29 de abril de 2017

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BEDIN V.I.P.

ANA PAULA BEDIN

Anvisa irá regular mercado de produtos integrais
Hoje não há regras no país para classificar um produto como integral
Felipe Alves, Florianópolis

Florianópolis

O comércio de alimentos integrais está na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que pretende começar a regular o mercado ainda este ano. Sem regras específicas para classificar produtos como integrais, muitos acabam levando o nome, mas têm, na verdade, mais ingredientes processados em sua composição do que não processados. “Justamente pela falta de regulamentação, qualquer um pode nomear seu produto como integral, mas para ser considerado assim, a maior parte da composição deve ser de farinha integral”, destaca a nutricionista Ana Paula BEDIN
Flávio Tin/ND


 loja de produtos integrais

De acordo com Ana Paula, para não levar “gato por lebre”, a orientação é sempre olhar o rótulo e não apenas o que está escrito na embalagem. Nas informações de composição do produto, o primeiro item deve ser sempre o que mais tem concentração no alimento. “Ou seja, se for integral, a farinha integral deve aparecer em primeiro lugar. Com essa regulamentação, vai facilitar para quem compra e vai evitar que o consumidor caia em pegadinhas”, explica.

Por recomendação médica para aliviar as enxaquecas e em busca de uma alimentação mais saudável, a auditora de enfermagem Sibele Santiago, 35 anos, passou a comprar e comer alimentos integrais. Há cinco anos ela substituiu biscoitos, arroz e farinhas por produtos integrais na hora de cozinhar. Para Sibele, a regulamentação vem em boa hora. “É importante sabermos esse tipo de informação na hora da compra para ser mais fidedigno ao que estamos levando para casa”, diz.
Técnicos da Anvisa vão preparar um texto de resolução para criar regras específicas com critérios mínimos para que os alimentos sejam classificados como integrais. Após a aprovação do texto, será feita uma consulta pública para aprová-lo.

Qualidade sob supervisão de nutricionistas
No Empório Döll e Café da rua Vidal Ramos, no Centro de Florianópolis, o atendente Eduardo Vign, 23 anos, explica para os clientes o benefício e a composição de cada produto da loja. “Converso com vários nutricionistas para ter uma base maior de informações e passá-las aos nossos clientes. O fundamental é o foco na qualidade de vida”, diz.

Na parte de empório, a loja oferece biscoitos, pães, sucos, arroz e macarrão integrais. Todos os produtos são de fornecedores, mas passam pelo crivo de uma nutricionista contratada pela empresa.

“Ela analisa a tabela nutricional de todos os alimentos para decidir se é saudável ou não”, destaca a proprietária do Empório Döll e Café, Manuela Tecilla, 24.

Na área de café, o Döll oferece quiches, empanados, bolos e pizzas feitos com farinha integral. “É um mercado que vem crescendo e as pessoas estão mais preocupadas com a saúde”, afirma.
De acordo com a nutricionista Ana Paula BEDIN, Florianópolis é uma cidade em que as pessoas se destacam por realmente procurar uma qualidade de vida maior e investirem nisso. Por isso, compram produtos não processados, que têm custo mais elevado.

Pesquisa:Internet

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