30 de março de 2014

Postagem 072
HISTÓRIA  DA  ITÁLIA

PARTE DO LIVRO
HISTÓRIA ESQUECIDA – A EMIGRAÇÃO ITALIANA: O MAIOR ÊXODO DE UM 

POVO NA HISTÓRIA MODERNA

AUTOR: DELISO VILLA






Um país antigo e imóvel castigado por males terríveis

Em 1861 a Itália dava seus primeiros passos. Era uma Itália ainda pequena, desconexa e pobre.
O jovem Reino acabara de ser proclamado. Roma ainda não era capital. Cavour, acometido de malária, falecera aos 6 de junho do mesmo ano.
Reinos e grã-ducados diluíam a duras penas suas fronteiras dentro de um Estado-mais vasto e complexo. Surgiam as primeiras indústrias;  as primeiras ferrovias procuravam encurtar as distâncias  entre o Norte e o Sul.
Em 1876, o ministro Minghetti anunciara ao Parlamento que, depois de durrissímos anos de economia, “finalmente tinha sido alcançado o equilíbrio da balança”. Para alcançar essa meta, o Estado italiano vendera tudo o que pudera vender: bens estatais e eclesiásticos, linhas ferroviárias, a Regia dei Tabacchi. E esmagara o povo com impostos desumanos.
A jovem Itália encontrava-se diante de imensos problemas, dentre os quais destacavam-se os governantes ainda inexperientes e a própria falta de uma tradição que sustentasse aquele Estado novo. Muitíssimas eram também, as obras por fazer: escolas, estradas, hospitais, aquedutos, saneamento. E ainda: harmonizar sete exércitos, sete línguas, sete moedas, sete regulamentes alfandegários, sete modos diverso de se ver e se aplicar a justiça...
A malária ainda matava 40.000 pessoas por ano (também Cavour morrera de malária);  a pelagra, 100.000. O cólera, sòmente entre 1884-87, matara 55.000 pessoas. As estatísticas oficiais falam de cerca de 400.000 mortos por ano. Metade daquelas cifras era formada por pequenas cruzes  brancas , que representavam crianças com menos de cinco anos, as quais acabaram nos cemitérios porque a comida era escassa, a higiene escassíssima o médico, Inalcançável.
Entre os 3.672 mineiros de enxofre sicilianos submetidos a uma avaliação  médica ( nas minas de enxofre trabalhavam também centenas de rapazes muito jovens), apenas 203 foram declarados  aptos ao serviço militar. O resto era gente destruída, que devia ser jogada fora.
No momento da unificação, a Itália tinha menos de 400.000 operários . Havia poucas fábricas; o trabalho era feito, de preferência, em casa, segundo um antigo costume artesanal que, ainda hoje, está vivo em muitas regiões italianas.
Roma possuía apenas 180.000 habitantes ; Milão. 240.000; Turim; 200.00, Gênova, 150.000; Palermo, 180.000. Nápoles, já naquela época extraordinária e miserável, era segunda cidade da Europa: sua população chegava a 430.000 habitantes.
Em 1864, A Itália era, pois, um país em grande parte agreste, antigo e imóvel. De aproximadamente 22 milhões de habitantes, pelo menos 16 milhões eram camponeses, Moviam-se nos campos o gesto lento dos antepassados: tanto na Sicília quanto no Vêneto, muitos ainda utilizavam um arado muito rudimentar, o mesmo que Cincinato, 2.000 anos antes, havia utilizado.
A grande massa populacional dos italianos nascia, vivia e morria num mesmo lugar, à sombra de um mesmo campanário, ligada a pequenos  costumes, a tradições ancestrais, a duras  privações, a raras festas animadas. Numa Europa onde a Inglaterra já havia feito sua revolução industrial e onde a França e a Alemanha levavam adiante, em etapas aceleradas, a formação de um aparato industrial, a Itália surgia como “um país de miseráveis analfabetos”, cuja renda correspondia a uma quarta parte da renda inglesa e a um terço da francesa. Um país tão forte, tão desprovido de ferro e carvão, que os franceses se perguntavam, com uma ponta de ironia “ O que quer fazer da Itália?”
Também no setor agrícola a Itália estava  atrasada. Apenas o Piemonte, graças a Cavour, havia-se aproximado do nível europeu: as novas classes empreendedoras  eram o verdadeiro protagonista do desenvolvimento econômico da região. Na planície do Rio Pó,do mesmo modo, despontava, aqui e ali,  capitalismo agrário  evoluído. As empresas agrícolas estavam nas mãos de grandes locatários que as conduziam através do plantio de arroz e de pastagens, integrando-as com a criação de animais e com produção de derivados do leite. Serão estes arrendatários que transformarão em empreendedores: serão eles a constituir na Itália, as primeiras fábricas. A transformação do arrendatário da planície do Pó em empreendedor marca o nascimento do capitalismo italiano  e a  entrada da Itália na era industrial.
No entanto, também na Lombardia  havia muita miséria. No campo, ao lado dos cavallanti (aqueles que conduziam os bois), dos fattutto (disponíveis para qualquer trabalho), dos omen de fer (ceifeiros), moviam-se muitos gionalieri.Estes últimos – está escrito num documentos – “dispõem de um salário mesquinho, de uma comida miserável e de uma acomodação, esquálida. Trazem estampada a pobreza nas face franzinas  e provocam arrepios nas almas bem-nascidas”. Estes gionalieri encontrava-se às portas de Milão, a rica, culta e benéfica capital lombarda. E era os mais pobres agricultores da Lombardia.
Igualmente na Itália central, sobretudo na Toscana, o panorama agrícola apresentava elementos positivos. Prevalecia a parceria agrícola, à qual os proprietários de terra haviam-se mantido fieis por razões  predominantemente sociais. A parceria, de fato, condenava à imobilidade, mas, ao mesmo tempo, assegurava a tranquilidade num momento no qual os agricultores começavam a se rebelar. Contrariamente à Lombardia, a Toscana não assistirá à passagem do senhor de terras ao senhor de chaminés.
Não precisamos inventar nada  para descrever a vida dos italianos naqueles anos difíceis. Temos de fato, à disposição, uma impressionante Inchiesta agrária, a primeira solicitada pelo  jovem Parlamento italiano. Sete anos de trabalho custou essa pesquisa, cuja documentação está reunida em 15 volumes, que chegaram às mãos dos italiano exatamente naqueles anos, de 1881 1886. O inquérito, dirigido por Jacini (um católico moderado, várias vezes ministro, que se fez conde por ter se empenhado na realização do túnel do Simplon), oferece-nos um retrato preciso, região a região, das condições  de vida da maior parte dos italianos.
Uma vida austera, de necessidades, em que o dinheiro para remédios falta e as roupas exibem sucessivos remendos ,em que doentes são estendidos na manjedoura e o porco cresce em casa como membro da família. Vender os filhos é um hábito bastante  difuso, tanto no Norte como no Sul. Em Altamura, na região da Puglia, todos os anos, na ocasião de Ferragosto, os meninos são colocados à venda em praça pública, como se fossem uma mercadoria qualquer.
Centenas de ,milhares de italianos vivem ainda em grutas ou em cabanas sem janelas, feitas de ramos  e barro.Dezenas de milhares de famílias vivem ainda em condições alucinantes nos úmidos bassi de Nápoles, nos sassi de Matera escavados na rocha, nos bairros operários das cidades. Segundo dados de 1879, há nesses locais, frequentemente, uma densidade populacional de dez pessoas por cômodo.
“Na mesa do componês setentrional, - lê-se num relatório – a carne aparece não mais do que uma vez por mês; nas tarimbas dos cavoni do sul, não mais de uma vez por ano. Os camponeses do Norte alimentam-se exclusivamente  de milho porque custa menos e sacia mais. Os trabalhadores rurais da Puglia comem quase exclusivamente pão preto de cevada, preparado duas ou três vezes por ano.”
E, no entanto, também sobre este pedaço de pão, escasso e duro como pedra, havia sido imposto uma taxa, a famigerada tassa  sul macinato. Por causa dessa taxa, nasceram sanguinosas revoltas na Sicília e ao longo do Rio Pó.
Em fevereiro de 1874, em Nápoles , um trabalhador  rural que se preparava para embarcar  num navio foi maltratado por um funcionário. Irritado  , o homem pegou da sacola de viagem a primeira coisa que foi parar  em suas mãos e arremessou-a com força contra a guarda. Era um pedaço de pão preto.O homem foi preso e condenado a dois meses de cárcere. Havia ofendido um oficial público.
Nota do administrador do blog: Embora esta postagem não tenha diretamente nada haver com os Bedin’s , indiretamente tem muito a haver, pois a maioria de nós descende de algum imigrante que veio da Itália. E esta postagem mostra bem como viviam os nossos ascendentes, para os quais devemos em nossas orações lembrar deles, pois com os seus esforços e dos que vieram posteriormente hoje a família BEDIN  pelo conhecimento que temos, vivi melhor  em todos os lugares do mundo.



29 de março de 2014

Postagem 071
BEDIN V.I.P

CELSO BEDIN

ENTREVISTA PARA O JORNAL DA AJUFESP

CELSO BEDIN O JUIZ QUE TRATAVA OS SONEGADORES A PÃO   E ÁGUA

AJUFESP – Por que o direito? Conte um pouco da sua vida acadêmica?

Celso BEDIN – Faço parte da segunda geração de italianos do Vêneto, que migraram para o Brasil para cultivar café.                                     
Nasci numa fazenda, onde passei os primeiros oito anos. Meus pais tornaram-se pecuaristas, assim como meus tios. Não havia nenhum membro da família envolvido com o Direito nem tinha outra pessoa como referência, mas o certo é que já com cerca de 11 anos de idade sabia que queria ser advogado. Poucos anos depois, decidi que iria estudar na Universidade de São Paulo. Morava, ainda em Rancharia na região de Presidente Prudente. Só conheci a capital nas vésperas do ingresso na Faculdade do Largo de São Francisco. Acho que a escolha da profissão foi mesmo coisa do destino 

.AJUVESP – Como iniciou a sua careira?

Celso BEDIN – Colei grau no final do ano de 1970 e advoguei até 1976 quando me tornei juiz de Direito de São Paulo, onde permaneci até 1994. Aposentei-me assim que reuni os requisitos necessários, para poder exercer outra atividade e proporcionar melhores condições de vida à família. Tenho dois filhos: um jornalista e advogado, e outra Arquiteta.

AJUVESP – O que leva um juiz estadual a, depois de anos na judicatura , optar pela magistratura federal?

Celso BEDIN – Ao aposentar-me em 1991 não tinha em mente a Magistratura Federal, mas uma vez mais o destino, que felizmente proporciona-me muito bons momentos conduziu-me até ela. Há profunda diferença entre a Justiça Estadual e a Federal. Lá prepondera o direito privado e o processo quase nunca prescinde da dilação probatória com colheita de provas técnicas e oral; aqui predomina o direito público e em regra a lide versa questão de direito. Por isso, tive que estudar muito. Logo depois de deixar a Magistratura Estadual , comecei as ler alguns livros de Direito, o que quase não fazia enquanto trabalhava , porque o volume de serviço era muito grande. Gostei muito de voltar a estudar e passei a frequentar as aulas do Curso do Professor Damásio, até que em 1993 ingressei na Justiça Federal.

AJUFESP – Na Justiça Federal em que Subseções e Varas o senhor atuou?

Celso BEDIN– Trabalhei alguns anos na subseção de Santos, depois passei rapidamente por São José do rio Preto e por fim, fui juiz da 5ª Vara das Execuções Fiscais de São Paulo
.
AJUFESP – Por quanto tempo o senhor foi juiz federal?

Celso BEDIN– Permaneci na Justiça Federal 12 anos
.
AJUFESP – No ano de 2005, o jornalista Josias de Souza da Folha de São Paulo, escreveu “a 5ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo e comandada pelo juiz Celso BEDIN, que vem se notabilizando por tratar sonegadores a pão água e lei”. Por que o senhor acha que tinha essa fama, arrancando elogios da imprensa, inclusive?

Celso BEDIN– A execução fiscal era o “patinho feio” da Justiça Federal. Era a última opção dos Juízes. Fruto de visão antiquada dos créditos fazendários, nas varas cumulativas, antigamente, havia orientação no sentido de que se e quando houvesse tempo os processos de execução seriam examinados. Com a especialização e possivelmente em decorrência da estabilização da moeda em 1994, o processo de execução fiscal passou por profunda transformação.  As dívidas deixaram de ser corroídas pela inflação, possibilitando perfeita visão de sua grandeza intrínseca. Atualmente são muito frequentes as execuções de quantias elevadíssimas, muitas atingindo centenas de milhões de reais até bilhões. Neste cenário as partes passaram a cuidar do processo com maior carinho, exigindo prestação jurisdicional de melhor qualidade. Ha casos em que, foram interpostos três ou quatro agravos de instrumento, o que dá bem noção do grau de dificuldade na condução do processo. O Juiz de vara especializada em execução fiscal foi equiparado em importância ao das Varas Cíveis.

AJUFESP – O que o levou a retomar os estudos e prestar um concurso para outorga de delegação de protestos (cartório), sendo aprovado e assumindo a titularidade de um Tabelião de Letras e Títulos de Santos?

Celso BEDIN– Estava bastante feliz na 5ª Vara das Execuções Fiscais e sequer cogitava de mudar de rumo, mesmo porque sou idoso, por definição legal. Ocorre, contudo, que as modificações constitucionais operadas em 1994 estabelecendo teto de vencimentos deixaram-me muito preocupado. Vi-me na contingência de ter de trabalhar de graça porque sou juiz de Direito inativo. Não gostei da ideia e resolvi concorrer a uma delegação de Tabelião de Protesto. Por sorte, pude escolher a cidade de Santos, que conheço há anos e tem uma excelente qualidade de vida. Embora satisfeito com a nova atividade, não posso deixar de lamentar ter sido praticamente coagido a pedir exoneração da Justiça Federal de São Paulo, onde tenho muito bons amigos e que reputo uma das melhores do Brasil.

AJUFESP – O senhor não foi o único a prestar esse tipo de concurso outros magistrados federais também o fizeram, com sucesso de aprovação semelhante ao seu. A que o senhor reputa essa decisão, já que a magistratura é o sonho de grande parte dos bacharéis em direito?

Celso BEDIN– A resposta a esta indagação é difícil. A decisão é muito subjetiva. Sinceramente,  não creio que seja pelo dinheiro, mesmo por que os juízes são inteligentes e devem saber que neste segmento da economia, como nos demais, há delegações bem rentáveis e outras não. Há muitas que são deficitárias. Aos que tiverem interesse na mudança recomendo cautela
.
AJUFESP – Muitos temem prestar um concurso semelhante ao que o senhor enfrentou por entenderem que a atividade pode ser monótona, isso é verdade? Conte como é a atuação à frente de um Tabelião de Protesto de Letras e Títulos?

Celso BEDIN- Não é verdade. A administração de uma serventia extra judicial é mais complexa do que a de uma Vara da Justiça. Exige bons conhecimentos de vários ramos do Direito, como Civil, Comercial, Tributário, Trabalhista e não prescinde de muito tino empresarial. O titular da unidade de serviço responde pela contratação, direção e remuneração dos servidores, e de tudo o mais necessário. A serventia é uma empresa. Não tive receio de enfrentar o desafio porque tinha um pouco de experiência posto que antes da magistratura trabalhava alguns anos como contabilista e administrador de empresa
.
AJUFESP – A magistratura provoca saudade ?

Celso BEDIN– Claro que sim. Pertenci à nobre classe durante cerca de 27 anos sendo 15 no Estado e 12 na Federal. É muito tempo. No entanto, não me arrependo da decisão de seguir este novo caminho. Pode ser que um dia volte.

AJUFESP – Dizem que a ideia de criar a Ajufesp surgiu em um reunião realizada em um sito do senhor, isso é verdade? O senhor é um dos fundadores da Ajufesp?

Celso BEDIN – Sinto orgulho de haver assinado a ata de fundação da AJUFESP mas a iniciativa de criá-la foi do Maurício Kato, do Wilson Zahuy e outros colegas. O Maurício foi fundamental para o sucesso da AJUFESP. Primeiro presidente de uma instituição com reduzido número de associados, teve de desdobrar-se para que não desaparecesse ainda na infância. A AJUFESP foi a primeira associação regional e causou muita polêmica. A administração do Tribunal temia ter de enfrentar mais um “sindicato” e a AJUFE entendia que haveria divisão do poder. Acreditávamos, no entanto, que a associação regional era necessária para cuidar dos problemas “paroquiais” e promover reuniões de estudos e sociais, fortalecendo a célula local, colaborando a célula local, colaborando com o poder central, como de fato acabou acontecendo.

AJUFESP – Que conselho o senhor daria para um jovem que está para se formando em direito?

Celso BEDIN– O Direito continua sendo a mais forte e bem protegida corporação obreira. De tão grande, corre o risco de entrar em processo de autofagia, mas enquanto isto não ocorrer, propicia campo de trabalho de trabalho muito bom. O jovem recém formado deve analisar suas aptidões e optar área que, julgar mais adequada. O advogado, além dos conhecimentos, científicos, deve ser habilidoso na elaboração da tese que irá defender, o juiz precisa ser sereno e justo.

AJUFESP– E para os juízes que ingressaram recentemente na magistratura, quais as suas palavras?

Celso BEDIN– Honestidade é a palavra da ordem. Sejam honestos e justos para com as partes, advogados e colaboradores, mas também e principalmente para consigo mesmo. Não permitam que conspurquem as garantias mínimas para que possam decidir com independência e segundo sua própria consciência. Não fiquem presos aos gabinetes de trabalho, porque a união é fundamental para o fortalecimento do Poder Judiciário.

AJUFESP– Com tanta dedicação e estudo ao longo da carreira, sobrou e sobra tempo para o lazer e a família? O senhor faria tudo de novo?

Celso BEDIN– No começo da carreira trabalhava nos finais de semana. Depois, percebi que estava me prejudicando. Notei por exemplo que dos amigos que haviam sofrido, enfarto do miocárdio tinham uma característica em comum não tiravam férias! Tomei a decisão de não “vender” férias e não permitir que o trabalho prejudicasse minha vida com a família. Dedico os finais de semana e os feriados ao lazer. Coisa bem simples, como ir à praia ou pescar no sítio. Claro que gosto de viajar para bem longe, mas as condições financeiras nem sempre permitem. Não tenho dúvida de que faria tudo de novo.

AJUFESP – Quais os planos para o futuro?

Celso BEDIN– O futuro a Deus pertence. Confio no meu destino. Hoje penso apenas no Tabelião de Protesto de Santos, mas se no futuro não for possível ganhar alguns trocados neste serviço, não terei dúvida em mudar de profissão.

Observação do administrador do blog
:
Celso BEDIN pertence a família da primeira história do blog WWW.familia.bedin.blogspot.com.br  e é neto de Bonaventura e Maria BEDIN







28 de março de 2014

Postagem 070
BEDIN V.I.P

IVAN PETROVICH BEDIN


Bedin Ivan Petrovich (1906-1975) - coronel do exército soviético, um veterano da Segunda Guerra Mundial, o Herói da União Soviética (1945).

Ivan Bedin nasceu em 15 de junho de 1906, na aldeia Grandes Campos (agora - distrito Bolsheboldinsky da região de Nizhny Novgorod), em uma família de camponeses.  Em 1928 ele foi convocado para o Exército Vermelho de operários e camponeses pelo comissariado militar de distrito Bolche- Maresevski. Em 1936, ele se formou pela escola de artilharia antiaérea em Sevastopol.
A partir de junho de 1941 estava nas frentes da Grande Guerra Patriótica. Participou das batalhas na Frente Ocidental. Em 4 de outubro de 1941 foi gravemente ferido. Apartir de abril de 1944 lutou na 2 ª e 1ª  frentes ucranianas. Participou da liberação da operação de  Lvov- Sandomierz, operação Sandomir-Silésia, operação Vislo-Oder. Distinguiu-se durante a última. No momento o Major Ivan Bedin comandava o 1372 regimento de artilharia antiaérea da divisão de artilharia de defesa aérea 29 do 5 º Exército Guardas da 1 ª Frente Ucraniana. Durante a operação, o regimento de Bedin particularmente distinguiu-se na batalha para a cidade de Czestochowa, que foi agraciado com o título honorífico "Częstochowa " .
Em 25 de janeiro de 1945 o Major Bedin cruzou a Oder perto de Eisen noroeste de Oppeln. Em 25-27 de  janeiro, enfrentando os ataques aéreos alemães, o regimento de artilharia Bedin derrubou 12 aviões inimigos, o que garantiu o sucesso da passagem e de batalhas subsequentes.
Pela ordem do Presidium do Soviete Supremo de 10 de abril de 1945 pela "administração ágil do regimento, coragem e heroísmo na travessia do rio Oder e na batalha para manter a ponte capturado" o major Ivan Bedin foi agraciado com o título de Herói da União Soviética e a Ordem de Lenin e medalha "Estrela de Ouro" com o número 7358.
Depois da guerra, como um coronel Bedin recebeu alta. Residiu na capital do SSR letão, Riga. Morreu em 24 de março de 1975.
Ele foi premiado com duas ordens de Lenin, duas Ordens da Bandeira Vermelha, Ordem da Guerra Patriótica grau 2 ª  e Estrela Vermelha, bem como um número de medalhas.

Atenciosamente,
Ekaterina Kazakova,
Adida de Imprensa

Postagem 069
BEDIN V.I.P

BRIGITTE BEDIN

DIRETORA ADJUNTA NA UNIVERSIDADE GUARULHOS
ATUAIS:
Coordenação de Pós-Graduação at Universidade Guarulhos
Docente de Pós-Graduação at Anhanguera Educacional S.A.,
Diretora Adjunta do Curso Tecnológico....
ANTERIORES:
Professora Universitária at Faculdade Sumaré, Consultora at One
Brasil, coordenação de T & D at Lemos  Consultoria, Coordenação
Auditoria at Kol...
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Itajubá,
Universidade de São Paulo
Coordenadora Pós-Graduação na Universidade Guarulhos dos
Cursos: - MBA em Gestão de Pessoas – Gestão de Departamento
Pes....

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27 de março de 2014

Postagem 068
CURIOSIDADE


Armelinda Bedin (séc. XX) - VOLUME 1  
Século: XX
Estado: SP
Etnia/cor: Desconhecida
Atividade: Ativistas Políticas e dos Movimentos Sociais
Descrição: Operária, participou ativamente do movimento sindical, foi uma das mais antigas filiadas da União das Mulheres Democráticas de Santo André (SP), ganhou destaque dentro do movimento social da época
A biografia completa pode ser apreciada na obra Dicionário Mulheres do Brasil: de 1500 até a atualidade (biográfico e ilustrado), de Schuma Schumaher e Érico Vital Brasil, Editora Zahar, 2000.
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26 de março de 2014

Postagem 067
CURIOSIDADE
IMIGRANTES
REGISTRO DE IMIGRANTES EM MINAS GERAIS, ENTRE 1888 E 1901
NOME BEDIN Massimiliano – 32 anos – Livro SG-8014 pag. 122
DATAdata de entrada na Hospedaria 14/11/1888
NACIONALIDADE- Italiana
DEPENDENTESBEDIN  Luigi – 55 anos  - pai – BEDIN Angela – 65 anos – mãe  - BEDIN-Maria  - 33 anos – mulher
FILHOS BEDIN  - Angelo – 10 anos – BEDIN Róza – 6 anos – BEDIN Pierino – 1 ano
EMBARCAÇÃO – Pó
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Postagem 066
CURIOSIDADE
IMIGRANTES  ITALIANOS
NAVIO CACHAR
RELAÇÃO DE PASSAGEIROS (FOLHA 03)
DESEMBARCADOS NO RIO DE JANEIRO
EM 18 DE JANEIRO DE 1889

Nº de ord.    nºde pessoas  sobrenomes     nome            idade    est. civil   data da chegada  
 9105          sozinho           BEDIN       ALESSANDRO  13         solt         18.01.1889
 9106          sozinho           BEDIN       ANTONIO          21         solt         18.01.1889
Pesquisa da Internet
Postagem 065

FAMILIA BEDIN

ALESSANDRO BEDIN

Alessandro BEDIN nasceu em 28 março 1886 em Veneto, Italia. Ele casou-se com Celestina Bartoli.
Celestina Bartoli [Pais] casou-se com Alessandro Bedin.
Eles tiveram os seguintes filhos
FiRosina Bedin.
MiiJoão Bedin.
MiiiAntonio Bedin.
FivMaria Bedin.
MvJosé Bedin.
FviAlexandrina Bartoli Bedin.
MviiPedro Bartoli Bedin.
FviiiSantina Bartoli Bedin.
FixNair Bartoli Bedin.
FxWilda Bartoli Bedin.
MxiSebastião Bartoli Bedin 
Pesquisa da Internet
Observação: A administração do blog agrade se alguém completar a presente postagem. Mandar para antoniobedin@hotmail.com

25 de março de 2014

Postagem 064
FAMILIA BEDIN



1. Narcisa Durlo Turci c/c  Alberto Bedin - São Paulo - SP    
     1.1 Pedro Turci Bedin c/ c Terezinha .... - São Paulo – SP
1.1.1 Marcelo ...  Bedin c/c Luciana Garcia
         1.1.1.1 Alef Gabriel Garcia Bedin
   1.1.1.2 Mila Garcia Bedin
1.1.2 Viviane ... Bedin c/ c Roberto Viveiros
   1.1.2.1
    1.1.2.2 Pedro Bedin Viveiros

      1.2 Nair Turci Bedin c/c Domingos Pavan - Guarulhos - SP
1.2.1 Sandra Bedin Pavan c/c Carlos ...
  1.2.1.1 Aline Pavan ...
     1.2.2 Ricardo Bedin Pavan c/c Inês ...
         1.2.2.1 Felipe ... Pavan
            1.2.2.2 Leonardo ... Pavan
1.2.3 Adelaide Bedin Pavan
1.2.4 Eduardo Bedin Pavan c/c Sueli Marques
   1.2.4.1 Vitor Marques Pavan
1.2.5 Cesar Bedin Pavan (solteiro)

      1.3 Antonio Turci Bedin c/ c Luiza ... (separados) - São Paulo – SP
1.3.1 Elizabete ... Bedin c/c
   1.3.1.1
1.3.2 Eliana ... Bedin c/c Carlos ...
         1.3.2.1 Márcio (filho adotivo)
1.3.3 Creuza ... Bedin c/c ...
         1.3.3.1 Cíntia Bedin ... c/c ...
            1.3.3.2
            1.3.3.3 (filho adotivo)

      1.4 Anésio Turci Bedin c/c Conceição...- Guarulhos - São Miguel - SP
1.4.1 Marinês ... Bedin c/ c Carlos ...
         1.4.1.1 Stephanie Bedin ... (gêmeos)
    1.4.1.2 Éric Bedin ... (gêmeos)
1.4.2 Silvana ... Bedin c/c ... (separados)
  1.4.2.1 Priscila
1.4.3 Rose (Rosemeire?) ... Bedin c/c  ...
1.4.4 Marco (Antonio?) ... Bedin c/c ...

      1.5 Alzira Turci Bedin c/c Benedito Pandolfi - São Paulo – SP
1.5.1 Luis Bedin Pandolfi Neto c/c Jacira de Maio  
         1.5.1.1 Ana Cristina de Maio Pandolfi c/c Fabiano Pascoal Pavanelli
       1.5.1.1.1 Priscila Pandolfi Pavanelli
        1.5.1.1.2 Bruno Fernando Pandolfi Pavanelli
           1.5.1.2 Isabel Cristina de Maio Pandolfi c/c Paulo Pereira
       1.5.1.2.1 Diego Paulo Pandolfi Pereira
           1.5.1.3 Alberto de Maio Pandolfi c/c Rosenaide de Almeida
        1.5.1.3.1 Daiana de Almeida Pandolfi
           1.5.1.4 Sérgio de Maio Pandolfi
           1.5.1.5 Luis Vanderlei de Maio Pandolfi c/ c Giovana Cristina da Silva
           1.5.1.6 Adriana de Maio Pandolfi
           1.5.1.7 Mônica Cristina de Maio Pandolfi c/ c Silvio Martins Manhoso
           1.5.1.8 Tatiana de Maio Pandolfi
           1.5.1.9 Fabiana de Maio Pandolfi
           1.5.1.10 Fabiano de Maio Pandolfi
           1.5.1.11 Cristiano de Maio Pandolfi
           1.5.1.12 Adriano de Maio Pandolfi

     1.6 José Turci Bedin c/c Aparecida Adelaide... - Guarulhos-São Miguel-SP
1.6.1 Daniela ... Bedin
1.6.2 Cleiton ... Bedin
1.6.3 Andréa ... Bedin c/c Luiz ...
1.6.4 Douglas ... Bedin c/c
1.6.5 Elaine ... Bedin c/c

      1.7 Primo Turci Bedin c/c (Bijú) (faleceu) c/c Maria
1.7.1 Wagner ... Bedin
1.7.2 (filho adotivo)

      Pesquisa da Internet
      Observação; A administração do blog agradece se alguém desejar completar a presente arvore genealógica, enviar para antoniobedin@hotmail.com

21 de março de 2014

Postagem 063
BEDIN V.I.P

JANETE BEDIN



















Visitou o Papa Francisco recentemente e disse ter visitado vários Papas anteriores, mas nunca teve uma visita no Vaticano como esta. Ela mora em Rockford nos Estados Unidos.

JANETE BEDIN, é membro vitalício da igreja Santo Antonio de Pádua , Igreja de Rockford, participou de uma missa privada com o Papa Francisco na segunda-feira de manhã na Casa Santa Maria e teve  a oportunidade de falar cara a cara  com o papa durante vários minutos.

”Eu não conseguia dormir na noite anterior “ disse BEDIN, por telefone, da Itália na segunda feira a tarde. “Eu só ficava pensando no que  dizer....Essa foi a primeira coisa que eu acabei dizendo a ele. Eu disse “Eu não dormi nada”. Eu senti como se eu tivesse 9 anos em véspera de Natal a espera de Papai Noel.
Francisco fez uma homilia que foi simples mas grave. Disse BEDIN.

“Ele falou sobre como Jesus Cristo nos  diz que o caminho para o meu pai é através de mim. Eu sou a porta....Ele disse. “Ele não disse  para passar pela janela . Ele não disse para passar por trás....É muito simples.”

BEDIN, enviou uma carta ao Vaticano em 15 de abril perguntando se ela poderia assistir a uma missa do Papa. Foi um tiro no escuro, ela disse, mas ela tinha ouvido falar sobre as pequenas missas de manhã  que o Papa fazia, por sacerdotes visitantes e funcionários do Vaticano e se perguntou se ela poderia obter um convite. O aniversário de 15 anos da morte de meu pai  foi na segunda-feira, ela disse, e ela não conseguia pensar em nenhuma honra maior do que assistir a missa  em sua memória e de sua mãe, que morreu em 2011.

BEDIN  não ouviu nada. Depois , no sábado ela recebeu um telefonema com instruções para estar no Vaticano às 6h15 segunda-feira.
Ela trouxe inúmeras fotos de amigos e familiares para o Papa Francisco abençoar e uma carta ao pontífice do Rev. James M. Ciaramitaro da Igreja de Santo Antônio, convidando o Papa para visitar a paróquia ítalo-americana fundada em Rockford em 1909.

Ela também trouxe recortes de jornal sobre a morte de sua mãe e falou com o Papa sobre a luta contra o abuso e maus tratos de médicos para com os idosos nos Estados Unidos.

Francisco, abençoou as fotos, BEDIN disse, e seu olhos se encheram de lagrimas quando ela falou de seu pai Américo BEDIN, um soldado dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial Francisco colocou as duas mãos na cabeça.

“Ele estava orando, e então ele disse” Deus te abençoe e te guarde forte” disse ela.
Havia cerca de 35 outras pessoas na missa disse BEDIN. A intimidade foi esmagadora.

Foi mágico , disse  ela. “Ele  é tão afável e despretensioso....Ele está conquistando os corações de todos por aqui.”
Pesquisa da internt

19 de março de 2014

Postagem 62
BEDIN V.I.P

DOMENICO BEDIN



Domenico BEDIN, é um sacerdote, ele vive e trabalha em Ferrara, onde lida com as questões relacionadas com a imigração. Ele é responsável por uma associação chamada Avenue K. A associação é constituída por um centro de recepção, uma cafeteria aberta aos mais necessitados e dois laboratórios. Além dessas atividades Avenue K é responsável pela coleta de materiais recicláveis e atendimento domiciliar para idosos e deficientes.

CIDADANIA HONORÁRIA ALBANÊS

Dom Domenico BEDIN, pároco da paróquia de Santo Agostinho viajou para a Albânia, onde irá receber o titulo de cidadão honorário da cidade de Aimel. Dom BEDIN, vem trabalhando há anos para tornar a vida das comunidades em condições de grande pobreza. Graças a organizações de campos de trabalho de verão com a participação ao longo dos anos de pessoas de Ferrara e Albaneses, Dom BEDIN  foi capaz de fornecer muitas casas com água corrente, para melhorar a situação de muitas famílias. A mais recente atividade de Dom BEDIN é a ativação da empresa Afterschool projetada para integrar educação, enfraquecida pela evasão grave que se registra nas aéreas de montanhas em que especialmente as meninas são muitas vezes induzidas a deixar a escola para ajudar as famílias. O programa de pós-escolar para meninas, também ajuda a dar empregos para professores que sem eles ficariam irremediavelmente desempregados. Estas atividades só poder ser feitas graças ao apoio e recursos captados em Ferrara, na paróquia de Santo Agostinho e pela Avenida K e nas escolas daquela área da cidade como resultado de constante trabalho de alguns professores, incluindo Roberta Manzali. A popularidade de Dom Domenico é maior entre homens e mulheres dessas comunidades, que em gratidão dedicaram várias placas na parede dos escritórios cívicos.

LIVRO

DOMENICO BEDIN e MASSIMO MANSERVIG

CAMINHANTES

“Dez, cem, mil histórias, mais uma” , Don Domenico BEDIN (palavras) e Don Massimo Manservig (as imagens de “Cenas,by-play”), e de Autoridades Botues “Grergj Fishta” de Lezha (Albânia) -2009, contém histórias postadas por Don Domenico, por dois anos,no semanário da diocese “A Voz de Ferrara.Elas são histórias de cidadãos italianos e estrangeiros que chegam na freguesia do Viale Krasnodar e recebem boas vindas feitas de partilha e solidariedade
Don Domenico  disse que CAMINHANTES, na verdade , é uma lembrança de menino, vendo sua Avó Maria recolher os peregrinos viajantes em sua casa.
Pesquisa da Internet.

17 de março de 2014

Postagem 061
CURIOSIDADE

JOSÉ BEDIN



Casoni de Musselburgh, 4 de abril de 1939. Um personagem misterioso, chegou ao país há algumas semanas, é morto a tiros pelas forças da ordem após uma perseguição de carro emocionante. É o fim trágico de uma história que,  segurou a respiração da metade da Itália: o homem que foi morto era o bandido BEDIN, um criminoso notório, segundo alguns, um bandido incomum, que roubava dos ricos para dar aos pobres, de acordo com outros.
 Através de uma narrativa envolvente que nos leva de volta para os anos de fascismo do Veneto  rural  que hoje desapareceu, o leitor vai conhecer a biografia  convincente de José BEDIN. O Robin Hood de Monselise .
 O autor Leonardo Bortignon, nascido em Bassano, em 1981, vive em Casoni, onde está ativo no associativismo local. Fez pós-graduação em economia e comércio, mas é apaixonado por história local.
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14 de março de 2014

Postagem 060
BEDIN V.I.P

ILYA  BEDIN






Artista Russo.
Interesses:
Artista Favorito Ivan Visuais Bilibin
Filmes favortos: Star Wars, O Senhor dos Anéis, We Were Soldiers, Blach Hawk Down ... Show  Favorito de TV: Scrubs
Banda favorita: Depeche MOCLE
Livros favoritos: Republic Commando Ordem 66 POR Karen Traviss
Escritores favoritos: Karen Traviss, John Ronald Reuel Tolkien
Jogos Favoritos: Company of Heroes ...
Plataforma de Jogo favorita: IOS7

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12 de março de 2014

Postagem 059
FAMÍLIA BEDIN

DESCENDENTES DE GIOVANNI BATTISTA
BEDIN E EMILIA GIORDANO

GIOVANNI BATTISTA BEDIN (Arcugnano, Vicenza – Itália, 1839 - + Alfredo Chaves, Brasil, 1930)
AURÉLIO BEDIN (Arcuganano, Itália, 1873 - + Erechim, Brasil, 1936 );
SILVIO BEDIN (Guaporé, RS, Brasil, 1903 - + Guaporé, RS, 1954);
IVO DOMINGOS BEDIN (Guaporé, RS, Brasil, 1932 - + Guaporé, RS, 2012);
SILVIO ANTONIO BEDIN (Guaporé, RS, Brasil, 1957);
MARCOS FELIPE MAULE BEDIN (Guaporé, RS, Brasil – 1988)

DA ITÁLIA PARA O BRASIL

Ano de 1881, Porto do Rio de Janeiro, Brasil. Entre os numerosos imigrantes italianos que chegam da longa viagem, estão dois ramos de uma mesma família e ambos com características comuns. Trata-se de dois viúvos, ambos com 53 anos e com filhos que os acompanham. Navegaram por mares nunca dantes navegados em busca de um lugar para viver, quem sabe enriquecer e depois retornar ao solo pátrio, a Itália.
São eles: Ângelo BEDIN, acompanhado dos filhos Amadeo (27 anos) e de Maria (com28 anos). E, Giovanni Battista Bedin, acompanhado dos filhos Aurélio, (18 anos), Luigia (13 anos) e Santo (10 anos). São procedentes de Arcugnano, na Província de Vicenza, Itália.

GIOVANNI BATTISTA BEDIN (I)

Giovanni Battista BEDIN, nasceu no ano  de 1839, filho de Antônio BEDIN e Maria Baldissera, ambos falecidos na Itália. Casou-se com Emília Giordano, com quem teve os três filhos que o acompanharam ao Brasil. Emília Giordano faleceu na Itália.
Do Rio de Janeiro, os BEDIN se deslocaram para Porto Alegre em 03 de outubro de 1891 e, de lá foram até Alfredo Chaves (atual Veranópolis), aonde chegaram no dia 21 de outubro, indo estabelecer-se na Linha 7 de setembro. Giovanni Battista teve longa vida, mas não tornou a casar-se, nem a ter filhos. Faleceu com 91 anos de idade, no interior de Alfredo Chaves, na linha Carlos Gomes, onde foi enterrado.

AURÉLIO BEDIN (II)

Aurélio BEDIN, nasceu no ano de 1873, em Arcugnano, Província  de Vicenza, chegando ao Brasil  com 18 anos. Casou-se, no ano seguinte ao de sua chegada, com Giustina Cassetto, no dia 16 de novembro de 1892. No registro de casamento, consta que a profissão de Aurélio era a de sapateiro. Ela era filha de Girólomo e Maria Montovanm, agricultores em Alfredo Chaves (atual Veranópolis, RS). Casado, veio morarem Vista Alegre do Prata (RS), onde se estabeleceu com uma Olaria. Mais tarde, compraria um pedaço de terra, às margens do Rio Carreiro, em Guaporé, Rio Grande do Sul.
Aurélio e Giustina tiveram 10 filhos. São eles: Vittorio, Ricardo, Romano, Silvio, Afonso, Aurélio, Emília, Itália, Teresa e Julia.
No ano de 1927, após o assassinato da sua mulher Giustina, parte da família BEDIN, transferiu-se para Erechim onde Aurélio continuou a exercer a profissão de agricultor. Veio a contrair novo casamento com Giacomina BEDIN. Na certidão de óbito consta que ele falelceu com 62 anos de idade, em 13 de junho de 1936, na cidade de Erechim. (RS).

SILVIO BEDIN (III)

Silvio BEDIN nasceu no dia 05 de janeiro de 1903. Dedicou-se à profissão de oleiro na cidade de Guaporé. Casou-se em 1º de setembro de 1922 com Luiza Zadra, filha de Domingos Zadra e Santina Dall!Agnol e nascida no dia 14 de abril de 1904. Tiveram 8 filhos: Victorino, Zulmira Maria, Nair, Lourdes Luiza, Ivo Domingos, Sueli (falecida com onze meses), Ledi e Luci. Silvio Veio a falecer em 18 de fevereiro de 1954, com 51 anos de idade.

IVO DOMINGOS BEDIN (IV)

Ivo Domingos BEDIN, nasceu no dia 24 de novembro de 1931, o sétimo filho de Silvio e Luiza Zadra BEDIN, na cidade de Guaporé. Casou-se em 19 de janeiro de 1957 com Elzira Marcelina Vian, com quem teve nove filhos: Silvio Antônio, Silene Maria, Ivanir, Jane Salete, Marilda, Marcos, Marta, Marlene e Simone. De profissão pedreiro, dedicou-se à construção de casas e igrejas, fez-me migrante em busca de trabalho, percorrendo os três estados do sul, permanecendo longe da família por longos períodos, às vezes meses seguidos. A esposa Elzira enfrentava os desafios e dificuldades da criação dos filhos, cada vez mais numerosos. Trabalhava duro, semeando na terra as sementes que iriam multiplicar-se na mesa da refeição. A terra nunca lhe negou seus frutos. A criatividade e a solidariedade ajudavam a diminuir os custos da sustentação familiar. Na base de tudo a força da fé, como sustentação da vida do casal e dos filhos, a dar coragem e persistência. No ano de 2007, Ivo e Elzira celebraram as bodas de ouro cercados dos nove filhos, genros, noras e quinze netos (as), além de muitos familiares e amigos. No dia 03 de outubro de 2012, Ivo Domingos veio a falecer, de forma repentina, aos 80 anos de idade.
                                                                    

SILVIO ANTONIO BEDIN (V)

Silvio Antônio BEDIN nasceu em Guaporé (RS) no dia 22 de novembro de 1957, o primogênito de nove irmãos, originados da união de Ivo Domingos BEDIN e Elzira Marcelina Vian. Desde cedo alimentou o desejo e foi incentivado a seguir a vida religiosa, o que o fez ingressar jovem no seminário dos Missionários Scalabrinianos, seguindo os estudos básicos e fazendo a profissão religiosa (1978). Ingressou no Ensino Superior na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Paraná (1979).  Nos primeiros anos da década de 80 dedicou-se aos estudos de Teologia na “Escola do Evangelho” na Diocese de Goiás e, depois, fez o curso de História na Universidade Católica de Goiás (1983-86). Durante toda a década de oitenta dedicou-se à educação popular em assessorias e estudos desenvolvidos por entidades eclesiais, das quais participou e coordenou. Em 1988, casou-se com Mari Teresinha Maule, com quem tem dois filhos: Marcos Felipe e Mariana Luiza. No começo década de 1990, ingressou no ensino público estadual do Rio Grande do Sul. No magistério, sua experiência é variada, contemplando diversos níveis e escolas (confessionais, comunitárias e  públicas) até o ensino universitário (Universidade de Santa Cruz do Sul-UNISC; Universidade de Caxias do Sul-UCS e, a partir de 2005,  como professor concursado da Universidade de Passo Fundo-UPF). Participou da Gestão do Ensino Municipal, como Assessor e Secretário de Educação, nos anos de 1993-1996, em Vera Cruz (RS). Neste período especializou-se em Ciências Políticas, na Universidade Luterana (ULBRA) em Canoas. Em 1997 ingressou por concurso público no Mestrado em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).  Por passagem direta, ingressou, em 2000, no Doutorado em Educação na UFRGS, curso que concluiu em 2004 com a tese “Escola: da magia da criação – as éticas que sustentam a escola pública”, obra publicada em livro pela Editora da Universidade de Passo Fundo. Atualmente, atua como docente na área de fundamentos da educação na Universidade de Passo Fundo, onde também coordena o Observatório da Juventude e de Violências nas Escolas (Cátedra da Unesco-UPF).

Postagem escrita e nos enviada por SILVIO ANTONIO BEDIN a quem agradecemos.




10 de março de 2014

Postagem 058
CURIOSIDADE
FILME NIKITA-CRIADA PARA MATAR
(Nikita, Itália/França)
JEAN BEDIN fez parte do elenco de Nikita – Criada para Matar, interpretando o personagem Armurier.
Observação: Quem quiser completar a postagem, mande para e-mail antoniobedin@hotmail.com  que agradecemos.
Pesquisa da Internet

9 de março de 2014

Postagem 057
BEDIN V.I.P

BIOGRAFIA DE DULCE MARIA BEDIN

Graduada em Psicologia pela PUCRS(2002), realizou Residência Integrada em Saúde pela Escola de Saúde Pública-RS (2005),especialização em Saúde Pública (Curso de Formação de Sanitaristas) pela FIOCRUZ (2007) e mestrado em psicologia social pela PUCRS (2007)
Tem experiência na área  clínica e na  saúde coletiva, com ênfase na atenção primária, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde pública, saúde mental, promoção e prevenção em saúde , integralidade.
Atualmente cursa doutorado em psicologia social pela PUCRS e trabalha na gestão da Secretaria de Saúde de Sapucaia do SUL/RS.

Pesquisa da Internet.


6 de março de 2014

Postagem 056

CURIOSIDADE

Este homem quer se congelar


O dermatologista brasileiro paga a uma empresa americana para ter seu corpo congelado após sua morte. Ele tem esperança de que, no futuro, poderá ser ressuscitado

Mônica Tarantino
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DESPESA
O médico garante que paga US$ 100 por mês para
ter seu corpo preservado depois de morrer
Todo mês, o dermatologista Valcinir Bedin, 55 anos, de São Paulo, envia, religiosamente, US$ 100 a uma seguradora americana. Neste mês, quando completa 18 anos de adesão, terá desembolsado US$ 21,6 mil (cerca de R$ 40 mil) para sustentar um desejo inusitado: o de ser congelado logo após sua morte e, depois, ressuscitado. Assim que falecer, a indenização de seu seguro será entregue ao beneficiário da sua apólice, a empresa americana de criogenia Alcor, em Scottsdalle, no Arizona, nos EUA. “Eles receberão US$ 150 mil para manter meu corpo congelado até que se descubra a cura para a enfermidade que me vitimou. Pedi então para ser descongelado, revivido e tratado”, explica. Bedin anseia por uma segunda chance. “Não dá para fazer tudo o que eu quero em uma vida só. Viver é muito bom”, diz. As origens dessa escolha são antigas. Desde a adolescência, Bedin buscava uma opção para amenizar o impacto de acreditar que não há nada depois da morte.
O medico brasileiro não está sozinho em sua busca. O filho Gustavo, 20 anos, planeja seguir seus passos. E, além do médico, outras 918 pessoas de vários países destinam à Alcor entre US$ 80 mil e US$ 150 mil para que a companhia preserve seus corpos com o intuito de revivê-los dentro de 100 ou 200 anos. Na sede da companhia, há 95 clientes mantidos em grandes tanques prateados de nitrogênio líquido, a 196 graus Celsius negativos, sendo que quase 50% pediram apenas o congelamento da cabeça (as pessoas que solicitaram essa categoria imaginam que no futuro será possível criar o resto do corpo). Todos estão identificados por um código numérico colado ao tambor de metal.
Antes do congelamento – que a empresa prefere chamar de vitrificação –, o corpo de cada cliente foi submetido a um processo extenso visando à sua preservação (leia quadro abaixo). O nome dos indivíduos, segundo normas da empresa, jamais é divulgado – a Alcor, porém, informou que Bedin não está incluído em sua carteira de clientes. O médico, no entanto, assegura que está, sim, cadastrado lá. Ao todo, há no mundo seis companhias para congelamento de corpos de seres humanos e de animais de estimação. Nos EUA, o Cryonics Institute, em Michigan, por exemplo, tem preços menores do que os da Alcor. Ele conta com 866 clientes e afirma ter 95 corpos congelados. Há institutos nos mesmos moldes na Índia e na Rússia.
A rigor, o que o médico brasileiro e os outros indivíduos estão comprando é esperança. Nas informações enviadas à ISTOÉ, a própria Alcor admite que não existe tecnologia capaz de reanimar corpos congelados. No entanto, a companhia considera correta a sua abordagem de mercado, afirmando que sua intenção é preservar o organismo da deterioração após a morte até a ciência descobrir meios de retornar a vida.
Os responsáveis pela empresa acreditam que, se um cérebro puder ser conservado a ponto de reter a memória e a personalidade durante a criopreservação, será questão de tempo e engenharia para restaurar todos os outros órgãos. Muita gente discorda, é claro. E, por isso mesmo, a Alcor vive na defensiva. Ela é alvo de constantes debates e ações judiciais por causa de conflitos éticos, religiosos e familiares. Para se proteger, a companhia exige que uma autoridade independente ateste o óbito para só então iniciar seu processo de congelamento.
De acordo com a Alcor, o ideal é começar os procedimentos de criogenia poucos minutos depois de o coração parar de bater. Para facilitar isso, criou uma espécie de casa de repouso na sua sede para receber clientes em estado terminal. No caso de pessoas de outros países, pede que seus corpos sejam enviados após a morte em 24 horas, no máximo, conservados em gelo seco. “Se a pessoa que estiver comigo no momento da minha morte for decente, fará isso por mim”, diz o médico Bedin. Mas ele também está pensando em se mudar para Scottsdalle quando for velhinho.
Pesquisa da Internet.
Observação do administrador do blog:
O Dr. Valcinir Bedin, pertence a família da primeira história do blog. Neto de Bonaventura e Maria Bedin.