1 de abril de 2017

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BEDIN V.I.P.

MARCIA BEDIN 


Teste de curvas infantis ajuda a detectar problemas no crescimento 
14/03/2017
Você acha que o crescimento do seu filho é lento e não vê avanços em sua estatura? Fique atento. Esses podem ser sinais de problemas na produção do hormônio de crescimento (GH).
Conforme dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças no primeiro ano de vida crescem em média 25 cm; no segundo ano, 12cm e no terceiro ano crescem de 7 a 8cm. A partir do quarto ano crescem de 5 a 7 cm e depois o ritmo diminui, mas na fase da puberdade o crescimento retoma velocidade e pode atingir de 10 a 12cm por ano. 
A endocrinologista Márcia BEDIN, consultora médica do Laboratório Sabin, orienta que os pais busquem ajuda profissional assim que perceberem algo errado na evolução do crescimento dos filhos. “Em alguns casos, a dificuldade do crescimento pode ser causada por distúrbios na produção do GH, o que, muitas vezes, pode passar despercebido pelos pais ou responsáveis”, diz a médica. 
Ela ressalta que, quanto mais cedo os problemas do crescimento forem diagnosticados, maior a chance de recuperar os centímetros perdidos e alcançar a estatura adequada ao seu padrão genético. No entanto, para que seja eficaz e tenha uma melhor resposta, o ideal é que o tratamento aconteça antes da puberdade. 
O diagnóstico para problemas com o hormônio do crescimento é confirmado por meio de exames laboratoriais, como os testes funcionais para avaliação da produção do GH, que podem ser realizados a partir dos dois anos de idade.
De acordo com a consultora médica, existem diversos tipos de estímulos medicamentosos aplicados nestes testes. Os mais frequentes são a clonidina, o glucagon e a insulina.
Para a especialista, a escolha do teste depende de características de cada paciente e de protocolos de investigação de cada serviço de atendimento. O teste da insulina, por exemplo, possui grande acurácia diagnóstica; a insulina é aplicada via endovenosa e a criança precisa estar em jejum por no mínimo oito horas para a realização do mesmo. O exame avalia a liberação do GH no organismo, dentro de determinados intervalos de tempo, gerando uma curva que possibilita a análise sobre a produção do hormônio. O resultado é liberado pelo laboratório em no máximo cinco dias, explica a endocrinologista.

Genética e fatores ambientais - Márcia Bedin destaca ainda, que a baixa estatura nem sempre está relacionada a problemas de produção hormonal. Se o pai e a mãe forem baixos, a criança seguira o mesmo padrão de estatura da família; a estatura genética deve sempre ser considerada.
Alguns fatores também podem influenciar o crescimento negativamente: como má qualidade do sono e de alimentação, a falta de atividade física regular, a presença de doenças crônicas e até mesmo de algumas síndromes genéticas que tem como característica a presença da baixa estatura. Portanto, cada caso merece uma avaliação individualizada. É muito importante que cada criança seja acompanhada pelo seu pediatra para que qualquer alteração no crescimento seja detectada o quanto antes.

Pesquisa:Internet

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