24 de agosto de 2022

 


 Postagem 4.178

BEDIN V.I.P.

PROF. DR. VALCINIR BEDIN 

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Prof. Dr. Valcinir Bedin, MD, MSc, Phd, PD

Registros
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – 39013
Registro de Qualificação de Especialista em Dermatologia –85178
Registro de Qualificação de Especialista em Nutrologia – 49981

Formação
Médico pela Universidade de São Paulo –USP –Brasil
Mestre em Medicina pela Universidade de Campinas – UNCAMP –Brasil
Doutor em Medicina pela Universidade de Campinas – UNICAMP – Brasil
Pós Doutorado em Educação – Florida Christian University – FCU – EUA

Bebê sofre preconceito por marcas de nascença no rosto: "As pessoas olham com nojo", desabafa mãe
Kingsley nasceu com uma ma malformação vascular congênita, que leva à formação de manchinhas avermelhadas na região da cabeça e do pescoço

2 min de leitura
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08 AGO 2022 - 09H00 ATUALIZADO EM 08 AGO 2022 - 09H00

O pequeno Kingsley mal completou seis meses de vida e já tem que lidar com comentários e olhares maldosos de estranhos e conhecidos. Tudo isso porque tem algumas manchinhas de nascença vermelhas no rosto. 

 

Os tratamentos deixam o rosto do pequeno Kingsley cheio de bolhas vermelhas (Foto: Reprodução/Kidspot)


Os tratamentos deixam o rosto do pequeno Kingsley cheio de bolhas vermelhas (Foto: Reprodução/Kidspot)



O bebê nasceu com uma condição chamada de "mancha de vinho do Porto". Ela é resultado de uma malformação vascular congênita ainda na gravidez. Assim, a criança nasce com pequenas marquinhas avermelhadas pelo corpo, normalmente na cabeça, no tronco ou no pescoço.

Kingsley e a família vivem no estado de Queensland (Austrália) e agora estão encarando juntos um tratamento para suavizar a aparência das marquinhas em seu rosto. Sua mãe, Brooke, conta que tomou a decisão depois de ser abordada por várias pessoas perguntando se o pequeno estava com sarampo ou havia apanhado de um adulto.


“Não, não é uma doença infecciosa. Não, meus pais não me bateram. Essas manchinhas são de um tratamento a laser e eu ainda estou me recuperando. Então, por favor, não me olhe com cara de nojo quando eu estiver em público. Eu percebo”, escreveu a mãe, em uma carta aberta no seu perfil no Instagram, como se fosse o filho.

O tratamento serve para ajudar a manter a pele saudável e a amenizar as manchas. "Não removerá totalmente sua marca de nascença, mas esse nunca foi o objetivo. Essa marca de nascença em particular poderá escurecer com o tempo, crescer e ter sangramentos difíceis de estancar", explicou Brooke.


Nos comentários, os seguidores mandaram mensagens de apoio para a família, desejaram sorte na nova fase e ficaram chocados que alguém pudesse tratar um bebê tão mal. "Como é que as pessoas podem olhar para ele com nojo? Que garotinho lindo, ele é perfeito", escreveu um deles.


Manchas de nascença: é preciso se preocupar?
É muito raro que os bebês nasçam sem nenhum sinal na pele. Em geral apresentam alguma mancha, que pode ter tamanho e cores variados. A maioria desses sinais não implica problema algum para a saúde da criança, não impede que ela tome sol e desaparece com o passar dos primeiros anos. A mancha mais comum é o hemangioma.

O hemangioma é uma malformação vascular congênita, causada por alterações de vasos sanguíneos durante o desenvolvimento fetal. De coloração vermelha ou arroxeada, a incidência maior é no rosto, tronco, couro cabeludo e pescoço.

“A aparência assusta, mas não há motivo para se preocupar a princípio. O mais importante é que o pediatra avalie o tipo do hemangioma e, se necessário, encaminhe o paciente a um especialista (dermatologista, cirurgião vascular ou plástico) para fazer o acompanhamento”, assegura a dermatologista pediátrica Nádia Almeida, do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

Com o passar do tempo, os hemangiomas podem ou não aumentar de tamanho. Embora não representem um problema por si só, exigem atenção. “À medida que o tumor (benigno) cresce, há risco de machucar estruturas circunvizinhas. Por isso, se estiver próximo a áreas nobres, como os olhos, e continuar evoluindo, precisa ser removido assim que possível”, explica Valcinir BEDIN, diretor da Associação Pele Saudável (SP).


Pesquisa:Internet


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