15 de junho de 2014


Postagem 145

CURIOSIDADE

PROF.DR.VALCINIR BEDIN

- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo
Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele

Cuidado desde a raiz

O couro cabeludo é mais importante para a saúde dos fios do que se imagina. Lance mão da nossa seleção de produtos específicos e orientações de cuidado para conquistar um cabelo brilhante, hidratado e cheio de balanço


Por Fernanda Allegretti. Produção Gabriella Cartaxo

A maioria de nós só dá atenção ao couro cabeludo quando há algo de errado com ele. Mas a mesma dedicação que você tem com o rosto e o corpo deve se estender à pele dessa região. Exagero? Não é. “Podemos compará-lo ao solo”, diz o cientista alemão René Rust, da Procter & Gamble. “Para que a vegetação cresça verde e saudável, precisa estar em boas condições. Quando consideramos que o couro cabeludo é a base do cabelo, fica claro o tamanho da sua importância.”
Formado por glândulas sebáceas e sudoríparas, é uma pele como a de outras re­giões do corpo. Sua particularidade é que tem maior quantidade de folículos pilosos, que são os orifícios por onde nascem os cabelos. Inflamações no couro cabeludo influenciam na saúde dos fios porque interferem no crescimento (podendo, até, levar à queda), além de deixá-los mais finos e opacos. É o que afirma o médico especializado em dermatologia e tricologia Valcinir BEDIN, de São Paulo. “A mais comum é a dermatite seborreica, popularmente chamada de caspa, e a mais grave é a psoríase, caracterizada por uma descamação severa, mas pode-se ainda sofrer com feridas e inflamações causadas por bactérias”, diz. Esses problemas podem se agravar com a chegada do inverno. “Como suamos menos, a quantidade de água na superfície da pele diminui e, quanto mais ressecada fica, mais descama”, diz BEDIN.
 A melhor maneira de impedir que algum desses inconvenientes apareça e, consequentemente, danifique seu cabelo, é a prevenção. Nossos especialistas dão as orientações:

1. Atenção com a limpeza 

A pele produz óleo constantemente e ele vai se acumulando, assim como a sujeira, a poluição e os resíduos de produtos. Todos esses fatores podem ter um efeito negativo na raiz. Por isso, o mais importante é ficar atenta à higienização. Escolha um xampu adequado ao seu tipo de cabelo e, a cada 15 dias, use uma versão antirresíduos. Mas não exagere, o uso excessivo desse produto pode causar ressecamento.

2. Experimente esfoliar 

Quem sofre com excesso de oleosidade, coceira ou dermatite seborreica pode usar um esfoliante capilar uma vez na semana. Ele contribui para reduzir a descamação e o sebo, mas não deve ser utilizado em excesso, pois pode causar efeito rebote. A glândula sebácea entende que a pele está ressecada e acaba produzindo ainda mais óleo.

3. De olho no tempo 

Ao aplicar o xampu, aguarde três minutos antes de enxaguar, para dar tempo de os ingredientes entrarem em ação. Controle também os minutos que passa com o cabelo embaixo do chuveiro. Não deixe o total ultrapassar três, porque o excesso de água tira a proteção natural da raiz e propicia o ressecamento.

4. Proteção solar 

Assim como o rosto e o corpo, a pele do couro cabeludo também precisa de proteção. Caso contrário, pode ficar inflamada, vermelha e até descascar. Marcas especializadas, como Redken, Kérastase e Sol de Janeiro, têm boas opções de filtro para cabelo.
Revista Marie Claire
Pesquisa da Internet


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