1 de março de 2022

 

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BEDIN V.I.P.

MARIA TERESA BEDIN


Maria Teresa BEDIN

 

Morre por medo da vacina, filho recuperado se arrepende: "Vou correr para me imunizar"

Maria Teresa Bedin, de Annone Veneto, tinha 66 anos e morava sozinha no povoado de Giai. "Depois do caso Astrazeneca, ela ficou com medo de que isso a machucasse"


ROSÁRIO PADOVANO
16 DE FEVEREIRO DE 2022

 
ANNONE VENETO.  Entre o medo da vacina e a morte de uma mulher, há a dramática história do filho, arrependido por não ter feito profilaxia e adoecer com a mãe. Porque ela não conseguiu. Uma história dramática vem de Annone Veneto, envolvendo uma família inteira. A mãe, Maria Teresa BEDIN, que morreu de Covid aos 66 anos; o filho Renzo, que recebeu alta no mesmo dia da morte da mãe (segunda-feira passada) do hospital de Jesolo, enquanto a outra filha Franca, está em quarentena até domingo. Nenhum dos três havia sido vacinado. "Estávamos com medo, depois dos casos da Astrazeneca no ano passado", disseram os dois filhos. Renzo, arrependido, aponta amargamente. «Após 6 meses do fim da doença, vou correr para vacinar. É o mínimo que posso fazer agora."

O passe Verde ou as restrições não têm nada a ver com isso, mas a falta de confiança na ciência, incentivada por uma provável má interpretação do que a mídia relata ("Faz uma semana que não vejo televisão", explicou Franca, por medo de ter que ouvir boletins diários ou notícias relacionadas ao coronavírus).

Maria Teresa BEDIN vivia em Giai, uma aldeia de Annone Veneto, na fronteira com Friuli e a província de Treviso. A primeira morte na área foi em março, há dois anos, o padre Giampietro Vignandel, natural daqui, infectado em Trento. Agora mais um luto ligado à pandemia que atingiu a comunidade.


“Ela sempre foi uma mulher saudável, desde menina” lembra com carinho o vereador do município de Annonese, Lino Gianotto. “Fomos às mesmas escolas da aldeia. Foi muito querido por todos aqui da zona».
Maria Teresa superou bem algumas vicissitudes familiares: seu marido havia saído de casa em anos distantes e morreu pouco depois de sua mudança. A mulher de 66 anos praticamente criou seus filhos sozinha. Uma vida comum, feita de altos e baixos, como muitas outras.

Depois, em 2020, a chegada do vírus, que desorganiza a sociedade: contágios, mortes, restaurações. Por fim, as vacinas, que abrem uma brecha no fim do túnel. Mas a mulher desiste, por medo dos lotes da Astrazeneca, história que enche as páginas dos jornais há semanas.

"Ela estava com tanto medo", lembra a filha Franca do isolamento. "E por isso ela não foi vacinada." "Eu não via minha mãe desde 26 de janeiro", lembra seu filho Renzo. «Moro em Annone, no bairro Quattro Strade. Depois que minha esposa foi infectada, eu e minha mãe finalmente fomos infectados, embora ela morasse em outra casa. Um desastre: um dia me senti tão mal que tive que pedir uma ambulância. O Covid estava realmente me matando”.

Renzo foi hospitalizado em Jesolo, sua mãe em Portogruaro. Ela não sobreviveu, mas ele sobreviveu. “Em retrospectiva, infelizmente, sei que estava errado. Mas quem não comete erros em sua vida? Lamento o que aconteceu. E assim que tiver a chance, vou me vacinar”.

Maria Teresa BEDIN também deixa outro filho, Paolo; assim como vários netos e outros parentes. O enterro ainda não foi definido. Assim que os demais familiares saírem do isolamento serão consertados. A celebração será realizada na antiga igreja de San Vitale em Annone e após o funeral o corpo será cremado. Rosário Padovano


Tradução:google
Pesquisa:Internet


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