BEDIN V.I.P.
PROF.DR.VALCINIR BEDIN
- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo
Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
O ABC do Alisamento
Há pelo menos 10 anos, surgia no Brasil a solução para os problemas de quem passava horas em frente ao espelho esticando os cachos, domando as madeixas e colocando o frizz no seu devido lugar: o alisamento progressivo ou definitivo dos fios. Em um primeiro momento, muita gente correu para o salão para dar um jeito nos fios rebeldes. Mas não demoraram a aparecer os primeiros casos de queimaduras, queda de cabelos, alergias e até mortes causadas por intoxicação por produtos químicos, como o formol. Mas, tantos anos depois, será que existe um jeito saudável de alisar os fios definitivamente?
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Para modificar a forma do cabelo, é preciso alterar a distribuição de queratina – a proteína que dá força e elasticidade aos fios. Para isso, é preciso abrir a cutícula do cabelo e aplicar um produto químico para desestruturar a forma original e refazê-la conforme o desejado. Para Valcinir BEDIN, diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, os alisamentos sempre geram danos. “Utilizar qualquer produto químico nos cabelos sempre ocasiona algum tipo de perda. Essa interferência é sempre prejudicial”, afirma o médico. Por isso, é preciso avaliar muito bem o tipo de alisamento a ser feito e o profissional que realizará o procedimento. Hoje, a maioria dos produtos não leva formol, mas outros produtos químicos que têm o mesmo efeito alisador sem as propriedades tóxicas.
De acordo com a técnica dos produtos Keune no Brasil, Sionara Bandeira, o alisamento pode ser feito de forma segura, desde que seja com os produtos adequados para o tipo de cabelo. “Não adianta querer alisar um cabelo afro, por exemplo, de forma que ele fique 100% liso. Isso vai deixar os fios quebradiços e sem vida”, afirma. “Muitas vezes é melhor relaxar os cabelos para facilitar o uso de chapinhas e da escova. O resultado fica muito melhor.” Para Sionara, o profissional deve estar preparado para orientar sobre o procedimento mais adequado para cada pessoa.
Tipos de alisamento
Existem diversos tipos de alisamento no mercado – escova de chocolate, morango, escova inteligente, marroquina, entre tantas outras. De acordo com Bedin, os nomes mudam, mas o processo é sempre o mesmo. A principal diferença está entre as escovas progressivas e definitivas.
A progressiva, teoricamente, não alisa os fios de forma total e deve ser retocada em todo o comprimento dos cabelos. A definitiva, como o próprio nome diz, modifica a estrutura dos fios e o retoque só é feito na raiz quando os cabelos crescem. “A escova progressiva danifica muito mais os fios, que sofrem com a química mais frequentemente”, diz Sionara. “A escova definitiva também exige retoque, mas somente na raiz, de quatro em quatro meses. O dano aos cabelos é infinitamente menor”, afirma a técnica.
Ter um cabelo saudável mesmo depois do alisamento exige certos cuidados, entre eles, hidratação constante e aplicação de produtos à base de queratina. Isso porque, após sofrerem a reestruturação, os fios perdem grande quantidade de água e ficam muito ressecados. “Se não forem bem tratados, podem acabar com uma aparência de cabelo de boneca. Sem vida”, alerta Sionara. O uso de produtos específicos para cabelos quimicamente tratados também pode ajudar a manter a boa aparência dos fios.
Pesquisa:Internet
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