7 de março de 2015

Postagem 568
BEDIN V.I.P.

PROFESSOR DR. VALCINIR BEDIN




- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo 

Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele

Manchas no corpo podem ser sinal de problemas. Saiba fazer o autoexame

Em "Amor à Vida", a personagem Nicole (Marina Ruy Barbosa) descobriu um câncer em estágio terminal graças a manchas que tinha no pescoço. Na vida real, elas também podem ser sinais de problemas e merecem a sua atenção, já que na maioria das vezes esses males têm tratamento. “A diferença entre a cura e uma morte eventual por um tumor é a hora em que você descobre. Descobrir precocemente é perfeito e a chance de cura é alta”, explica o dermatologista Valcinir BEDIN doutor em medicina pela UNICAMP e Presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo.
+ Livre-se das manchas no colo
“Uma mancha nunca é normal, elas podem ser por conta do sol, como o melasma, ou indicativos de doenças mais sérias. As pintas que nos chamam atenção podem ser melanomas, que são o tipo mais agressivo de câncer de pele. Feridinhas que não fecham e não saram, ou que sangram, também são características de outros tipos de câncer”, alerta a dermatologista Meire Gonzaga, do Hospital e Maternidade Assunção, do Grupo Rede D’Or São Luiz.
O ABC das pintas

Todas as pessoas têm pintas no corpo, geralmente em uma quantidade que ultrapassa 30. Então, como reconhecer quando é grave? “Temos o código do ABC das pintas. O 'A' é de assimetria: quando a pinta é assimétrica, tem uma metade de um jeito e a outra de outro, tem formas diferentes, aí você deve ficar preocupada. O 'B' é de bordas: se ela não for bem desenhadinha, se for dentilhada ou se não for retilínea, também é sinal de preocupação. Já o 'C' é de cor, se ela for enegrecida, azulada, tiver variações de cor, também não é normal”, indica o doutor Bedin. Ainda de acordo com ele, uma pessoa muito branca deve ter pintas acastanhadas, e elas são mais escuras em tons de pele mais escuros. “Avermelhadas ou castanhas são normais. Tudo isso é para dar um indício, se a pinta coçar, doer e crescer pode ser sinal de que está viva e é muito importante ir ao médico avaliar”, completa.
“Quando uma pinta tem duas ou mais características, aliada ou não ao diâmetro que começa a aumentar, é preciso avaliar com um especialista e retirar, porque pode causar câncer de pele”, reforça Meire. Os médicos dizem que as pintas ruins são aquelas baixinhas, que crescem sem nenhum sinal de dor ou coceira. “A pinta boa é a que está crescendo para fora, a que não está pode estar crescendo para dentro”, diz Bedin.
Fazendo o autoexame
Meire conta que a melhor maneira de prevenir um problema como esse é ficar atenta ao próprio corpo, fazendo o autoexame a cada dois meses. De acordo com ambos os dermatologistas, na maioria das vezes quem encontra uma pinta ou mancha suspeita não é o paciente, e sim um companheiro ou alguém que está de fora, como um esteticista, familiar ou amigo.
“Para fazer o autoexame, o ideal é que a pessoa ponha dois espelhos num canto da casa (na junção das paredes), um em cada parede, e ela fique entre eles sem roupa, para ver todos os lados. Tem que olhar em locais onde normalmente a gente não olha, como a planta dos pés, entre os glúteos, costas. Tem que se olhar”, ensina Bedin. Essa é a melhor forma de perceber o crescimento dos sinais que você tem espalhados pela pele, se notar que algum aumentou desde a ultima vistoria, procure imediatamente um médico: “é sempre melhor pecar pelo excesso do que pela falta”, lembra o doutor.
Quando retirar
Mesmo que uma pinta não seja maligna, em algumas situações é preciso remover, para não correr riscos mais tarde. “Pintas que estão em áreas de atrito sempre achamos que é melhor retirar, como na palma da mão, planta do pé, fecho do sutiã, elástico da calcinha. Porque o atrito pode estimular o aparecimento de problemas, é uma retirada de prevenção”, indica Bedin. Nas demais áreas, a retirada é muito mais uma questão estética do que de necessidade.
Além do câncer de pele
Apesar de ser mais comum que uma pinta ou mancha indique um problema de pele, elas podem ser sinais de outras doenças, que estão acontecendo dentro do corpo. “Algumas doenças apresentam manchas na pele como primeira manifestação, como o lúpus. Alguns outros tipos de câncer podem dar manchas roxas e até mesmo a tuberculose pode dar sinais na pele”, conta Meire.
“Existem doenças simples, como o melasma, que causam manchas marrons na face, mas as vezes pode ter uma mancha avermelhada que seja um representativo de uma doença mais grave. A manifestação cutânea pode ser de uma doença interna, sistêmica. É o corpo dando sinais externos de que algo está errado no interior”, fala Bedin. Se uma mancha apareceu no seu corpo, aparentemente do nada, e não passa, ela pode sim ser sintoma de alguma doença, e você deve investigar. “Viu uma coisa persistente, procure um médico”, finaliza Meire.

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