12 de setembro de 2019




Postagem 2.714
BEDIN V.I.P.

POROF.DR. VALCINIR BEDIN 

- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele

Hemangioma facial gigante é removido do rosto de bebê
A pequena Noor, 1, nasceu com um hemangioma benigno que, em pouco tempo, cobriu completamente a parte superior do nariz e estava começando a obstruir a visão. Entenda o que é e quais os riscos

08 SET 2019 - 11H23 ATUALIZADO EM 08 SET 2019 - 11H24



Provavelmente, sem a cirurgia, a pequena perderia a visão (Foto: Joe Nunez/Today)

Noor, 1 ano, nasceu com um hemangioma, uma espécie de tumor benigno composto de vasos sanguíneos agrupados. Embora seja a anomalia vascular mais comum, o tamanho era extremo. Em menos de um ano, ele cobriu completamente a parte superior do nariz e estava obstruindo parcialmente sua visão. Se não fosse removido, ele continuaria crescendo e provavelmente causaria problemas de visão e respiração, além de psicológicos. "No Kuwait, onde moramos, as pessoas são muito francas. É uma coisa cultural. Elas perguntavam: 'O que é aquela coisa feia no rosto dela?' Os olhares eram excessivos", lembra o pai, Joe Nunez.

+ Mancha mongólica: já ouviu falar?

"Fomos a um suposto especialista no Kuwait, que disse apenas para usar um creme tópico. Mas eu não estava satisfeito com essa resposta", conta. A família não hesitou em viajar mais de 10 mil quilômetros para ajudar a filha. Depois de pesquisar sobre os melhores cirurgiões da área, eles foram para os Estados Unidos em busca de uma solução. Um dos primeiros nomes que surgiram foi de Gregory Levitin, diretor de Marcas de Nascimento Vasculares e Malformações da Enfermaria de Olhos e Ouvidos de Nova York do Mount Sinai. Embora soubesse que era um tiro no escuro, o pai enviou um e-mail o especialista pedindo ajuda.


Tumor benigno de Noor cresceu exageradamente (Foto: Joe Nunes/Today)

O médico disse ter recebido o apelo desesperado no meio da noite. "Parecia que um pai procurava outro pai, tentando desesperadamente encontrar alguém para ajudá-lo com a condição da filha", disse ele ao Today Parents. Joe não acreditou quando Gregory respondeu. "Foi um alívio tão grande. Finalmente, sabíamos que estávamos em boas mãos", lembra.

Em julho deste ano, o especialista removeu aproximadamente 80% do hemangioma de Noor. "Com o tempo e alguma terapia a laser, a pele retornará à cor normal", explica. "Dentro de mais um ano ou dois, espero que ela pareça completamente normal", completou. A mãe de Noor, Rania Al-Mutairi, chorou ao ver os resultados. “Minha esposa começou a chorar. Ela estava tipo, 'Eu posso ver o nariz de Noor! Foi o melhor momento", finaliza.



Noor após a cirurgia de remoção do hemangioma (Foto: Joe Nunes/Today)

HEMANGIOMAS

Os hemangiomas podem ser planos e elevados. A diferença é que os primeiros ocorrem devido a alterações vasculares e, antigamente, eram conhecidos por “mancha salmão” ou “mancha vinho do porto”, dependendo da aparência. Estão presentes desde o nascimento, podendo ou não aumentar de tamanho. Esse tipo, entretanto, geralmente não regride. Já o hemangioma elevado é o mais frequente, ocorre por conta da formação de novos vasos depois do nascimento – em geral, surge alguns dias após o parto, aumenta de tamanho ao longo do primeiro ano e depois regride mesmo sem qualquer intervenção médica.

No entanto, embora não represente um problema por si só, exige atenção. “À medida que o tumor (benigno) cresce, há risco de machucar estruturas circunvizinhas. Por isso, se estiver próximo a áreas nobres, como os olhos, e continuar evoluindo, precisa ser removido assim que possível”, explica Valcinir BEDIN, diretor da Associação Pele Saudável. Um exemplo é o caso da Noor.

+ Quanto antes marcas de nascença forem examinadas melhor, recomenda nova diretriz da AAP

A boa notícia é que a maioria dos hemangiomas some espontaneamente ao longo da infância ou, no máximo, até o início da adolescência. “Por isso, a recomendação é conter a ansiedade e aguardar pelo menos até os 18 meses de idade. Se a mancha não desaparecer, há opções de tratamentos para removê-la, que são indicados somente caso ela se torne motivo de constrangimento para a criança futuramente”, diz o dermatologista. Isso porque, de acordo com o especialista, exceto quando a mancha comprometer alguma área nobre do organismo, trata-se apenas de uma questão de estética.

Tradução:Google
Pesquisa:Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário