29 de março de 2022

 

Postagem 3.940
BEDIN V.I.P.
 
PROF. DR. VALCI NIR BEDIN






Prof. Dr. Valcinir Bedin, MD, MSc, Phd, PD

Registros
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – 39013
Registro de Qualificação de Especialista em Dermatologia –85178
Registro de Qualificação de Especialista em Nutrologia – 49981

Formação
Médico pela Universidade de São Paulo –USP –Brasil
Mestre em Medicina pela Universidade de Campinas – UNCAMP –Brasil
Doutor em Medicina pela Universidade de Campinas – UNICAMP – Brasil
Pós Doutorado em Educação – Florida Christian University – FCU – EUA

Menina de 1 ano retira grande tumor da testa e mãe comemora recuperação: "As crianças são muito resilientes"
A pequena Chloe foi diagnosticada com um hemangioma, tumor benigno que ocorre devido a uma atividade anormal das células dos vasos sanguíneos
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A pequena Chloe McKnight tem apenas 1 ano, mas já teve que enfrentar uma cirurgia delicada para a retirada de um tumor em sua testa. Segundo sua mãe, Ashley McKnight, a filha nasceu com o que parecia um leve arranhão na testa. No entanto, com o tempo, a bebê foi crescendo e a marca dela foi se tornando ainda mais proeminente, chegando a se assemelhar a uma mancha vermelha, informou o Good Morning America.
Ashley, do Canadá, conta que aos 2 meses a filha foi diagnosticada com um hemangioma — um tumor benigno que ocorre devido a uma atividade anormal das células dos vasos sanguíneos. Os hemangiomas, às vezes conhecidos como marcas de nascença, são os tumores benignos mais comuns em bebês, ocorrendo em cerca de 5% de todos os nascimentos nos Estados Unidos, de acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP, sigla em inglês).
 
 
 Menina de 1 ano remove grande tumor da testa (Foto: Reprodução Good Morning America)

Menina de 1 ano remove grande tumor da testa (Foto: Reprodução Good Morning America)

Geralmente, os hemangiomas tendem a desaparecer com o tempo, no entanto, no caso de Chloe, o tumor continuou crescendo. "No começo, era muito plano e vermelho, e depois começou a crescer em altura", lembra a mãe, que tem mais dois filhos, de 3 e 5 anos. Preocupada com a situação de Chloe, ela decidiu estender sua licença-maternidade. Ashley relata que tinha receio da filha bater no tumor e ele começar a sangrar. "Sempre isso estava em nossas mentes, queríamos garantir que ela nunca batesse ou algo assim", afirma.
Com a evolução do tumor, Ashley decidiu procurar um cirurgião que pudesse removê-lo com o mínimo de dano possível. Por meio de um grupo no Facebook para pais de crianças com hemangiomas, a família conheceu o médico Gregory Levitin, especialista em marcas de nascença e malformações vasculares da New York Eye and Ear Infirmary of Mount Sinai, em Nova York (EUA).
Ao analisar o hemangioma de Chloe, o médico afirmou que ele era muito grande e que ainda não tinha muitas informações na literatura médica para casos como esse em relação à cirurgia. “Quando eu pego esses [tumores] grandes, ter um na pele da testa é uma área incrivelmente desafiadora porque você não tem muito tecido extra para usar”, esclarece o especialista. "Ele age como se fosse um câncer no sentido de que invade e ocupa um tecido valioso no rosto", acrescenta.
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Em janeiro deste ano, a pequena Chloe acabou passando por uma cirurgia de três horas. Na ocasião, o especialista buscava não só apenas controlar os vasos sanguíneos do tumor como garantir que o rosto da pequena ficasse igual depois da operação, para manter as expressões faciais dela. “Queríamos a cicatriz menor possível e, portanto, encontrar maneiras de manipular o tecido para obter isso era igualmente importante”, destaca Levitin.
Felizmente, o médico conseguiu remover com sucesso o hemangioma de Chloe e a menina tem se recuperado muito bem. “Sinto que ela teve mais dificuldade com a dor dos dentes do que com todo esse processo”, avalia a mãe. "Isso me fez perceber como as crianças são resilientes", ressalta.
Embora o inchaço na testa de Chloe leve mais meses para diminuir, a menina já está mais ativa do que antes da cirurgia, sempre se movimentando, diz Ashley. Levitin explica que, muitas vezes, vê esse tipo de transformação em seus pacientes porque os hemangiomas podem ser desgastantes, pois ocupam as reservas de energia no corpo. "Eles consomem muito volume de sangue e, ao fazê-lo, processam muito sangue e nutrientes", afirma o médico. “Ouço muitas histórias sobre pais que sentem em 24 horas que houve uma transformação no comportamento e na energia de seus filhos”, conclui Levitin.
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Sobre hemangioma
O que é
O hemangioma é uma malformação vascular congênita, causada por alterações de vasos sanguíneos durante o desenvolvimento fetal.
De coloração vermelha ou arroxeada, a incidência maior é no rosto, tronco, couro cabeludo e pescoço. “A aparência assusta, mas não há motivo para se preocupar a princípio. O mais importante é que o pediatra avalie o tipo do hemangioma e, se necessário, encaminhe o paciente a um especialista (dermatologista, cirurgião vascular ou plástico) para fazer o acompanhamento”, assegura a dermatologista pediátrica Nádia Almeida, do Hospital Tipos de hemangioma
Podem ser planos e elevados. A diferença é que os primeiros são devido a alterações vasculares e, antigamente, eram conhecidas por “mancha salmão” ou “mancha vinho do porto”, dependendo da aparência. Estão presentes desde o nascimento, podendo ou não aumentar de tamanho. Esse tipo, entretanto, geralmente não regride.
Já o hemangioma elevado é o mais frequente, ocorre por conta da formação de novos vasos depois do nascimento – em geral, surge alguns dias após o parto, aumenta de tamanho ao longo do primeiro ano e depois regride mesmo sem qualquer intervenção médica. Embora não represente um problema por si só, exige atenção. “À medida que o tumor (benigno) cresce, há risco de machucar estruturas circunvizinhas. Por isso, se estiver próximo a áreas nobres, como os olhos, e continuar evoluindo, precisa ser removido assim que possível”, explica o dermatologista Valcinir BEDIN, diretor da Associação Pele Saudável (SP).
A boa notícia é que a maioria dos hemangiomas some espontaneamente ao longo da infância ou, no máximo, até o início da adolescência. “Por isso, a recomendação é conter a ansiedade e aguardar pelo menos até os 18 meses de idade. Se a mancha não desaparecer, há opções de tratamentos para removê-la, que são indicados somente caso ela se torne motivo de constrangimento para a criança futuramente”, diz BEDIN. Isso porque, de acordo com o especialista, exceto quando a mancha comprometer alguma área nobre do organismo, trata-se apenas de uma questão de estética.
Cuidados
O hemangioma não dói, mas os pais devem ficar atentos aos traumas no local. "Mas, por ser bastante vascularizado, pode sangrar com facilidade quando a criança machucar ali, e, ainda, se tornar uma porta de entrada para infecções", alerta a dermatologista Nádia. Se o bebê se ferir sobre a mancha, em primeiro lugar, é preciso manter a calma. Compressas com gelo (por, no mínimo, cinco minutos) ajudam a estancar o sangramento. Caso não pare, leve a criança ao pronto-socorro.
Como tratar
Há diversos tipos de tratamento, que variam de acordo com o tipo e a gravidade da lesão. “O diagnóstico, em geral, é feito clinicamente. Somente em situações raras é necessário complementá-lo com exames de imagem (como ultrassom e doppler)”, explica BEDIN. Entre as opções disponíveis mais comuns estão: raio laser, injeção de medicamentos (substâncias esclerosantes), eletrocoagulação e remoção cirúrgica.

Tradução:Google
Pesquisa:Internet

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