17 de agosto de 2014


Postagem 209
CURIOSIDADE

FÁBRICA DE LINGERIE DAS IRMÃS

MARILDA, MARTA E JANE BEDIN

Pólo de moda impulsiona a Serra Gaúcha


Num galpão em Guaporé, três irmãs fabricam lingerie. As peças são vendidas para vários estados. A economia da cidade, com 21 mil habitantes, é baseada em micro e pequenas empresas. A cidade produz jóias e semijóiass e tem mais de 60 confecções especializadas em lingerie. Há cinco anos, as irmãs Marilda, Marta e Jane BEDIN começaram a fabricar lingerie nos fundos de casa. No início, sem experiência não sabiam onde comprar matéria-prima e faziam peças sem acabamento. Elas quase fecharam as portas. Para virar o jogo fizeram um curso de design oferecido pelo Sebrae e buscaram crédito para a compra de novas máquinas.
 
Hoje, elas possuem R$ 50 mil em máquinas de costura e em estoque. Além disso, têm revendedores espalhados por vários estados. A produção é de 15 mil peças por mês. Para as empresárias, o sucesso está no bom gosto e na qualidade das peças.

“O acabamento deve ser perfeito. Não pode ter linha sobrando, alça retorcida. Caso contrário não vende. O cliente quer produto bom e hoje a lingerie é feita para aparecer totalmente”, afirma Marta BEDIN.

A característica sensual da moda íntima aumenta o consumo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, em 2005, o setor faturou quase R$ 3 bilhões e cresceu 20%.

E em Caxias do Sul, a fábrica de Carmem Venzons produz roupas de festa artesanalmente. Para fugir da concorrência a empresa apostou em produtos exclusivos. As roupas são bordadas com miçangas, cristais e lantejoulas.

No local são feitos 150 modelos diferentes. Eles são vendidos para 15 estados e oito países. Mas, para chegar a esta realidade, o apoio do Sebrae foi fundamental. Graças a cursos de capacitação, a empresa conseguiu reduzir o desperdício em 11%. Com menos sobras de tecidos, a economia gerada no ano passado chegou a R$ 60 mil.

Com retalhos de tecido, são produzidas encharpes que no atacado chegam a custar R$ 80. Bolsas personalizadas são vendidas por R$ 35 e a variedade de peças é grande.

Com um curso de modelagem oferecido pelo Sebrae, 280 empresas da Serra Gaúcha aprenderam os segredos do bom caimento nos modelos. Com isso, começaram a fazer parcerias e a fechar bons negócios.

“Como são pequenas, os investimentos para uma empresa sozinha fica muito alto. Mas, se elas conseguem trabalhar juntas, elas dividem esse investimento e agregam dentro da sua empresa com valores que são pequenos perto dos resultados que podem atingir”, explica Andréa Balbinot, consultora do Sebrae.

Para se atualizar, a empresária Carmem Venzons faz quatro viagens internacionais por ano. Ela também participa de cursos e seminários para acompanhar as novas tendências e conquistar novas consumidoras.

“O nosso negócio inclusive é brilho, beleza e sonho. Se baseia no fato de que a peça é um sonho para a mulher e que ela não possa mais viver sem aquela peça”, ensina Carmem Venzons.
Pesquisa da Internet



 

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