2 de janeiro de 2023


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BEDIN V.I.P.

NEUSA BEDIN E MARIA DE LOURDES BEDIN JORDÃO

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 Neusa BEDIN


 Maria de Lourdes BEDIN Jordão

Atividades físicas na beira da praia melhoram a saúde e ainda divertem; veja as preferidas dos banhistas
Dica, segundo especialista, é que a pessoa siga praticando aquilo que já faz na sua rotina, sem grandes invenções, e evite intensidade maior do que a habitual


24/12/2022 - 16h33min
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Karine Dalla Valle
KARINE DALLA VALLE


Praia é hora de descanso e diversão, mas dá para tirar um tempinho e praticar um exercício físico. Muitos veranistas aproveitam a areia para mexer o corpo com familiares e amigos. Frescobol, vôlei, a boa e velha caminhada e até brincar com a bola dentro da água eram as principais atividades de quem curtia Capão da Canoa, no Litoral Norte, durante a manhã e tarde deste sábado (24).

Segundo o professor de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Adriano Detoni, é salutar que as pessoas procurem manter uma rotina de exercícios mesmo quando estão de férias no litoral. Não precisa ser tão regrado e praticar na mesma frequência do que no dia a dia, mas não é recomendável deixar de lado o cuidado com o corpo.


— É extremamente importante que a pessoa seja o mais ativa possível mesmo na praia. Temos uma tendência de reduzir a quantidade de exercícios, isso não é um problema, afinal, são férias. Mas tentar manter um mínimo de atividades é o ideal — diz o especialista.


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Outra dica é que a pessoa siga praticando aquilo que já faz na sua rotina, sem grandes invenções, e evite intensidade maior do que a habitual.

— No verão, vemos muitas pessoas tentando fazer exercícios que não estão acostumadas, ou em uma intensidade muito maior, e isso pode gerar dor e lesões. O que era para ser um prazer vira algo não tão legal — frisa.

Atividades recreativas como as praticadas abaixo pelos banhistas, ao ar livre e de frente para o mar, não só gastam calorias como dão um refresco para a cabeça. Não pode esquecer de passar protetor solar, beber bastante água e dar preferência às primeiras horas da manhã e após as 16h, períodos em que o sol não é tão forte.

Frescobol
Sempre que vêm ao litoral, as amigas Josiane Bohrer, 61 anos, de Porto Alegre, e Amanda Grossla Foss, 35, de Esteio, aproveitam para jogar frescobol. Praticam por quase uma hora, então descansam, se hidratam e retomam. Gostam porque é mais do que um exercício. É uma brincadeira, uma diversão, e ainda ficam bronzeadas.

— E gastamos calorias. Até porque a gente mais corre atrás da bola do que qualquer outra coisa — brinca Josiane.

Segundo o professor Detoni, o frescobol é parecido com o beach tennis, o esporte do momento, e ambos têm a vantagem de não exigir muita técnica.

— Está muito na moda o beach tennis, e podemos pensar que o frescobol é semelhante. Os dois trabalham o corpo inteiro, e ainda tem essa parte da sociabilização. São esportes que não demandam técnica, então são extremamente indicados. Mas precisa começar de maneira gradativa e em horários adequados — recomenda.

Vôlei
Os Raupp estavam em cinco se exercitando na beira da praia: o pai, Carlos, 51 anos, a mãe, Claucia, 43, as duas filhas, Daniela, 22, e Samara, 14, e o namorado da mais velha, Cleverson, 25. Moradores de São Carlos, oeste de Santa Catarina, trouxeram às areias de Capão o hábito que mantém na piscina de casa: jogar vôlei em família.

— Isso nos distrai um pouco, nos diverte. E assim praticamos um pouco de exercício — diz a mãe.

Eles costumam jogar por duas horas, e depois param.


O vôlei vai mexer membros do corpo inteiro, tanto os inferiores, porque precisa se deslocar para alcançar a bola, quanto os superiores, porque é necessário tocar nela, observa o professor Detoni. Mas bom mesmo é essa interação entre amigos e familiares.

— Além de melhorias no condicionamento físico, na capacidade cardiorrespiratória, no ganho de força, esses esportes que a gente pratica em grupo trabalham a parte social. Quando estamos em férias, poder jogar vôlei com o filho, com os amigos, é algo extremamente importante. A gente sempre diz que saúde é bem estar físico, mental e social — analisa o professor.

Caminhada
Quando se reencontram em Capão da Canoa, as irmãs Neusa BEDIN, 74 anos, de Porto Alegre, e Maria de Lourdes BEDIN Jordão, 64, de Santa Maria, aproveitam para caminhar na beira da praia. Assim botam todos os assuntos em dia; de quebra, ainda mantêm a forma.

— A gente vai conversando ao longo de toda a caminhada. A cabeça voa — diz Maria.

As duas usam tênis para caminhar, mesmo na areia, por recomendação dos médicos. Neusa porque teve um problema na sola do pé, Maria porque fez uma cirurgia no joelho. Na avaliação do professor Detoni, usar um calçado é mesmo a melhor opção, porque evita qualquer machucado.

De resto, a caminhada é a atividade mais indicada para todos os públicos.

— Não precisa gastar com equipamentos e é funcional, ou seja, caminhamos para tudo. Só tem que cuidar os horários e, principalmente, o calor, para não queimar os pés. O mais recomendado é caminhar de tênis, mesmo na areia, para evitar bolhas. Se for uma caminhada mais curta, não tem problema andar descalço na areia, mas, se for distâncias maiores, há perigo de bolha e lesões — indica.

Dentro da água
Marcos Strelow Lupatini tem 11 anos e é fã de futebol. Joga em um clube de Santa Cruz do Sul e segue grudado na bola quando vem passar as férias na casa da família em Capão da Canoa. Quando estão na praia, até gosta de dar uns passos na areia, mas se diverte mesmo é quando dá umas tentativas de voleios dentro da água, em lance semelhante ao do Richarlison na Copa do Mundo.

— Prefiro o mar do que a areia, porque dá para fazer pirueta — revela o menino.

Segundo os pais, Roberta Lupatini, 41 anos, e Wagner Lupatini, 37, nem assim o guri se cansa: quando saem da praia, quer seguir jogando bola na pracinha perto de casa. O professor Detoni observa que o futebol é um esporte de invasão, com choque e contato entre os praticantes, e isso pode gerar lesões. Se jogado na areia, é necessário cuidado com os buracos e desníveis.

Brincar com a bola dentro da água não tem problema, mas exige atenção com o próprio mar.

— Bola dentro da água é menos frequente, mas, com todos os cuidados, não tem problema. Isso trabalha bastante a musculatura — garante o profissional.


Pesquisa:Internet

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