29 de abril de 2021

 Empresa Sinapsys (1) (2) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) ( (62).jpg

Postagem 3.520

BEDIN V.I.P. 

FERNANDO BEDIN 


Fernando BEDIN

No 1º fim de semana da nova etapa, campineiro volta às ruas

Parques e áreas de lazer, como o Bosque dos Jequitibás e a Lagoa do Taquaral ficaram lotados

 Publicado 26/04/2021 - 11h00 - Atualizado 26/04/2021 - 11h01Por Tássia Vinhas/ Correio Popular     

Parques e áreas de lazer, como o Bosque dos Jequitibás e a Lagoa do Taquaral ficaram lotados

Parques e áreas de lazer, como o Bosque dos Jequitibás e a Lagoa do Taquaral ficaram lotados

Kamá Ribeiro/ Correio Popular

Parques e áreas de lazer, como o Bosque dos Jequitibás e a Lagoa do Taquaral ficaram lotados

As faixas de isolamento que impediam a entrada do público foram retiradas, as mesas arrumadas e os garçons estavam prontos para receber os clientes no primeiro dia da transição para a retomada da fase laranja - que permite a abertura de restaurantes, academias, parques e áreas de lazer de hotéis e condomínios - após mais de 30 dias fechados.


Rodrigo Porto é proprietário de uma rede de hotéis e restaurantes em Campinas, Indaiatuba e Paulínia, e comemora o retorno, mesmo ainda com restrição de horário. “Está sendo muito animador, porque ficamos um mês e meio parados, só no delivery, com tudo fechado”, desabafa.
Durante o período de fechamento, conta Porto, mesmo com o serviço delivery, a queda no faturamento chegou a 60% nos restaurantes. Nos hotéis, a situação foi pior, atingiu 70%. “Por ser um hotel corporativo e não ter eventos, a situação é mais complicada. O jeito foi nos reinventarmos durante essa difícil fase”, explica Porto.
Para poder voltar a atender os clientes, todos os protocolos e medidas de higiene e segurança foram cumpridos, mas isso, ele garante, desta vez foi mais tranquilo, pois as mudanças já estavam implementadas. “A gente já se acostumou, porque teve a volta no ano passado, então sabemos os protocolos, estamos utilizando o álcool gel, cumprindo o distanciamento e respeitando o limite de atendimento de 25% da capacidade de público total na área interna dos restaurantes.


O Lucas Alves, que responsável por um restaurante na região central de Campinas, também já sabia direitinho o que precisava fazer para poder voltar a receber os clientes. “Quando voltou, a gente já se antecipou para deixar tudo pronto, porque já havíamos feito isso da outra vez”, diz aliviado com a volta.
O maior movimento no estabelecimento ocorre no período noturno, o que fez a queda na demanda cair 80%. “A expectativa está grande, porque, na primeira fase, ficamos três meses fechado, trabalhando somente com delivery, estamos nos virando do jeito que dá”, contou.


Sorte do Fernando BEDIN e da mulher, que aproveitaram para tirar uma folga da cozinha e levar as crianças para passear. “A gente vive conforme o que vem sendo imposto, mas acho que é necessário, com duas crianças em casa é complicado. Então, hoje, para facilitar, a gente resolveu comer fora”, explicou.


A expectativa também é grande para os donos de salão de beleza, mais um dos setores que precisaram parar as atividades por causa do avanço da pandemia do novo coronavírus.
Proprietário de um tradicional salão de beleza no Cambuí, Aguinaldo Alves Siqueira, garantiu a segurança para a volta dos funcionários e clientes. Ele colocou vidros na recepção e nos lavatórios e ampliou o espaço entre as cadeiras para o atendimento dos clientes.
“Desta vez, pelo menos, a ansiedade não é muito grande, pois como já passamos por isso outras vezes, já estávamos mais organizado. Hoje atendemos poucos clientes, tem espaçamento de horário, e há rodízio de equipe. A expectativa é de não fechar mais, né?”, acredita.


E a ansiedade para a volta era grande também por parte das clientes. A psicóloga Fernanda Olivo fez questão de deixar tudo marcado um mês atrás para entrar no primeiro horário quando fosse autorizada a reabertura. “Eu to muito feliz. Não estava mais aguentando ficar longe do salão. É muito importante a gente cuidar da autoestima, pois é justamente nesses momentos tão difíceis que a gente precisa estar bem”, justificou ela.


Parques reabertos
No primeiro dia de abertura dos parques, muita gente saiu cedo de casa para aproveitar o dia. O médico Mário Areis não sabia dessa novidade, foi pego de surpresa, mas gostou e aproveitou para ligar para o filho levar a neta. “Eu acho importante para a qualidade de vida psicológica. Não aguentamos mais ficar em casa. A rotina do ficar preso em casa está trazendo problemas até nos relacionamentos. A gente precisa desse espaço ao ar livre para curtir, é até questão de sobrevivência”, desabafou.
O estacionamento da Lagoa do Taquaral estava cheio, mas todos tiveram que medir a temperatura para poder entrar no parque. Mesmo com o movimento, poucas pessoas estavam sem máscaras, desrespeitando as medidas de proteção. “Eu tô achando legal, o pessoal está respeitando as medidas de prevenção, acho que tem tudo para, devagarzinho, voltar a abrir geral”, observa Anderson Ferreira, diretor de vendas, que aproveitou para caminhar e tomar um café com um amigo.


O pessoal queria mesmo era sair um pouco de casa e passear, com segurança, ao ar livre. Foi o que fez o casal Rafael Machado e Talita Machado. Eles têm quatro filhos e mudaram de Jaú para Campinas há um mês, durante a fase emergencial. Assim, antes deste primeiro passeio realizado ontem dentro do parque, sair de casa, só mesmo para levar o lixo para ser recolhido.
“Eu tenho rotina com eles, mas já estava chegando a um ponto que estava bem cansativo, sem poder sair, é um alívio”, desabafa a mãe das crianças. O filho deles, de 8 anos, também não agüentava mais e não via a hora de puder fazer uma coisa diferente de assistir televisão. “A gente está sempre tentando arrumar alguma coisa para fazer e o maior passatempo até agora era assistir a televisão e ficar no celular, muito entediante”, desabafo o pequeno Gabriel Machado.


No Bosque dos Jequitibás o movimento estava bem mais tranquilo, mas algumas famílias aproveitaram para sair de casa e levar a criançada para passear, como fizeram a Alessandra e o Erasmo, que tem dois filhos de 5 e 3 anos. “Foi maravilhoso. Principalmente para as crianças, que estavam bastante presas. Eles estavam ansiosos para sair de casa, vir no parque, ter esse contato com a natureza. Hoje, soubemos ia reabrir e viemos correndo para participar”, contou a dona de casa.


Pesquisa:Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário