fui junto. Admirando tudo...casas de pedras, capitéis, caminhos antigos...abandonados. Quando, de repente, um enorme açude que eles chamavam de paluda (em italiano açude é paluda). Essa paluda, semelhante a um céu,se encontrava transbordando de patinhos. Não, não é o que estão pensando...não eram aves. Eram aguapés. Que deslumbrante! Tanto que eu queria uma daquelas plantas no meu jardim. Agora pareciam despencarem do céu aos meus pés. Muito certo, enquanto a turma estava entretida, achei um jeito de arrastar para fora da água uma maçaroca deles. Até agora não esqueço, pareciam suspensos, flutuando, bailando ao toque do vento livremente. Alguns enroscados em paus, pedras e outros obstáculos. Outros até pareciam estar preso ao solo, no fundo do açude, Um rendado natural construído ponto a ponto. Um arranjo enfeitando a solidão. Suplicando para não deixar morrer o passado. Hoje, aqui no novo ninho o patinho floriu. Um novo céu bordado. Que espanto! Que encanto!
O vegetal aquático chamado de aguapé (do tupi awa’pé ) é também conhecido como orelha–de-veado, pavoá, rainha-do-lago, uape, uapê, patinho, baronesa, orelha-de-jegue, miriru, camalote, dama do lago, aguapé-de-flor-roxa, murumuru, murerê,mururé( do tupi muru’ré) mureru,mururé-de-canudo, orquídea-d’água, gigoga, pareci e pavoã . Em Portugal e Angola é conhecido como jacinto-de-água por ser muito parecida com a flor do vegetal terrestre, o jacinto.
Esta planta possui raízes longas que podem chegar até um metro, rizomas, estolões, pecíolos( cheios de cavidades de ar ) folhas e inflorescências.As flores tem pétalas lilases( azuis/violetas) com margem lisa e uma mancha amarela na pétala superior. A parte do vegetal que fica fora da água pode ir de centímetros até um metro aproximadamente. Tem muita água - 95%. A reprodução ocorre por sementes e brotações. Vivem em rios lentos, lagos e lagoas de água doce. É um filtro natural que tem a capacidade de incorporar, em seus tecidos, grande quantidade de nutrientes. Suas raízes longas, com muitas bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura e permitindo que a planta assimile estes componentes tóxicos. Assim são utilizados na despoluição de lagos e outras águas paradas poluídas. Servem de habitat para a fauna, desde microorganismos até aves. É usada como alimentação de animais, na Índia, produzem gás metano para alimentar os geradores de energia elétrica, construção de armadilhas de peixes, adubos, tijolos do tipo adobe, produção de papel, nas ornamentações, confecção de esteiras, cordas, cadeiras, cortinas, cestas, bolsas. Os índios Guató usavam essa planta no Pantanal par fazer esteiras para dormir, atualmente eles fazem artesanatos com o pecíolo da flor. Tem propriedades medicinais se forem cultivadas para esse fim. Indicados para febre, hepatite, excitação nervosa, furúnculos, abscessos e rins. Usados em decocção ou maceração das folhas para hepatite. A mucilagem se aplica sobre furúnculos e abscessos. A infusão das flores é utilizada como febrífuga e diurética.
Classificação científico.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Commelinales
Família: Pontederiaceae
Gênero: Eichhornia
Espécie: Eichhornia crassipes
Sendo Eichhornia uma homenagem ao ministro prussiano Eichhorn – crassipes, do latim, pé gordo, relativo ao pecíolo inflado

Pesquisa: Internet


Postagem 725
BEDIN V.I.P
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ALINE BEDIN


Meu Paciente: Reflexão Sobre o Conceito de Violência Simbólica Infligida no Cuidado com Os Usuários dos Serviços da Saúde

Zanatta, Aline BEDIN; Lucca, Sergio Roberto de;

Resumo:
Introdução: a dimensão simbólica é essencial ao ser humano, ao simbolizar, pode interpretar e representar a sua própria vivência de maneiras distintas, relacionando-se ao meio e aos grupos que pertence. As formas dominantes de cultura buscam manter sua posição privilegiada, apresentando seus bens culturais como naturalmente superiores aos demais. Através do controle do capital simbólico que os dominantes impõem aos dominados seus valores culturais, as hierarquias, as relações de dominação, fazendo-os percebê-las como legítimas. o poder simbólico permite obter o equivalente daquilo que é obtido pela força (física ou econômica), graças ao efeito específico de mobilização que provoca. Objetivos: Será abordado a violência simbólica segundo Bourdieu, nas relações entre profissionais da saúde e os usuários dos serviços da saúde. Metodologia: Ensaio teórico reflexivo com revisão da literatura. Resultados: ao observar as relações entre profissionais de saúde e paciente, percebe-se que os profissionais impõem e legitimam o saber médico científico, como a uma forma de conhecimento dominante e exterior ao indivíduo, desvalorizando os saberes acumulados dos pacientes e colocando-os na função de receptores passivos dos procedimentos e decisões realizados sobre seus corpos. o sujeito é um mero objeto da prática da medicina cientifica. Os usuários dos serviços de saúde estão acostumados com essa relação de imposição entre eles e os profissionais da saúde: imposição do diagnóstico, do poder que o profissional tem para manusear seu corpo, despindo-o, administrando medicamentos, vendo sua nudez, dando-lhe alimentos, tirando sua privacidade, exercendo controle sobre suas ações – muitas vezes controle demasiado e desnecessário- utilizando-se de sua posição de superioridade perante um paciente doente, debilitado ou necessitando dos serviços de saúde. Isto demonstra uma relação de poder simbólico, e muitas vezes de violência simbólica, onde o paciente não pode reclamar, não querer, não fazer ou mesmo exprimir o que sente. Inclusive, muitas vezes até manifestações de dor são reprimidas. Segundo o conceito de violência simbólica, o paciente não se percebe como sendo vítima de um sistema opressor que o trata como um mero objeto de intervenção sem capacidade de decisão. Conclusões: a violência simbólica nos serviços de saúde está expressa principalmente na imposição do saber médico-científico como único e imutável, na desvalorização do usuário, dos seus desejos, vontades, opiniões e pode aparecer também como forma de descriminação, preconceito e atendimento diferenciado como no caso de grupos sociais estigmatizados pela sociedade e consequentemente pelo serviço. Faz-se necessário a conscientização sobre esse tipo de relação de dominação entre os profissionais da saúde e os usuários do serviço, que devem ser respeitados, acolhidos e valorizados nos serviços de saúde como seres humanos e vistos como atores sociais e sujeitos donos de suas vidas e vontades.

Pesquisa : Internet

30 de maio de 2015


Postagem 724
BEDIN V.I.P.

MAYLING VASSOLER BEDIN


SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL: APONTAMENTOS SOBRE A
DINÂMICA RECENTE NA CIDADE DE CHAPECÓ/SC (1991 A 2010)

Mayling Vassoler BEDIN
Graduanda em Geografia pela UFFS, Campus Chapecó.
E-mail: may_bedin@hotmail.com

Ederson Nascimento
Professor Adjunto no curso de Geografia, UFFS, campus Chapecó.
E-mail: ederson.nascimento@uffs.edu.br

INTRODUÇÃO: SOBRE A SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL URBANA

A segregação socioespacial é entendida neste trabalho como uma tendência de
separação de grupos e classes sociais no espaço urbano, causando à fragmentação social
do mesmo (CASTELLS, 2000; CORRÊA, 2013) e originando, a partir disso,
dificuldades de acesso a bens de consumo, a serviços e à própria cidade (CORRÊA,
2013; MARQUES, TORRES, 2005; PAVIANI, 1989). A fragmentação socioespacial
decorrente dessa separação de grupos diferentes no espaço urbano apresenta diferentes
graus de complexidade, que podem resultar em padrões (ou modelos) socioespaciais de
segregação. As áreas fragmentadas caracterizam-se pela forte homogeneidade social
interna e grande disparidade social externa, em termos de diferenças e de hierarquia.
Essa hierarquia pode ser explicada por fatores como uma política de classe associada à
elite e as classes que detêm o poder econômico e político. O jogo de forças entre
classes sociais na disputa pelo espaço pode ser explicada através da concepção de
cidade capitalista, em que esta é o local onde ocorrem processos sociais, entre eles a
acumulação de capital e a reprodução social (CORRÊA, 2004). Na disputa pela
apropriação do espaço urbano, as classes sociais são capazes de gerar três principais
tipos de segregação: a segregação imposta, a segregação induzida e a autossegregação.
A autossegregação diz respeito ao controle que a elite possui sobre a decisão de
habitar, ou seja, possuem capital suficiente para escolher a melhor localização para
ocupar, levando em consideração fatores como a acessibilidade aos locais com melhores
infraestrutura e os gastos envolvidos neste processo. A segregação induzida é aquela
que se aplica às classes que possuem opção de escolha sobre o local de habitação, mas
de forma restrita, o que vai depender do valor da terra e do imóvel, e a segregação
imposta, por sua vez, está associada às classes de baixa renda, que não tem opção de
escolha sobre o terreno que irá habitar (O’NEILL,1983; VILLAÇA, 1998).
Conforme menção anterior, o espaço fragmentado possui graus diversos de
complexidade, gerando padrões de segregação socioespacial. Os padrões mais
conhecidos apresentados pela literatura são o de Kohl, o de Burgess e o de Hoyt. São
construções teóricas de períodos temporais distintos, que carregam o nome de seus
elaboradores.
O modelo de Kohl apresenta a seguinte estrutura socioespacial: as elites
localizadas na área central da cidade, onde está localizada a melhor infraestrutura e
serviços, e os segmentos mais pobres ocupando as áreas periféricas. O modelo de
Burgess, por sua vez, apresenta o desenvolvimento da cidade a partir de zonas
concêntricas que partem do centro em direção as extremidades, numa estrutura social
inversa à do modelo de Kohl, com o status social dos grupos residentes aumentando em
relação ao distanciamento da área central. Assim, nesse modelo, os pobres ocupam a
área central e a elite as zonas concêntricas periféricas. O modelo de Hoyt é o que
apresenta uma maior complexidade. Desenvolvido a partir da lógica que a expansão
urbana e a segregação residencial se faziam ao longo de setores. Neste caso, os setores
ocupados pelas classes de alta renda acompanham eixos de circulação rápida, sem
empecilhos para a expansão urbana e dotados de amenidades naturais. (CORRÊA,
2013).
Segundo Côrrea (2013), os modelos apresentam estruturação e características
distintas, entretanto podem aparecer combinados entre si ou com predominância de um
sobre o outro em uma mesma cidade.
Na cidade de Chapecó, no Oeste Catarinense, a segregação socioespacial
apresentou inicialmente características espaciais relacionadas ao padrão de Kohl, ou
comumente chamada de padrão “centro x periferia”, onde a área central era habitada
pelas camadas de alta renda e as periferias longínquas e subequipadas sendo o destino
principal dos estratos menos favorecidos economicamente. Apesar desta característica
ser predominante ainda no espaço da cidade, é possível perceber o início de uma
alteração neste padrão socioespacial. Isto, porque novas atividades de consumo vem
sendo implantadas na cidade, influenciando diretamente em novas formas de habitação
e novas áreas destinadas para a elite, principalmente em função do surgimento de
condomínios residenciais fechados afastados da área central e da dispersão de favelas ao
longo do tecido urbano, principalmente associados à terrenos e áreas impróprias para
habitação ou vulneráveis do ponto de vista socioambiental.
OBJETIVOS E METODOLOGIA
O objetivo do presente trabalho é analisar as dinâmicas recentes da segregação
socioespacial na cidade de Chapecó. A pesquisa tem origem no desenvolvimento de um
projeto de iniciação cientifica intitulado “Expansão urbana e segregação socioespacial:
uma análise da cidade de Chapecó (SC)” desenvolvido no âmbito da Universidade
Federal da Fronteira Sul campus Chapecó. Os resultados apresentados neste trabalho
fazem parte do período final da pesquisa, onde os resultados apresentavam-se de forma
mais clara e estruturada. O processo metodológico envolveu o levantamentos de dados
bibliográficos sobre segregação socioespacial, desenvolvimento histórico e geográfico
do município e região, geoprocessamento, além de dados estatísticos dos Censos de
1991, 2000 e 2010 e dados cartográficos do município; construção de indicadores
socioespaciais e de bases de dados georreferenciados; construção de materiais
cartográficos; realização de trabalhos de campo, ressaltando a necessidade da relação
entre trabalho teórico e empírico na construção da pesquisa.
A SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM CHAPECÓ (SC): PRINCIPAIS
CONDICIONANTES HISTÓRICO-GEOGRÁFICAS
O município de Chapecó possui uma população de cerca de 183,5 mil habitantes
(IBGE, 2010) e uma história e desenvolvimento estreitamente relacionada à economia
agroindustrial, a qual exerceu importante papel de agente produtor do espaço urbano
(ALBA, 2002; PERTILE, 2007; RECHE, SUGAI, 2008; WOLFF, 2008). A
implantação do setor agroindustrial na cidade e da imposição do sistema de integração
aos proprietários rurais ocasionou a migração de enormes contingentes populacionais
para a cidade de Chapecó, que, expulsos do campo por falta de capital para integrar-se
ao sistema e sem outros meios de subsistência, dirigiram-se para a área urbana em busca
de uma condição de vida melhor. Porém as constantes migrações vindas em sua maioria
das cidades vizinhas acarretaram em diversos problemas urbanos em Chapecó,
principalmente relacionados à falta de moradia destinada às camadas populares.
(ALBA, 2002; RECHE, SUGAI, 2008).
Para acirrar ainda mais as condições de segregação que já vinham se delineando
no espaço urbano chapecoense, o poder público do município no intuito de “solucionar”
os problemas de ordem urbana, acabam por favorecer as classes dominantes da cidade e
prejudicar ainda mais os desfavorecidos economicamente. O poder municipal promoveu
a legalização de espaços inadequados à habitação e realizou investimentos de forma
distinta no espaço, além de criar instituições para excluir os pobres da área central da
cidade, destinada ao convívio social da elite (WOLFF, 2008; HASS; AIDANA;
BADALOTTI, 2010). Todas estas ações culminaram na conformação de um espaço
urbano segregado socialmente, condição que perpetuou-se ao longo dos anos,
culminando na atual condição socioespacial da cidade, que vem apresentando alterações
significativas nas últimas décadas.
DINÂMICAS RECENTES DA SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL EM
CHAPECÓ
A construção de indicadores sociodemográficos para Chapecó demonstrou que a
cidade apresenta ainda um padrão predominante de segregação socioespacial
denominado modelo de Kohl, ou, padrão clássico centro x periferia. Conforme
mencionado anteriormente, este padrão exprime a concentração de elites econômicas na
porção central da cidade, e das camadas de mais baixa renda nas áreas periféricas. Com
base em dados censitários de 1991 e 2000 referentes à renda de chefes de família,
notou-se uma discrepância em relação a ocupação do espaço por parte dos mesmos,
havendo uma concentração de responsáveis domiciliares com alta renda (Figura 1) e
com maior instrução na área central da cidade. Outro fator de destaque é a baixa taxa
demográfica nesta mesma porção do espaço, o que revela que além da alta concentração
de renda na área central, existe também uma concentração de terrenos, que, em sua
maioria, são ocupados para atividades comerciais, ou que são beneficiadas pela
legislação municipal que permite apenas uma ocupação habitacional com característica
de baixa concentração demográfica nestas áreas.
As áreas periféricas, por sua vez, apresentam altas taxas de densidade
demográfica e rendas de chefes de família mais baixas (Figura 2). Os trabalhos de
campo e a literatura também permitiram associar à periferia de Chapecó as piores
condições de infraestrutura, situação como a que pode ser visualizada na imagem
(Figura 3): casas em áreas de risco e sem saneamento básico ou qualquer outra
infraestrutura adequada. Estas situações precárias também refletem nas condições
sociais de seus habitantes, o que é explicado por Santos (1987) ao afirmar que o nível de
cidadania do indivíduo está diretamente relacionado ao ponto do território onde o
mesmo está, o que significa que as diferenças de acessibilidade que incluem (tempo,
preço, frequência) podem afastar ou aproximar os indivíduos de serviços e/ou
instituições, que lhe garantam mais cidadania, como: escolas, serviços de saúde, bens
indispensáveis à sobrevivência. Em Chapecó o bairro São Pedro, localizado na área
Leste da cidade, pode ser citado como exemplo de bairro periférico que persiste com
problemas sociais que tem origem ainda na sua criação (GOMES, 1998).
As alterações percebidas no espaço nas últimas décadas refletem as mudanças
que vem ocorrendo em Chapecó, fruto de novas disputas territoriais e que influenciam
diretamente nas condições de vida dos habitantes da cidade. Condomínios residenciais
fechados em áreas distantes da zona central e providas de amenidades naturais vêm
sendo a nova opção de habitação da elite chapecoense. Além disso, encontramos
também focos de favela dispersos no tecido urbano, alguns em bairros próximos à área
central principalmente nas margens de córregos (Figura 3), o que contaria a tendência
da concentração de pobreza restrita apenas as periferias longínquas. Vale destacar que
há uma tendência de ocupação de áreas vulneráveis (próximas à rios, encostas
declivosas, etc.) por parte da população que não tem acesso ao meio legal de habitação
ou que apesar de adquirir a terra por meio legal, a mesma encontra-se em área não
indicada para ocupação. Aliado a essa nova dinâmica, estão também a criação de novos
objetos geográficos de consumo que se materializam, como shoppings centers e
hipermercados que vêm se instalando na cidade e reconfigurando as centralidades
intraurbanas ao atrair para suas adjacências moradores de melhores condições
econômicas no âmbito da valorização espacial.

Pesquisa:Internet
Postagem 723
BEDIN V.I.P.

MAYLING VASSOLER BEDIN


Mayling Vassoler BEDIN

Acadêmica do curso de Licenciatura-Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - campus Chapecó. Agente de Pesquisa e Mapeamento no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Membro do Grupo de Pesquisas sobre Uso do Território e Dinâmicas Socioespaciais (Getese) da Universidade Federal da Fronteira Sul. Atua principalmente nas seguintes temáticas: geoprocessamento, segregação socioespacial, geografia urbana e geografia socioambiental.

Atualizado em 13/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
2010 - Atual
Graduação em andamento em Geografia
Universidade Federal da Fronteira Sul
2009 - 2009
Ensino Médio (2º grau)
ESCOLA EDUCAÇÃO BASICA BOM PASTOR
2007 - 2008
Ensino Médio (2º grau)
Escola de Educação Básica Cel. Lara Ribas.
Formação complementar
2012 - 2012
Sistema ArcGis 10.1: Diseñemos el Futuro Hoy. (Carga horária: 1h). , Aeroterra -.
2012 - 2012
Ensino a Distância de Magnetismo da Terra. (Carga horária: 120h). , Observatório Nacional.
2010 - 2011
Curso de Educação a Distância Evolução Estelar. (Carga horária: 120h). , Observatório Nacional.
Idiomas
 Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
 Espanhol
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
 Inglês
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Razoavelmente, Escreve Razoavelmente.

Pesquisa:Internet

29 de maio de 2015

Postagem 722
OBITUÁRIO

RICARDO JOSE BEDIN 

2015/05/28
Ele morreu em Buenos Aires na quinta-feira, 28 maio, 2015 aos 58 anos.
Seus restos mortais são velados em LAUQUEN T. Hall 2 e será enterrado na sexta-feira 29 maio, 2015 às 10:00 horas no cemitério de T. LAUQUEN. House of Mourning: PEREYRA Rozas 33

Tradução:Google
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Postagem 721
BEDIN V.I.P.

SANDRO LUIS BEDIN

Sandro Luis BEDIN
Possui Bacharelado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel (2000) e Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pelo PLADES/NAEA, com concentração em Economia Regional pela Universidade Federal do Pará (2004). Atua, principalmente, nas áreas de Macroeconomia, Economia Regional e Urbana e Contabilidade Social e desenvolve trabalhos com enfoque em infraestrutura, atividades produtivas e Matriz de Insumo Produto. Atuou como docente na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat e, atualmente, é docente do Curso de Economia da Universidade Federal de Roraima - UFRR.
Atualizado em 13/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
· 2002 - 2004
Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento
Universidade Federal do Pará
Prof Dr. David Ferreira Carvalho.Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Palavras-chave: Infra-Estrutura, Atividades Produtivas, Insumo-Pro.Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Economia Regional e Urbana / Especialidade: Economia Regional. Grande Área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Economias Agrária e dos Recursos Naturais. Grande Área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Métodos Quantitativos em Economia. Setores de atividade: Produtos e Serviços Voltados Para A Defesa e Proteção do Meio Ambiente, Incluindo O Desenvolvimento Sustentado; Desenvolvimento Urbano; Fabricação de Produtos de Outros Materiais Não-Metálicos.
· 1996 - 2000
Graduação em Ciências Econômicas
Faculdade de Ciênicas Sociais Aplicadas de Cascavel
Orientador: Prof Msc. Acúrcio Castelo David
Idiomas
· Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.

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 Postagem 720
BEDIN V.I.P.

LUIZA BEDIN


PREGAÇÃO JESUS SALVADOR

Escrito por Luiza BEDIN

Luiza BEDIN, coordenadora do Min. da Comunicação do Grupo São Luiz Gonzaga, falou, nessa tarde, sobre a maior prova do amor que Deus tem por nós. Luiza apresentou um Jesus Salvador, que doou a própria vida, por cada um de nós em uma cruz, um Deus que foi à extremidade do amor.
Um Jesus, que morreu há 2012 anos, mas que morre todos os dias por mim e por ti, um Jesus que quer ser nosso amigo, que quer partilhar da nossa vida, que quer nos salvar das pequenas coisas, no nosso dia-a-dia. Mas, Luiza colocou,que para isso acontecer é necessário uma única coisa: aceitar, receber Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas.
Após a pregação houve a apresentação do ministério das artes com o teatro Lifehouse.

Você já aceitou Jesus como seu Salvador?
Ministério da Comunicação
Grupo de Oração São Luiz Gonzaga

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28 de maio de 2015

Postagem 719
BEDIN V.I.P.

MARIA LUIZA BEDIN


CAXIAS DO SUL
22/02/2015 | 19h35
Esporte e Lazer
SMEL retoma três atividades de lazer nesta semana


Daniela Schiavo / Divulgação
A Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (SMEL) reinicia a partir desta segunda-feira (23) três projetos que envolvem a participação de 50 profissionais e mais de 80 comunidades de Caxias do Sul. Ritmo e Movimento; Jogos Adaptados; e Conviver, são as três atividades que serão retomadas.

A responsável pela seção de Lazer para Adultos e Terceira Idade da SMEL, Maria Luiza BEDIN, explica que os projetos abrangem práticas de ginástica, integração e jogos recreativos. Ela destaca à importância da promoção de atividades que incentivem o bem-estar e confraternização da população.

Até a próxima quinta-feira (26) o ‘Projeto Conviver’ realiza programação especial no Parque dos Macaquinhos, das 14h30 às 17h. Podem participar da atividade pessoas com ou acima de 50 anos. Já o ‘Ritmo e Movimento’ é realizado em 80 bairros e oferta aulas de ginástica, para homens e mulheres a partir dos 20 anos. ‘Jogos Adaptados’ trata-se da prática de um esporte durante 1h30, também voltada a pessoas da terceira idade.

Todas as atividades são realizadas com a monitoria de um profissional de Educação Física da SMEL.

Disponibilidade de vagas pode ser verificada junto aos locais onde são realizados os projetos. Dúvidas podem ser esclarecidas junto a SMEL por meio do telefone (54) 3901-1265.


Departamento de Jornalismo
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Postagem 718
BEDIN V.I.P.

MARIA LUIZA BONGIORNI BEDIN

Prêmio Servidor Público Cidadão 2014 será entregue em sessão solene desta quinta-feira

Maria Luiza BEDIN Mírian Gemelli e Solange Marli Fabricio terão reconhecimento em plenário



Foto: Câmara Municipal de Caxias do Sul
Às 19h30min desta quinta-feira (30/10), no plenário da Câmara Municipal de Caxias do Sul, em sessão solene, três servidoras públicas serão reconhecidas por conduta funcional exemplar e trabalhos sociais voluntários prestados. Elas ganharão o Prêmio Servidor Público Cidadão 2014. Maria Luiza Bongiorni Bedin (Ziza) encontra-se lotada na Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, Mírian Gemelli, na Secretaria Municipal da Saúde, e Solange Marli Fabricio, na Fundação de Assistência Social (FAS).
Entre outros fatores, merecem ênfase as ações de Maria Luiza, na Coordenação do Projeto Conviver e nos trabalhos, junto aos 1º e 2º centros de Convivência dos Capuchinhos, com atenção, sobretudo, a idosos. Mírian atua no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Reviver e participa do Centro de Valorização da Vida (CVV) de Caxias do Sul, voltado ao apoio emocional de prevenção ao suicídio. Solange é serviçal da FAS e está na Associação Caxiense para Pessoas com Deficiência (Abrace-nos). Na Abrace-nos, Solange arrecada fundos.
No decorrer de agosto deste ano, a comissão julgadora do prêmio recebeu indicações do Executivo e do Legislativo. De acordo com o decreto legislativo 254/A, de 3 de dezembro de 2009, proposto pelo vereador Mauro Pereira, todo ano, em sessão solene, em que transcorra o Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, a Câmara promoverá a concessão do prêmio a três funcionários de carreira que, reconhecidamente, estejam prestando trabalhos sociais de forma voluntária.
O grupo avaliou estes fatores: iniciativa, produtividade, eficiência, dedicação ao serviço, relacionamento e envolvimento com atividades comunitárias. Integraram a comissão nove servidores de provimento efetivo, sem remuneração para esse fim. O Executivo, o Legislativo e o Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv) indicaram três componentes cada um. Para esta edição, foram: Executivo (Paula Lemos, Marta Webber Lima e Simone Boff), Legislativo (Cristiane da Fonseca, Eduardo Reis e Fábio Rausch) e Sindiserv (Luciano Piccoli, Rosane Carneiro e Vladimir Duarte), tendo Rausch como presidente, para esta edição.
Conheça as três homenageadas desta edição:
Maria Luiza Bongiorni Bedin (Ziza) nasceu em 30 de março de 1960, em Caxias do Sul. Filha dos falecidos Angela Bongiorni e Mario Bongiorni, é casada com Felipe Bedin e mãe de Karine. Em 1989, começou no serviço público de Caxias. Professora de Educação Física da rede municipal de ensino, há 14 anos, está lotada na Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (SMEL). Na SMEL, coordena a seção de lazer para adultos e 3ª idade, envolvendo três projetos: Conviver (idosos), Dança Educativa Sênior e Mat Pilates.
Em 2011, Maria Luiza participou da implantação do 1º Centro de Convivência dos Capuchinhos, no Bairro São Caetano. De forma voluntária, ela ajuda a captar recursos financeiros. O órgão disponibiliza duas modalidades: 1) grupos de convivência (segunda a sexta-feira, das 13h30min às 17h30min): oficinas de arte, música, recreação, para uma turma de 20 idosos por dia, sendo que cada idoso participa duas vezes por semana; 2) centro-dia (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30min): atividades que evitam o encaminhamento de 30 idosos para asilos (os mesmos vão todo dia). No loteamento Aeroporto, outro centro de convivência está em fase de implantação.
Natural de Guaporé, Mírian Gemelli nasceu em 24 de julho de 1959. Veio para Caxias, em 1975. Filha de Ernesto Gemelli (falecido) e Dorotea Dal Bosco Gemelli, é mãe de Caroline e Priscila. Desde 2 de abril de 1990, atua como agente administrativa, lotada no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) Reviver.
De maneira voluntária, Mírian contribuiu para fundar o Centro de Valorização da Vida (CVV) de Caxias do Sul, em 19 de maio de 2012, por meio da busca por verbas e da capacitação de outros voluntários. Desde então, o órgão conta com um espaço físico, no Bairro Rio Branco, custeado pela Legião Franciscana de Assistência aos Necessitados (Lefan), com o auxílio dos 25 voluntários envolvidos. Eles recebem ligações pelo número telefônico: (54) 3019-1141, por meio do qual dão apoio emocional preventivo ao suicídio. Em sistema diário de plantão, das 8h às 22h, em média, atendem 110 pessoas por mês. Mírian participa de palestras de conscientização, nas comunidades. O CVV local foi declarado de utilidade pública, a partir de projeto de lei do vereador Rafael Bueno.
Solange Marli Fabricio nasceu em Santa Rosa, em 11 de novembro de 1970. Mudou-se para Caxias do Sul, em 26 de outubro de 1996. Filha de Abilio Gelindo Fabricio (falecido) e Olga Polla Fabricio, é casada com Airton Augusto Bianchi e mãe de Liamara e Lucimara. Desde agosto de 1998, trabalha como serviçal, na Fundação de Assistência Social (FAS). O fato de Liamara, uma de suas filhas, ter autismo de autodesenvolvimento a estimulou a participar da estruturação da Associação Caxiense para Pessoas com Deficiência (Abrace-nos), em 1º de março de 2010. Voluntariamente, vem buscando dinheiro para manter a Abrace-nos.
Localizada no Travessão São Virgílio da 2ª Légua, a Abrace-nos contrata serviços terceirizados de ecoterapia, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia, para 15 crianças. No total, são feitos em torno de 85 atendimentos mensais.
30/10/2014 16:15
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul
Editor e redator: Fábio Rausch - MTE 13.707

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27 de maio de 2015

Postagem 717
BEDIN V.I.P.

LUIZA BEDIN ROCETTO



Luiza BEDIN Rocetto


Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade de Caxias do Sul(2014) e ensino-medio-segundo-graupelo Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul(2007).
Acadêmico
Formação acadêmica
· 2014 - Atual
Mestrado em andamento em Engenharia e Ciência dos Materiais
Universidade de Caxias do Sul
Orientador:Profa Dra Mára Zeni Andrade.Bolsista do(a): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul.
· 2008 - 2014
Graduação em Engenharia Química
Universidade de Caxias do Sul
Orientador: Profa Dra Mára Zeni Andrade
com
· 2005 - 2007
Ensino Médio (2º grau)
Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul
Idiomas
· Inglês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
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Postagem 716
BEDIN V.I.P.

VALDIR AGOSTINHO BEDIN

BEDIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE JÓIAS LTDA.

Moda e Beleza - Jóias e bijuterias
Principal Executivo: Valdir Agostinho BEDIN - Sócio – Gerente
É um empreendimento iniciado em 02 de janeiro de 1978. Uma tradição de longos anos na fabrição de folheados a ouro 18 quilates e prata 950.

Visão Geral
BEDIN Industria e Comercio de Joias Ltda. é uma empresa de materiais para joalheiros e trabalho de lapidação localizada no Estado do Rio Grande Do Sul. A organização encontra-se na Rua Do Poente 626. Esta empresa de capital privado foi fundada no ano de 1982 (32 anos atrás). Bedin Industria e Comercio de Joias Ltda. encontra-se em funcionamento há mais de 19 anos que a expectativa média de vida para uma empresa no Brasil, e há mais de 13 anos que a expectativa média de vida para uma empresa desse ramo de atividade. A empresa possui 2 estabelecimentos, entre filiais, sucursais, agências e outros.
Empregados
Atualmente, a organização emprega 61 pessoas (estimado). No Estado do Rio Grande Do Sul, o número médio de empregados para uma empresa varia entre 3 e 18. Isso significa que relativamente mais epessoas trabalham para a empresa Bedin Industria e Comercio de Joias Ltda. do que a média típica para uma empresa desse setor.
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26 de maio de 2015

Postagem 715
BEDIN V.I.P.

LIARINE FERNANDES BEDIN


Liarine Fernandes BEDIN

Residente do Programa Residência Multiprofissional Integrada em Saúde com Ênfase em Intesivismo da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre - UFCSPA (atual). Docente Substituta do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Pampa (2013/2014). Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal do Pampa- Campus Uruguaiana (2013). Socorrista (2008). Bolsista CAPES - Proc. nº 4410-12-2 Graduação Sanduíche Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2012/2013).
Informações coletadas do Lattes em 18/05/2015
Acadêmico
Formação acadêmica
2014 - Atual
Especialização em andamento em Residência Multiprofissional Integrada em Saúde
Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Orientador: Rita Catalina Aquino Caregnato
2012 - 2013
Graduação em Enfermagem
Università degli Studi di Roma La Sapienza
Orientador: em Università degli Studi di Roma La Sapienza ( Josefine Busanello)
com Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, Brasil.
2008 - 2013
Graduação em Enfermagem
Universidade Federal do Pampa
Orientador: Josefine Busanello
Formação complementar
2013 - 0000
Inglês nível Basic 2. , Flash English Escola de Idiomas S/S Ltda - EPP.
2013 - 2013
Inglês nível Basic 1. (Carga horária: 52h). , Flash English Escola de Idiomas S/S Ltda - EPP.
2012 - 2013
Corso di Lingua Italiana di Livello B1/B2. (Carga horária: 60h). , Istituto Italiano di Studi Orientali.
2012 - 2012
Corso Intensivo di Lingua Italiana livello A1/A2. (Carga horária: 152h). , Centro di Lingua e Cultura Italiana.
2009 - 2009
Secretariado Informatizado. (Carga horária: 40h). , Exattus- Escola de Profissões.
2008 - 2008
Curso de Socorrista Suporte Básico de Vida. (Carga horária: 60h). , VITA RESGATE.
Idiomas
 Espanhol
Compreende Bem, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
 Italiano
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
 Inglês
Compreende Razoavelmente, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Razoavelmente

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Postagem 714
BEDIN V.I.P.

LIARINE FERNANDES BEDIN


CsF: aluna apresentou relato de estudos na Itália  
   
Com a participação de estudantes da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) no Programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), promovido pelo Governo Federal, amplia-se a presença de resultados de pesquisas realizadas na região nas trocas de experiências em eventos científicos no exterior. Liarine Fernandes BEDIN está no décimo semestre do curso de Enfermagem, do Campus Uruguaiana, e integra o grupo de alunos da Instituição contemplados em editais anteriores do CsF. Nessa condição, a estudante vem desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa na Università Degli Studi di Roma La Sapienza, uma das mais importantes universidades da Itália e da Europa, desde agosto de 2012.
No dia 2 de março, Liarine e outros estudantes brasileiros participantes do CsF foram convidados a apresentar e relatar suas experiências acadêmicas no âmbito da Saúde Pública no Brasil, em um Curso de Saúde Global e Serviços Sanitários realizado na universidade da capital italiana.
A estudante relatou seus estudos sobre o funcionamento do Sistema de Saúde no Brasil e o Sistema de Saúde Europeu, além de traçar um paralelo com a importância do Enfermeiro nessa organização e a inserção do Curso de Enfermagem e do Grupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem da Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul (GEPEnf FORS) da UNIPAMPA nestes sistemas.
A acadêmica também apresentou as atividades que vêm sendo realizadas no curso envolvendo os Cuidados de Enfermagem a Indivíduos Portadores de Feridas, assim como alguns conteúdos da pesquisa que contempla o seu Trabalho de Conclusão de Curso, que vem tratando do tema Promoção da Autoestima, Autonomia e Autocuidado dos Indivíduos Portadores de Feridas Crônicas.



A convite dos professores Maurizio Marceca e Alessandro Rinaldi, do Departamento de Saúde Pública da Sapienza, Liarine apresentou seus estudos para acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social
O evento ainda contou com a participação e relato de experiência do médico e pesquisador africano Ogobara Kodio, da República do Mali, especializado em Medicina Tradicional.
O trabalho teve orientação da professora Josefine Busanello da UNIPAMPA Campus Uruguaiana e apoio do professor e pesquisador Ardigò Martino, do Centre for International Health Alma Mater Studiorum – Università di Bologna, Itália.

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Com informações de Josefine Busanello, Tiago Rosário para Assessoria de Comunicação Social

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Postagem 713
BEDIN V.I.P.

PROF.DR.VALCINIR BEDIN


- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele  











HISTÓRICO
Há mais de trinta anos o médico Valcinir BEDIN dedica-se a tricologia –o estudo dos cabelos – não só de maneira clínica, atendendo milhares de pacientes, mas também de maneira acadêmica, uma vez que, além da especialidade, após seu curso de medicina na Universidade de São Paulo –USP, ele fez ainda o mestrado e o doutorado em medicina na prestigiosa Universidade de Campinas- UNICAMP.
Além da carreira acadêmica, permeada por cursos, estágios e preceptorias em universidade internacionais, entre as quais a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos e a Universidade Vadois de Laussane na Suiça, o Dr. BEDIN traçou também uma linha profissional na liderança de sociedades médicas ligadas a sua especialidade.
Foi e ainda é diretor e presidente de sociedades com a SBC- Sociedade Brasileira do Cabelo, da SBDCC – Sociedade Brasileira de Dermatologia Clinico Cirúrgica e da SBME -Sociedade Brasileira de Medicina Estética. É professor coordenador do Curso de Pós graduação em Dermatologia e do Curso de Aprimoramento Médico em Tricologia do Instituto BWS de pós graduação, com unidades em vários estados do Brasil e convênios com vários institutos espalhados pelo mundo.
O Dr BEDIN é, reconhecidamente, uma grande autoridade no campo do tratamento de cabelos, não só no nosso país, mas no também exterior, sendo frequentemente convidado a palestrar em congressos internacionais e a ministrar aulas em universidades renomadas ao redor do planeta.
Tendo formado um grande número de alunos, que por si só poderiam dar continuidade ao seu trabalho, resolveu, junto com colegas graduados, ampliar a abrangência de suas atividades e, com eles, criou o Medical Hair Group, com os seguintes objetivos:
1. Reunir em um mesmo grupo, uma equipe multiprofissional habilitada a tratar quaisquer problemas relacionados ao cabelo.
2. Ampliar e renovar seus conhecimentos, ao autorizar, sob seu comando, a criação de centros de excelência fora do eixo sudeste do país.
3. Ampliar, para além das fronteiras brasileiras, a expertise do seu grupo.
4. Ser, no Brasil e no mundo, o espaço onde o paciente com algum problema de cabelo vai encontrar a solução ideal.
Para tanto conta, na direção desta iniciativa, com a colaboração do Dr. Adriano Almeida, médico pós-graduado em dermatologia e tricologia. Quem conhece o currículo destes profissionais ( e quem não conhece está instigado a procurar) sabe o que esta união pode trazer de benefícios para toda a sociedade.

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25 de maio de 2015

Postagem 711
BEDIN V.I.P.

MARA LÚCIA BEDIN


Mara Lúcia BEDIN

Possui graduação em Bacharelado Em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1981), especialização em Metodologia de Ensino pela Universidade do Vale do Itajaí(1994) e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina(2003). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas. Atuando principalmente no seguinte tema: e saúde, meio ambiente,.

Atualizado em 12/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
· 2000 - 2003
Mestrado em Engenharia de Produção
Universidade Federal de Santa Catarina
Orientador: Glaycon Michels
Palavras-chave: saúde, meio ambiente,Grande área: Ciências Biológicas / Área: Ecologia / Subárea: Ecologia Aplicada / Especialidade: Ecologia Hmana. Setores de atividade: Desenvolvimento Rural
· 1992 - 1994
Especialização em Metodologia de Ensino
Universidade do Vale do Itajaí
· 1976 - 1981
Graduação em Bacharelado Em Biologia Marinha
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Formação complementar
· 2008 - 2008
Odonata com ênfase em insetos em bromélias. (Carga horária: 40h). , Universidade Federal de Santa Catarina.
· 2005 - 2005
Biotratamento de Resíduos. (Carga horária: 60h). , Universidade Federal de Santa Catarina.
· 2003 - 2003
Biodiversidade Detectando Padrões. (Carga horária: 18h). , Universidade Federal de Santa Catarina.
· 2001 - 2001
Produção do Conhecimento Científico. (Carga horária: 48h). , Universidade Federal de Santa Catarina.
· 1996 - 1996
Corrosão Microbiana. (Carga horária: 60h). , Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
· 1984 - 1984
Stralenschutz. (Carga horária: 40h). , Johan Wolfgang Goethe Universitaet, J.W.G UNIVERSITA, Alemanha.
Idiomas
· Francês
Compreende Pouco, Fala Pouco, Lê Razoavelmente, Escreve Pouco.

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24 de maio de 2015

Postagem 710
BEDIN V.I.P.

ALINE BEDIN JORDÃO

Aline BEDIN Jordão
Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Especialista em Psicoterapia Psicanalítica de crianças, adolescentes e adultos pelo Instituto Contemporâneo de Psicanálise e Transdiscipinariedade. Mestre em psicologia clínica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Atua como psicóloga clínica, e é psicóloga do Curso de Psicologia da UFSM, exercendo a função de coordenadora técnica do serviço de atendimento psicológico (clínica-escola).

Atualizado em 13/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
2006 - 2008
Mestrado em Psicologia
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Vera Regina H. Ramires.Palavras-chave: vínculo afetivo; adolescência; família; organização de personalidade borderline.
2003 - 2005
Especialização em Psicoterapia Psicanalítica
Instituto Contemporâneo de Psicanálise e Transdisciplinaridade
Orientador: Karla Ferraro
1998 - 2003
Graduação em Psicologia
Universidade Federal de Santa Maria
Orientador: Maria Luiza Furtado Kahl
Formação complementar
2012 - 0000
Grupos de estudos e seminários de psicanálise. , Associação Psicanalítica de Porto Alegre.
2009 - 2009
Extensão universitária em Momento Atual das Psicoterapias. (Carga horária: 4h). , ULBRA - Campus Santa Maria.
2009 - 2009
Extensão universitária em Atualização em metodologia do ensino superior. (Carga horária: 40h). , ULBRA - Campus Santa Maria.
2005 - 2006
Extensão universitária em Atualização Metodologia Ensino Superior. (Carga horária: 40h). , ULBRA - Campus Santa Maria.
2005 - 2005
Extensão universitária em Programa de Capacitação Docente Ulbra Santa Maria. (Carga horária: 4h). , Universidade Luterana do Brasil, ULBRA, Brasil.
2004 - 2004
Extensão universitária em Programa de Capacitação Docente Ulbra Santa Maria. (Carga horária: 4h). , Universidade Luterana do Brasil, ULBRA, Brasil.
2002 - 2002
O desenho como instrumento de Psicodiagnóstico. (Carga horária: 24h). , Cyclos Centro de Estudo e Terapia.
2002 - 2002
Noções básicas de Psicologia Hospitalar. (Carga horária: 10h). , Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil.
2001 - 2001
Atualização em Técnica Psicoterápica. (Carga horária: 25h). , Projecto Estudos Avançados Em Educação e Saúde.
2001 - 2001
Psicologia Hospitalar. (Carga horária: 80h). , Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr Raul Carneiro.
2000 - 2000
Extensão universitária em Análise Sistêmica e Terapia Familiar. (Carga horária: 40h). , Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil.
2000 - 2000
Treinamento dos Monitores dos Grupos de Apoio Mult. (Carga horária: 20h). , Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil.
2000 - 2000
Intermediate English Course. , SKILL - Escola de Inglês e Espanhol.
1999 - 1999
Basic English Course. , SKILL - Escola de Inglês e Espanhol.
Idiomas
 Português
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Bem.
 Espanhol
Compreende Razoavelmente, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Pouco.
 Inglês
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Razoavelmente
Pesquisa : Internet

Postagem 709
BEDIN V.I.P.

CILIANE BEDIN


Ciliane BEDIN

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e Mestrado em Literatura (Concentração Teoria Literária) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006). Doutorado em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, em regime de co-tutela Doutorado em Arts du spectacle pela Université Picardie Jules Verne, UPJV, França, 2013. mail:cilianesbedin@yahoo.com.br

Atualizado em 13/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
2009 - 2013
Doutorado em Curso de Pós-Graduação em Literatura
Universidade Federal de Santa Catarina
Título: Ação alegórica em Esperando Godot: jogo musical
Orientador: Professor Dr. Claudio Cruz
com Co-orientador: Professor Dr. Christophe Bident. Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Palavras-chave: drama; ação; Esperando Godot; encenação; jogo musical.Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Artes / Subárea: Teatro / Especialidade: Dramaturgia.
2004 - 2006
Mestrado em Mestrado em Literatura
Universidade Federal de Santa Catarina
Prof. Dr. Claudio Celso Alano da Cruz.Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Palavras-chave: Mímesis clássica e contemporânea, ação, drama.Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Letras / Subárea: Teoria Literária.
2000 - 2003
Graduação em Letras/Francês
Universidade Federal de Santa Catarina
Orientador: Prof. Drª Marie-Hélène Catherine Torres
Bolsista do(a): Universidade Federal de Santa Catarina - Bolsa do PET.
Idiomas
 Francês
Compreende Bem, Fala Bem, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
 Inglês
Compreende Bem, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Razoavelmente.
 Italiano
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Pouco, Escreve Pouco.
Pesquisa : Internet

23 de maio de 2015

Postagem 708
FAMÍLIA BEDIN

MICKELE ANGELO BEDIN


Mickele Angelo BEDIN no Censo 1940
Primeiro Nome: Mickele
Nome Do Meio: Angelo
Sobrenome:  BEDIN Idade ao Censo: 34
Sexo: Masculino
Etnia: Branco
Etnia: Americana
Husa. Ano de Nascimento: 1906
Nascimento Localização: Itália Mapa
Enumeração District: 101-36
Residence: Ward 5, Rockford, Rockford Township, Winnebago, IL Mapa
Relação com o chefe de família: Cabeça
Outras pessoas na Família:

Josephine BEDIN
33 anos, sexo feminino
Estado Civil: Casado
Idioma: Inglês
Genealógico Número Society: 005459654
NARA Número de Publicação: T627
Número NARA Microfilme rolo: 913
Número da linha: 3
Folha: A
Número da folha: 8
Coleção: 1940 US Census Federal População

Tradução  Google
Pesquisa:Internet


Postagem 707
BEDIN V.I.P.

CHRISTOPHE BEDIN



BEDIN CHRISTOPHE 
 Company Snapshot: volume de negócios, balanço e renda
 75015 PARIS 15
 Informações gerais sobre BEDIN CHRISTOPHE
 BEDIN CHRISTOPHE profissão liberal, iniciou a sua actividade em Abril de 2013.
 Christophe BEDIN é operador da empresa BEDIN CHRISTOPHE.  A sede da empresa está localizada 74 rue Vasco de Gama - 75015 Paris 15
 BEDIN CHRISTOPHE opera na indústria: Serviços de Informações


 Nome da empresa   BEDIN CHRISTOPHE
 Chefia   1 funcionário (s) + detalhes 
 Endereço   74 RUE DE GAMA VASCO
 75015 PARIS 15
 Forma jurídica   Profissão 
 Data de criação   Criado em 2013/01/04 
 Capital social 
 SIRENE   792340168 
 SIRET   792 340 168 00014 
 Código APE / NAF   6312Z / portais de Internet 
 Atividade
 Portais de Internet Código APE 6312Z
 Endereço
 74 RUE DE GAMA VASCO
 75015 PARIS 15

Tradução: Google
Pesquisa : Internet


22 de maio de 2015

Postagem 706
BEDIN V.I.P.

FERMINO BEDIN

Crônica de um supermercado

Era um fim de semana na grande urbe paulistana. Melhor dizendo, sexta-feira 13. Pessoas, não poucas, carregam consigo a crença (preconceito!) de que sexta-feira e 13... pode não ser nada, mas... Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, recomendo a afirmação frequente de Tancredo Neves.
As filas nos caixas, no respectivo mercado, se estendiam por entre as gôndolas: carrinhos lotados, cestos nos braços, murmúrios generalizados, reclamações - a coisa está emperrada, essa p... não anda. Alguns, notoriamente impacientes, passavam de uma fila para outra na perspectiva de abreviar seu tempo de espera. Olhos no relógio a todo instante. "Cadê o gerente dessa coisa, (termos usados na hora, omitimos) harmonizavam-se as reclamações sem encontrar a quem se dirigir.
Não bastasse a lentidão das filas devido ao excesso de pessoas no horário, parte do corredor que mediava entre uma gôndola e outra encontrava-se bastante atravancado, quase parando. Postados no meio do corredor e apoiados nos carrinhos, alguns indivíduos privilegiados pela estatura, (silhueta notoriamente avantajada) dificultavam o livre trânsito de muitas pessoas que iam e vinham, umas com outros carrinhos ou com cestos e, ainda outras, simplesmente especulando mercadorias e preços ou puxando criança pela mão.
O forte calor provocava desconforto, em muitos sentidos. Houve que, dentre os homens, despisse a camisa amarrando-a aos quadris. Não deixou de haver murmúrios de reprovação (pouca vergonha, silenciavam por entre os dentes, pessoas recatadas ) afinal está-se em espaço público. Há senhoras, crianças e pessoas que não se familiarizam com certas liberdades em logradouros públicos, concluíram tacitamente muitos com tímido ceno de cabeça, para quem tivesse a coragem de se manifestar, olhando furtivamente para os lados, temendo censura.
Mas os "descamisados" mantiveram a postura. Não se deixaram intimidar pelas desaprovações tácitas de alguns. Perceberam que parte do setor feminino presente nas filas, dava-se a entender que se solidarizava ao protesto, ou não reprovava tal atitude com muita severidade. Até lhes foi gratificante, posto que olhavam e sorriam.
A fila movia-se devagar e as queixas cresciam: mais caixas! Surpresa: forte temporal se arma e trovoadas e raios se fazem sentir provocando a queda da energia na região e no mercado. Tudo escuro. Santo Deus! Uma gritaria desconexa se generaliza pelo mercado todo. Algazarra! Saques? Nada disso se observou, até porque o tempo passado no escuro, foi breve. Uma lanterna, de imediato, lançou um ponto de luz na direção das portas de saída. Prudência de empresário, é claro!
Homens de feição avantajada se posicionaram rapidamente nas saídas prevenindo fugas e saques. Seria alguém da gerência? Bufavam alguns. Momentos de incertezas e de insegurança. Mas, eis que a luz do mercado se restabelece. Um suspiro de alívio difunde-se por entre as gôndolas e por todo o mercado. E a segurança para os administradores. Fortes ventos, chuvas em açoite, empo escuro lá fora. Mas as filas continuaram um tanto desajeitadas, à primeira vista, mas logo se repuseram, na medida do possível, cada um em seu lugar. Junto a isso tudo, os pacientes compradores associaram ao desconforto das filas, de espera, mais um, ter de esperar a chuva passar. Coincidência ou não, desafogavam uns, sexta-feira 13...! Estendiam um olhar sobre a população quase implorando confirmação. Outros: Não acreditar nas bruxas... tudo bem, mas...

Fermino BEDIN

Professor de Filosofia, Mestre em Filosofia da Educação - Universidade Paulista

Autor do livro: METODOLOGIA - O caminho da Ciência

TAGS | Crônica, sexta-feira, supermercado

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Postagem 705
BEDIN V.I.P

FERMINO BEDIN

Fermino BEDIN
Possui graduação em Licenciatura de Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Passo Fundo(1964), graduação em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Viamão(1962), graduação em Curso Superior do Seminário pelo Seminário Maior de Viamão(1962) e mestrado em Educação pela Universidade Paulista(1999). Atualmente é Professor de Teoria e Prat.Pesquisa do Centro Universitário Assunção e PROFESSOR da Universidade Sao Judas Tadeu. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO.

Atualizado em 12/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
· 1996 - 1999
Mestrado em Educação
Universidade Paulista
Ano de Obtenção: 1999;
· 1963 - 1964
Graduação em Licenciatura de Filosofia
Faculdade de Filosofia de Passo Fundo
· 1960 - 1962
Graduação em Filosofia
Faculdade de Filosofia de Viamão
· 1960 - 1962
Graduação em Curso Superior do Seminário
Seminário Maior de Viamão
Formação complementar
· 2003 - 2003
Extensão universitária em I ENCONTRO PEDAGÓGICO. (Carga horária: 4h). , Centro Universitário Assunção, UNIFAI, Brasil.
· 2002 - 2002
Extensão universitária em I SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR. (Carga horária: 24h). , Centro Universitário Assunção, UNIFAI, Brasil.
Idiomas
· Espanhol
Compreende Razoavelmente, Fala Razoavelmente, Lê Razoavelmente, Escreve Pouco.

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21 de maio de 2015

Postagem 704
FAMÍLIA BEDIN

JOSÉ ROBERTO BEDIN MANOSSO

José Roberto BEDIN Manosso
 Português: José Roberto Manosso
 Data De Nascimento: 2 de julho de 1948
 Local de nascimento: Garça, Garça, Estado de São Paulo, Brasil
 Morte: Morreu  30 de maio de 2014  em São Paulo, São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil
 Causa da morte: Câncer
 Local de Sepultamento: Guarulhos, Guarulhos, Estado de São Paulo, Brasil
 Família Imediata: Filho de Evaristo Manozzo e Anna Carriel
 Pai de Fellipe BEDIN Manosso
 Profissão: Empresário


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Postagem 703
BEDIN V.I.P.

KELLY BEDIN FRANÇA



Kelly BEDIN França

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina(2003) e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina(2006). Atualmente é do Petróleo Brasileiro - Rio de Janeiro - Matriz. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicoterapia de Orientação Analítica. Atuando principalmente nos seguintes temas:Projeto de ser, Relações Estéticas, Atividade Criadora, Sartre e Vygotski
Informações coletadas do Lattes em 12/12/2014
Acadêmico
Formação acadêmica
· 2004 - 2006
Mestrado em Psicologia
Universidade Federal de Santa Catarina
Orientador: Profª Dra Kátia Maheirie
Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Palavras-chave: Projeto de ser; Relações Estéticas; Atividade Criadora; Sartre e Vygotski.Grande área: Ciências Humanas / Área: Psicologia / Subárea: Psicologia Social / Especialidade: Processos de Constituição do Sujeito. Grande Área: Ciências Humanas / Área: Psicologia / Subárea: Psicologia do Ensino e da Aprendizagem / Especialidade: Atividade Criadora e Estética Em Contextos de Ensinar e Aprender.
· 1999 - 2003
Graduação em Psicologia
Universidade Federal de Santa Catarina
Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Formação complementar
· 2004 - 0000
Curso de Formação em Psicoterapia Psicanalítica. (Carga horária: 555h). , Centro de Estudos Psicodinâmicos de Santa Catarina.
· 2002 - 2003
Curso de Capacitação Em Arte Terapia. (Carga horária: 204h). , Não Se Aplica.
Idiomas
· Inglês
Compreende Bem, Fala Razoavelmente, Lê Bem, Escreve Bem.
· Espanhol
Compreende Razoavelmente, Fala Pouco, Lê Bem, Escreve Pouco.
· Francês
Compreende Pouco, Fala Pouco, Lê Pouco, Escreve Pouco.

Pesquisa: Internet

Postagem 702
BEDIN V.I.P.

KELLY BEDIN FRANÇA


Corpo, gênero e sexualidade: discussões

KellY BEDIN França

Universidade Federal de Santa Catarina

Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação.
LOURO, Guacira Lopes; NECKEL, Jane Felipe; GOELLNER, Silvana Vilodre (Orgs.).
Petrópolis: Vozes, 2003. 191 p.
Essa obra, composta por 13 capítulos, é de autoria de pesquisadores participantes de dois grupos de estudos, a saber: Geerge (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero, ligado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Grecco (Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo, ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Tendo como ponto de partida (e de chegada!) um artigo de jornal que estabelece relações entre o aumento do número de mulheres que trabalham fora do âmbito doméstico e o crescimento da obesidade na população norte-americana, Dagmar Estermann Meyer defende, no primeiro capítulo, o conceito de gênero como instrumento teórico e político para o estranhamento das desigualdades sociais, bem como um recurso para os educadores na medida em que possibilita a desnaturalização das verdades (incluindo as produzidas pelo discurso científico). Para sustentar esses argumentos, Meyer retoma o conceito de gênero sob o enfoque do feminismo pós-estruturalista, que compreende a linguagem como, para além de representação, produção de corpos femininos e masculinos. Nessa perspectiva, gênero é ferramenta para a desnaturalização, apontando para a polissemia de masculinidades e feminilidades que se articulam a muitas 'marcas' sociais como classe, etnia, entre outras. Finalmente, a autora exercita esse olhar tecendo questões no âmbito educativo, para então retornar à notícia com que abre seu texto, destacando como as pedagogias culturais podem, ao veicular determinadas 'descobertas científicas', mascarar suas condições de produção, reproduzindo representações de gênero em vez de fomentar reflexões que as concebam como historicamente constituídas.
No segundo capítulo, Silvana Vilodre Goellner, tendo como referência os Estudos Culturais e a História do Corpo, igualmente defende que a linguagem constrói o corpo (sendo este não apenas organismo, mas também os adereços e gestos que o formatam), conferindo-lhe marcas de feiúra ou beleza, anormalidade ou normalidade. Se por um lado a autora atesta a historicidade do corpo, ressalta também que a classificação é sempre política, já que implica exclusão de uns corpos e aceitação de outros. Goellner aponta, ainda, que atualmente o corpo ocupa lugar central na definição do sujeito: criar um corpo esbelto, sarado, é marcar uma identidade. Além disso, o cuidado para tornar o corpo saudável – tal como prescrito pelas pedagogias culturais – é dever, tarefa que, se não cumprida, revela 'desleixo'. Goellner historiciza as práticas sociais de cuidado com o corpo; lembra que se nos séculos XVI e XVII os banhos eram considerados como danosos à pele, e que a partir do século XVIII o asseio é visto como fator fundamental para a conservação do corpo – um corpo que, tal como as máquinas a vapor desse período, foi objeto da ciência para que se tornasse limpo, produtivo, trabalhando sem desperdício de energia. Convergiam para esse fim medidas educativas que condicionavam os gestos; a ginástica dava forma ao físico, aos sentimentos e ao caráter. O escrutínio médico hierarquizava sujeitos de acordo com pistas biológicas: cor de pele, sexo anatômico, formato do crânio. A autora sinaliza que ainda hoje estamos sujeitos a alguns desses valores, enquanto outros se perderam. Alerta que próteses, implantes, vitaminas oferecem restrições e liberdade, pois ampliam funções e expressões corporais, sendo também formas de disciplina e controle.
Guacira Lopes Louro, no terceiro capítulo, inicia reconhecendo a imprevisibilidade e a metamorfose constante como marcadores, desde a década de 1960, para nosso tempo. Refutando o imobilismo que pode resultar de um retorno ao passado, propõe que educadoras e educadores assumam essas mutações que os confrontam, como mola propulsora para discutir idéias como a de 'tolerância' e 'aceitação da diferença", com o intuito de refletir sobre os currículos e a prática pedagógica. A autora salienta que as novas identidades culturais (que se distinguem do modelo central de homem branco ocidental, classe média e heterossexual), mais do que revelar múltiplas posições de sujeito, não devem ser tomadas como novo centro, pois tal movimento corresponderia simplesmente à inversão dos pólos margem e núcleo. Por outro lado, não se pode desconsiderar o caráter referencial – ainda que da ordem da ficção – que o padrão central assume na construção dos currículos: ser homem, por exemplo, acaba sendo naturalizado na medida em que se consolida como a norma, em relação à qual se estabelece, como excêntrico, alternativo, "o dia da mulher". A tolerância, logo, é assimétrica. Louro propõe uma mudança epistemológica: que sejam questionados os discursos de 'aceitação' das diferenças, em prol de uma reflexão acerca das condições de produção dessas diferenças, dos modos pelos quais elas são construídas; que as identidades culturais que parecem estranhas em sala de aula sejam apreendidas na sua transitoriedade e complexidade, e possibilitem a educadoras e educadores reconhecer o caráter igualmente inventivo, produzido historicamente, de suas próprias 'figuras'.
Partindo dos Estudos Culturais e das contribuições de Michel Foucault para os Estudos Feministas, Jane Felipe Neckel se propõe, no quarto capítulo, a discutir a erotização das imagens femininas, especialmente no que se refere às meninas. Mesmo as pequenas se deparam com a construção cultural de um corpo pela mídia que, através de sacrifícios e múltiplas formatações, seria a materialização de uma beleza inerente ao feminino, naturalmente fútil e fetichizada. A autora retoma Shirley Steinberg1 para localizar na década de 1950 o direcionamento de produtos específicos para o cuidado com o corpo das/para as crianças. Ao consumo são associadas imagens que articulam infância e desejo, o que Tatiana Landini2 explicita como a existência de uma "erótica infantil". Assim sendo, Neckel aponta uma contradição, pois, ao mesmo tempo que se condenam veementemente atos sexuais que envolvam crianças e adultos, cria-se uma esfera comercializável na qual as crianças e a sedução se entrelaçam, em um tipo de 'pedofilização' generalizada. Partindo desse ponto, Neckel historiciza a pedofilia, passando pelos conceitos dicionarizados e por práticas sexuais com crianças em diferentes tempos e culturas. A autora rompe com noções estereotipadas e naturalizantes, afirmando que a eleição do alvo sexual é construída historicamente por um determinado coletivo. As imagens que povoam nosso cotidiano, portanto, devem levar a um questionamento acerca dos processos de constituição das identidades de gênero de adultos e crianças.
Jimena Furlani, no quinto capítulo, busca discutir a educação sexual para crianças sob uma perspectiva em que a sexualidade constitui o sujeito em todas as etapas de sua existência, o que requer da escola uma dedicação continuada a essa temática, e não apenas em atividades localizadas. Esta proposta tem como norte a desconstrução de padrões acerca da sexualidade; partindo da linguagem com a qual educadoras e educadores introduzem as discussões em sala de aula, Furlani enfatiza que a escola não apenas reproduz modelos de normalidade, mas também os engendra. Para a autora, a escolha do vocabulário que se utiliza está atravessada pelas relações de poder. O uso do 'homem', enquanto genérico, para tratar da espécie humana é criticado por Furlani, que o localiza em um momento histórico anterior ao movimento feminista. De modo semelhante, a frase "meninos têm pênis, meninas têm vagina" pontua na menina um órgão que não é visível, o que traz mais confusão do que explicação sobre as diferenças anatômicas. Por outro lado, esse modo de associar a sexualidade à reprodução implica manter a heterossexualidade como modelo, bem como menosprezar o prazer e outras práticas sexuais que não a penetração vaginal. Seguindo a autora, a ênfase no 'aparelho reprodutor' desconsidera que a sexualidade está presente em crianças e idosos, favorecendo a cristalização de preconceitos.
No sexto capítulo, Rosimeri Aquino da Silva e Rosângela Soares pretendem discutir as relações entre a escola e as concepções de juventude produzidas pela mídia, através de exemplos da emissora MTV e dados coletados em uma pesquisa realizada em uma escola pública de Porto Alegre. O artigo busca problematizar as falas de professoras e professores que focalizam a influência da mídia sobre a juventude e advogam que os interesses dos jovens estariam predominantemente fora dos muros da escola. Por um lado, as autoras destacam que as relações entre mídia, juventude e escola são complexas; se a tendência escolar é sustentar algumas normas, concordando com Guacira Louro3 que os currículos podem fixar, por exemplo, um modelo de heterossexualidade, a televisão pode explorar outras possibilidades, como a homossexualidade. De outra parte, a escola não se resume à esfera cognitiva, potencializando espaços sociais de encontros e exercício da sexualidade para os jovens. Dessa feita, as autoras retomam Louro:4 é preciso que se atente para aquilo que a escola nega e produz, para identidades sociais marcadas por etnia, classe, geração e gênero que ali se constituem.
Alex Branco Fraga, no sétimo capítulo, parte de uma matéria publicada pela revista Veja que traz uma entrevista com João Paulo Diniz sobre um acidente de helicóptero por ele vivenciado, que culminou com a morte de sua namorada, a modelo Fernanda Vogel. O autor não visa a investigar outro possível desfecho para o acidente, tampouco identificar supostos culpados, mas sim atentar 'ao texto'. Fraga enfoca a sutil contraposição entre o estilo de vida de João, calcado em uma rigorosa e intensa rotina de exercícios, e o de Fernanda, que aparece caracterizado pelo pedido do namorado para que deixe de fumar. Para o autor, esse discurso sintetiza de certa forma algo disseminado na contemporaneidade, a saber, a valorização de um estilo de vida no qual o sujeito investe em si mesmo por meio da 'boa forma'. Esse discurso hoje vem tomando um rumo um tanto 'mórbido', responsabilizando o sedentário pelo próprio destino infeliz. Assim, a despeito da imagem de top model estampada nas revistas, Fernanda perdeu pela fraqueza na corrida pela saúde. Fraga destaca esse episódio na medida em que põe em relevo, de um lado, o modelo hegemônico de masculinidade e, de outro, a repetição de um padrão que recita que a mulher, 'por ter menos fôlego', submerge.
O oitavo capítulo, de Sandra dos Santos Andrade, inicia pela análise de uma seção da revista Boa Forma intitulada "Desafio de verão". O referido segmento revela exercícios de poder, dado o caráter disciplinador e prescritivo assumido pela revista. O controle do corpo feminino, materializado nas rotinas de atividades físicas e restrições alimentares, incita a um determinado tipo de consumismo, pois não seria o ascetismo o caminho para o corpo ideal, mas o consumo de produtos específicos que adquirem o rótulo de 'saudáveis'. Aliás, Andrade destaca que continuamente o modelo de beleza se funde ao de saúde. A autora salienta ainda que, embora as palavras enfatizem que para seguir adiante em uma dieta basta força de vontade e autocontrole, as imagens de alimentos veiculadas pela revista são manipuladas cuidadosamente para mobilizar o desejo. Andrade localiza a importância de refletir sobre esses aspectos na medida em que o corpo, não sendo separado da mente, está implicado nesses processos educativos das pedagogias culturais.
No nono capítulo, Márcia Luiza Machado Figueira propõe abordar a revista Capricho no que se refere à constituição do corpo adolescente feminino na contemporaneidade. Isso porque, se ao tratar das atividades físicas, dicas de moda e embelezamento o corpo editorial da revista se coloca como orientador da adolescente para que se produza como um sujeito singular, Figueira considera que se 'produzem' saberes que 'criam' um determinado modelo de corpo, de menina de classe média, branca e heterossexual. As top models são tomadas como norte, 'glamourizando' um estilo de vida no qual a vigilância constante da própria aparência surge como naturalmente feminina. A autora enfatiza que a revista educa não apenas pelo que afirma, mas ainda pelo que nega: o corpo obeso, ameaça vislumbrada que sustenta o autocontrole, não é retratado nas páginas da revista. Figueira aponta também que a revista classifica como 'defeitos' aspectos que constituem o humano no corpo da grande maioria das mulheres: estrias, celulite, rugas ou espinhas são apresentadas como 'anomalias' que precisam ser urgentemente extirpadas.
Rosângela Soares, autora do décimo capítulo, discute, através da análise da versão gay do programa Fica comigo da MTV, a dimensão política da sexualidade, já que relacionada à normatização e jogos de poder que a sustentam. A autora destaca as medidas cautelosas tomadas pela emissora para a realização do programa, como escolha minuciosa dos participantes (tanto os protagonistas como a platéia) e abordagem prévia da temática da homossexualidade em outros programas da grade. Essas condições, de acordo com Soares, engendraram um paradoxo, pois, ao mesmo tempo que marcaram a diferença do episódio gay em relação aos demais, maquiaram uma semelhança com os programas em que os casais eram heterossexuais. Assim, 'criou-se' um homossexual próximo da normalidade, em uma tolerância que negou outras formas de viver a homossexualidade, mantendo o ponto de vista da heterossexualidade como padrão regulatório.
Ruth Sabat, no décimo primeiro capítulo, reflete acerca da publicidade, naquilo que ela representa enquanto modelos hegemônicos de masculinidade e feminilidade. Ainda que apareçam sob a égide do prazer e da descontração, informes publicitários educam: partem de concepções existentes na sociedade, fixando-as, de modo que o público possa compreendê-las e tomá-las como parâmetros reguladores da vida social. Assim, a unidade entre imagem e palavra da publicidade delimita significações, embora isso não garanta que o público não possa estranhar e estabelecer outras relações e formas de compreender o que está sendo transmitido.
A autora do décimo segundo capítulo, Claudia Cordeiro Rael, utiliza três desenhos animados da Disney a fim de discutir de que forma os discursos de gênero são veiculados, construindo um modo (ideal) de feminilidade. Rael afirma que tais desenhos se valem de diversos recursos simbólicos, como por exemplo o uso de cores claras e traços finos e suaves para representar as heroínas e cores escuras e linhas grossas conformando o grotesco para designar as vilãs e os vilões. As heroínas são consideradas como diferentes pelo coletivo, e esse coletivo é porta-voz do discurso que define o que é ser mulher, discurso esse que parte do binarismo masculino/ feminino, no qual a mulher aparece como aquela que ocupa o espaço doméstico, embelezando-o, e responsabiliza-se pela educação e cuidado do marido. A autora reconhece aí a reprodução de padrões dominantes de sexualidade e a produção de identidades.
Edvaldo Souza Couto, autor do décimo terceiro capítulo, explicita o debate sobre as intervenções tecnológicas não apenas na atividade humana, mas também nos corpos. Dada a complexidade da atualidade, alguns autores defendem que seria necessário um novo corpo, mesclado à cibernética, para a sobrevivência. Couto traz à tona a reflexão filosófica sobre o que definiria o ser humano nessa perspectiva. O autor apresenta práticas de modificação das microestruturas corporais, bem como discursos que preconizam a presença de nano-robôs reguladores dos processos de alimentação e funcionamento interno do corpo, redimensionando o papel dos próprios órgãos. As cirurgias estéticas reparadoras, então, seriam superadas pelas cirurgias transgressoras. O autor destaca como concepções de saúde e doença metamorfoseiam-se nesse contexto pós-humano e pós-biológico.
Finda a leitura da obra, penso que o fio condutor (apesar das dissonâncias entre autores) é uma concepção do corpo como social e historicamente construído em discursos, atravessado pelas relações de poder. As pedagogias culturais e suas implicações na constituição das identidades de gênero, de modos de experienciar, configurando a corporeidade, foram igualmente uma constante. A linguagem é questionada como mero reflexo especular do real, sendo concebida como processo que normatiza e constitui sujeitos.
Recortes de jornal e revista, desenhos animados... todos são reconhecidos como produtos e produtores de saberes, sendo, portanto, importantes objetos de investigação. Fundamental essa perspectiva, na medida em que nos incita ao estranhamento: fecho o livro, coloco-o na estante e ligo a televisão. Em uma emissora, uma propaganda de desodorante mostra homens com vestidos vermelhos dançando e pessoas em uma arquibancada tampando os narizes, e aparece a mensagem (escrita): "Por que os homens não são líderes de torcida? Por que transpiram mais que as mulheres". Penso... Trata-se então, simplesmente, de uma questão biológica, de odor e suor, o que designa às mulheres vestidinhos justos e movimentos sensuais, que ocupam o centro da quadra para entreter o público enquanto o (verdadeiro?) jogo não começa? Aciono o controle remoto, outra emissora; em um comercial de novela, o ator José Mayer pergunta a Susana Vieira: "O que te faz ter tanta certeza que tua filha está por perto?" "Meu coração de mãe". Penso no poder desse (suposto) instinto materno, que 'naturalmente' transpõe todas as barreiras e infalivelmente identifica, pelo sentimento, um filho perdido... Sorrio e desligo a televisão.

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