16 de junho de 2019

Postagem, 2.626
BEDIN V.I.P.

LIARINE BEDIN 


Liarine  BEDIN
Veja quem são e como é a rotina das mulheres que servem à pátria no quartel de Santa Cruz
Atualmente, dez mulheres atuam no quartel, quatro de carreira e seis temporárias
Por: MICHELLE TREICHEL Compartilhar   
Foto: Lula Helfer


Desempenho das militares que atuam no 7º BIB rende elogios do comandante: “Profissionalismo e dedicação”, diz o coronel Cravo

O Exército Brasileiro também é feito pela força feminina. No 7° Batalhão de Infantaria Blindado (7° BIB), em Santa Cruz do Sul, elas desempenham papéis importantes em diferentes áreas e diariamente honram a missão de servir à pátria. Atualmente, dez mulheres atuam no quartel, quatro de carreira e seis temporárias. Em todo o Brasil, o governo federal estima que sejam 6 mil mulheres no Exército, além de 9,2 mil na Força Aérea e 6,9 mil na Marinha. Por mais que o alistamento militar feminino não seja algo tão comum, os direitos vêm sendo ampliados ano após ano.

Conforme o comandante do 7° BIB, coronel Christian Augusto dos Santos Cravo, a história feminina no Exército começou a ganhar corpo em 1992, quando a Escola de Administração do Exército, em Salvador (BA), matriculou a primeira turma de 49 mulheres mediante concurso público. Depois disso, em 1996, foi instituído o Serviço Militar Feminino Voluntário para médicas, dentistas, farmacêuticas, veterinárias e enfermeiras de nível superior. “As integrantes do 7° Batalhão desempenham muito bem suas tarefas, nos diversos setores da organização, com profissionalismo e dedicação”, elogia Cravo.

Uma delas é a segundo-tenente, LIARINE BEDIN que desde a infância sonhava em usar a farda verde-oliva, inspirada nos exemplos do irmão e do tio militares. Hoje, aos 28 anos, a enfermeira lidera uma equipe de seis pessoas na auditoria de contas hospitalares do 7º BIB. Além disso, presta assistência na enfermaria sempre que necessário. “Estou vivendo meu sonho”, resume a militar, que ingressou nas Forças Armadas em fevereiro de 2018, após muita preparação para concorrer à vaga.

Uma rotina de comprometimento e muita dedicação

A vida militar faz parte da rotina da primeiro-tenente Andréia Bertani Ottoni há sete anos. Natural de Cachoeira do Sul, ingressou no Exército Brasileiro em 2013 como oficial dentista temporária, cargo que irá desempenhar até o ano que vem. “Realizei minha inscrição pelo site do Exército e fui selecionada após uma análise curricular”, conta.

Depois de 45 dias no Estágio de Adaptação ao Serviço (EAS), passou a desempenhar suas atividades como dentista: atende militares da ativa e da reserva e seus familiares, além de pensionistas. Também participa dos treinamentos físicos militares, formaturas, marchas e dos testes de aptidão de tiro (TAT) e de avaliação física (TAF). Na última solenidade de aniversário do batalhão, comandou uma companhia.

Já a segundo-sargento Luíza Martinez Kist, de 32 anos, é militar de carreira do Exército desde junho de 2008. No 7º BIB atua há quatro anos. Nascida em Santa Cruz do Sul e formada como técnica em enfermagem, atualmente trabalha na secretaria da enfermaria do quartel, atendendo militares da ativa e da reserva e seus familiares e pensionistas. Além disso, auxilia em transferências médicas dos hospitais da região para o Hospital Militar de Porto Alegre e dá apoio de saúde nas atividades realizadas pelo batalhão. Recentemente, passou três meses no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos de Saúde, na Escola de Sargentos de Logísticas (EsSLog) do Rio de Janeiro. E, por lá, representou bem o 7º BIB: conquistou o primeiro lugar na turma.

Pequisa:Internet


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