5 de maio de 2014

Postagem 098
FAMÍLIA BEDIN
ANTONIO BEDIN
CRIADOR E ADMINISTRADOR DO BLOG






Nasceu em 04 de julho de 1943, na fazenda do avô no bairro do Saltinho, na cidade de Rancharia – SP, onde viveu até os 5 anos. Depois seus pais deixaram a fazenda do avô e adquiriram uma fazenda menor no mesmo bairro, mas um pouco mais distante da cidade, onde morou até os 10 anos. Ambas fazendas eram de pecuária, daí seu gosto pelo cavalo, pode se dizer que mesmo antes de andar já cavalgava junto com o pai. Fez os três primeiros anos de primário na escola do bairro, sendo o aluno que morava mais longe da escola, e fazia o trajeto caminhando. Depois como não havia o 4º ano primário na escola, teve que se deslocar para a cidade de Rancharia, para estudar no Grupo Escolar Dr. Júlio Lucant. Como não se adaptou em morar na casa de parentes na cidade, fazia o trajeto casa cidade de mais ou menos 6 Km à cavalo, terminando assim o primário como se dizia naquela época. Para poder estudar os filhos a família se mudou para cidade de Rancharia, invertendo para ele o trajeto que antes era fazenda-cidade, passou a ser cidade-fazenda, pois mesmo morando na cidade continuava a trabalhar com a família na fazenda e estudava a noite.
Nos idos de 1960 seu pai foi diagnosticado como hipertenso, e como os filhos ainda eram muito novos para fazerem todos os serviços da fazenda e querendo que os mesmos estudassem resolveu vender a pequena fazenda e mudaram-se para Maringá – Pr. E depois para fins de melhor tratar sua saúde para São Paulo, onde se aposentou e se tratou até falecer no Hospital das Clínicas, lá formando seu filhos, um advogado, depois juiz, dois médicos e uma advogada.
Em Maringá, conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada, foi em uma firma de medicamentos chamada Morifarma Ltda, da família Moribe, isto foi em 1962. Começou como auxiliar de escritório, e passou por todos os cargos existentes(menos presidente e vice) nas empresas do Grupo Moribe, Como Predimar S/A, inclusive administrando por 10 anos um projeto de pecuária dos Moribe, saindo quando o mesmo foi encerrado. Logo depois de começar a trabalhar, deixou a família que mudou-se para São Paulo, pois havia passado em um concurso do Banco do Estado do Paraná e iria trabalhar no mesmo que naquela época era um bom emprego. Mas na hora de assumir, viu que o salário era menor do que já ganhava, pois já havia subido de posto na empresa que trabalhava e achou melhor continuar nela, mesmo por que já havia arrumado uma namorada e precisava pensar no futuro junto dela. Sempre gostou muito de esporte e do Palmeiras e na empresa junto com colegas fizeram o GREM Grêmio Esportivo, Recreativo Morifarma onde passaram a fazer as festas comemorativas e até a de NATAL e eram incentivados pelos proprietários que compareciam e participavam. Faziam também  jogos de futebol e futebol de salão, vôlei  e basquete, pois o local possuía campo e quadras para tal. As festas eram feitas em local coberto, com mesas e um bar, onde nos domingos de manhã se colocavam mesa para jogos de pebolim e tênis de mesa . Até hoje sente saudades não só trabalho, dos patrões que foram além de patrões amigos, como da camaradagem dos colegas. Na cidade de Maringá, ajudou a fundar a Liga de Futebol de Salão e foi seu 1º diretor tesoureiro, ainda era Rotariano e participou da diretoria da Associação Comercial.
Em 26/12/1964, casou-se com Divair Gonçalves Bedin e tiveram 4 filhas.
Em 1979 a família mudou-se para São Paulo.
Desligou-se da empresa em 1988, para junto da esposa fazerem a empresa Drogaria Farmaporã Ltda. E adquirirem uma farmácia em Ponta Porã – MS. Drogaria Morifarma, onde trabalharam por mais 8 anos.
Já aposentados e cansados, pois a esposa também sempre trabalhou como professora, pararam de trabalhar e mudaram se de vez para São Paulo, onde já moravam suas filhas.
Logo depois, seu irmão mais novo que foi advogado e Juiz de Direito, havia deixado a magistratura (a sua história já está no blog Celso Bedin) e havia passado num concurso para Tabelião e escolhido o de Santos, chamou-o para trabalhar com ele, e como para quem quer descansar Santos é uma das melhores cidades, não titubeou e está trabalhando no Tabelião de Protesto de Letras e Títulos de Santos,desde 1° de abril de 2006.
O interessante da história é que quando começou a trabalhar,seu irmão Celso já trabalhava na empresa Morifarma. Então podemos dizer que começaram juntos e provavelmente devido a idade dos dois vão terminar trabalhando juntos.

TRISAVÓS

Luiggi e Caterina BEDIN da cidade de Montelo Del Vollpago, região do Vêneto, Itália.

BISAVÓS



Roberto BEDIN, falecido em 15/08/1933 com 90 anos de idade, no Bairro Córrego Rico, no Distrito de Cajobi Comarca de Olímpia –SP, onde foi sepultado.
Giovanna Favero, faleceu em 02/04/1931 com 80 anos de idade na fazenda Olhos D´água no Distrito de Cajobi Comarca de Olímpia –SP. onde foi sepultada.
Ambos eram naturais da cidade Montelo Del Vollpago, região do Vêneto, Itália


AVÓS



Bonaventura Pietro BEDIN, nascido em 14/07/1881 na cidade de Montelo Del Vollpago, região do Vêneto, Itália – falecido em 15/09/1976 em Rancharia – SP.
Maria BEDIN, nascida em 07/05/1886 na cidade de Montelo Del Vollpago, região do Vêneto, Itália – falecida em 25/09/1961 em Rancharia – SP.

PAIS


Rafael Marco BEDIN, nascido em 04/05/1920 na cidade de Jaboticabal –SP – falecido 16/01/1986, em São Paulo – SP.
Aparecida Baldo BEDIN , nascida em  21/04/1922 no Distrito e Município de Paraíso comarca de Monte Azul Paulista – SP – falecida em 24/06/2005 em  São Paulo – SP.


ESPOSA


Divair Gonçalves BEDIN , nascida em 02/12/1944 na cidade de Pirapózinho – SP. Casada em 26/12/1964, Professora

                      IRMÃOS/IRMÃS



Celso BEDIN, nascido, em 19/02/1946 em Rancharia – SP.
Nelson BEDIN, nascido, em 09/08/1947, em Rancharia – SP.
Nadir BEDIN, nascida, em 05/07/1951 em Rancharia – SP.
Valcinir BEDIN, nascido em 23/02/1955 em Rancharia –SP.
Mary Jane BEDIN, nascida,  em 16/05/1963 em Maringá – PR.

Pela ordem da esquerda para direita,Antonio,Celso,Nelson,Nadir,Valcinir e Mary.

FILHAS




Daisy Christiane Gonçalves BEDIN, nascida em 08/04/1968 em Maringá – PR.
Susan Lee Gonçalves BEDIN, nascida em 13/0/1969 em Maringá – PR.
Grace Kelly Gonçalves  BEDIN, nascida em 25/12/1970 em Maringá – PR.
Ingrid Lisa Gonçalves BEDIN, nascida em 10/07/1973 em Maringá – PR.

Pela ordem da esquerda para direita,Grace,Ingrid,Daisy e em baixo Susan.




NETAS


Filhas de Susan:
Isabella BEDIN Pinheiro, nascida em 26/03/1996 em São Paulo –SP.
Juliana BEDIN dos Santos, nascida em 15/02/2004 em São Paulo – SP.

Pela ordem da esquerda para direita,Juliana,Antonio e Isabella.


CUNHADAS



Maria Cristina Takaoka – Valcinir BEDIN


Embaixo - Maria Pia Falchi Bedin -  Nelson BEDIN


SOBRINHOS/SOBRINHAS

Filhos do Celso BEDIN
Luís Eduardo de Almeida BEDIN, nascido em 29/07/1979
Paula Helena de Almeida BEDIN, nascida em 20/12/1988












Luís Eduardo e esposa Cynthia

Filhos do Nelson BEDIN
Eric Falchi BEDIN,  nascido em 28/01/1979
Michel Falchi BEDIN, nascido em 04/09/198

















Filhos da Nadir BEDIN
Milena BEDIN Cipro, nascida em 27/03/1976
Carlos Ademir BEDIN Cipro, nascido em 09/08/1979












Filho de Valcinir BEDIN
Gustavo BEDIN, nascido em 20/07/1989







Filho da Mary Jane BEDIN
Rafael BEDIN dos Santos, nascido em 03/09/2002.





TIOS/TIAS



Tias com Avô e alguns primos 

 1 – Antonio – 2 – Julia – 3 – Catarina – 4 – Américo – 5 -  Marino – 6 – José – 7- Maria – 8 –Aurélio – 9 – Aparecida – 10 – Cério – 11 – Mário – 12 – Massimino – 13 – Graciosa - 14 – |Rosália – 15 – Angelina – 16 – Joana. Em vida sòmente as três ultimas. Todos BEDIN’S.

PRIMOS/PRIMAS

São 37 primos, 40 primas em 1º Grau, 80 primos e 89 primas em 2º Grau, 72 primos e 56 primas em 3º Grau. Melhores informações consultem o livro História e Descendência de Maria Cristofolo e Bonaventura Pietro BEDIN.











8 comentários:

  1. Senhor Antônio:

    Muito provavelmente o senhor não se lembra de mim, Osvaldo Bertolino. Trabalhei com o senhor na Predimar de Maringá, quando mudamos da Avenida Herval para a antiga Avenida das Indústrias, em 1978. Eu tinha 15 anos de idade. Hoje ou sou jornalista e historiador, tenho 54 anos de idade. Limpamos aquele galpão na Avenida das Indústrias na unha, tirando entulhos, lavando e pintando tudo, trabalhando das seis horas da manhã até às 20h, 21h e até às 22h. Um dia, em maio de 1978, por ato de molecagem, eu o um colega, o Gilberto, que chamávamos de Gilbertinho, pegamos nossas bicicletas e fomos embora às 16h, num ato de rebeldia por trabalharmos tanto sem receber horas extras. No dia seguinte, quando começamos a trabalhar nossos cartões-ponto na estavam na chapeira. O senhor nos chamou e anunciou que estávamos demitidos. Isso para mim foi uma tragédia; em Maringá não tinha emprego para menores e minha família não podia me sustentar. Tive de sair de casa com 16 anos a procura de todo tipo de bico, de servente de pedreiro a vendedor de rua. Vim parar em São Paulo. Arrumei emprego na Drogasil, mas, para minha nova infelicidade, reencontrei antigos amigos da Predimar de Maringá na unidade do Belém. Convenceram-me a sair do emprego para trabalhar com eles. Pouco mais de um mês, num domingo chuvoso, à tarde, fazíamos o balanço de final de ano, em 1979, quando o senhor apareceu por lá. Não nos falamos, mas na segunda-feira, um rapaz do RH que trabalhou comigo em Maringá, chamado Paulo, um “japonês”, me chamou e pediu para levar a Carteira de Trabalho para fazer ajustes. Dois dias depois, ele me disse que eu estava demitido a seu pedido. Isso me custou mais quase um ano de trabalho na rua, porque eu estava na idade do serviço militar. Só em meados de 1980 voltei à Drogasil, onde trabalhei por longo tempo, chegando a sub-gerente. Não registro esses fatos como crítica; entendo os momentos, as limitações e as incompreensões naturais daquelas circunstâncias. Apenas relembro-os porque me considerei profundamente injustiçado e sempre quis reencontrá-lo para dizer o quanto isso me marcou e serviu para que, cedo, aprendesse as vicissitudes da vida. Espero, sinceramente, que meu relato sirva também para o senhor meditar sobre os encontros e desencontros da vida. Honestamente, me sinto bem ao reencontrá-lo e poder relembrar esses fatos.

    Um abraço!

    Osvaldo Bertolino

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  2. Senhor Antônio:

    Muito provavelmente o senhor não se lembra de mim, Osvaldo Bertolino. Trabalhei com o senhor na Predimar de Maringá, quando mudamos da Avenida Herval para a antiga Avenida das Indústrias, em 1978. Eu tinha 15 anos de idade. Hoje ou sou jornalista e historiador, tenho 54 anos de idade. Limpamos aquele galpão na Avenida das Indústrias na unha, tirando entulhos, lavando e pintando tudo, trabalhando das seis horas da manhã até às 20h, 21h e até às 22h. Um dia, em maio de 1978, por ato de molecagem, eu o um colega, o Gilberto, que chamávamos de Gilbertinho, pegamos nossas bicicletas e fomos embora às 16h, num ato de rebeldia por trabalharmos tanto sem receber horas extras. No dia seguinte, quando começamos a trabalhar nossos cartões-ponto na estavam na chapeira. O senhor nos chamou e anunciou que estávamos demitidos. Isso para mim foi uma tragédia; em Maringá não tinha emprego para menores e minha família não podia me sustentar. Tive de sair de casa com 16 anos a procura de todo tipo de bico, de servente de pedreiro a vendedor de rua. Vim parar em São Paulo. Arrumei emprego na Drogasil, mas, para minha nova infelicidade, reencontrei antigos amigos da Predimar de Maringá na unidade do Belém. Convenceram-me a sair do emprego para trabalhar com eles. Pouco mais de um mês, num domingo chuvoso, à tarde, fazíamos o balanço de final de ano, em 1979, quando o senhor apareceu por lá. Não nos falamos, mas na segunda-feira, um rapaz do RH que trabalhou comigo em Maringá, chamado Paulo, um “japonês”, me chamou e pediu para levar a Carteira de Trabalho para fazer ajustes. Dois dias depois, ele me disse que eu estava demitido a seu pedido. Isso me custou mais quase um ano de trabalho na rua, porque eu estava na idade do serviço militar. Só em meados de 1980 voltei à Drogasil, onde trabalhei por longo tempo, chegando a sub-gerente. Não registro esses fatos como crítica; entendo os momentos, as limitações e as incompreensões naturais daquelas circunstâncias. Apenas relembro-os porque me considerei profundamente injustiçado e sempre quis reencontrá-lo para dizer o quanto isso me marcou e serviu para que, cedo, aprendesse as vicissitudes da vida. Espero, sinceramente, que meu relato sirva também para o senhor meditar sobre os encontros e desencontros da vida. Honestamente, me sinto bem ao reencontrá-lo e poder relembrar esses fatos.

    Um abraço!

    Osvaldo Bertolino

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    1. Fico contente em saber que encontrou o seu caminho e que está bem. Sinceramente não me lembro dos fatos narrados por você.Mas naqueles tempos, passaram muitos jovens por por lá, e tenho certeza que foram verdadeiros, pois minha função sempre foi selecionar pessoas que melhor se adaptassem nas funções que a empresa precisava e talvez na nossa opinião você não estava se adptando ao serviço pedido pela empresa.Mas não guarde magoa, isso só faz mal. Quanto a mim, tenho a conciencia tranquila, pois sempre procurei fazer o melhor, sem nunca perseguir ninguem .

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  3. Oi Antônio, também me chamo Antônio Bedin só que tenho o Kovacis no final, sou filho da Malvina sua prima (filha do Cério).
    Estou enteressado na cidadania italiana para deixar meus filhos com um laço mais forte nas nossas origens, gostaria de saber se vc tem alguma dica ou indicação de como proceder e se possível facilitar o ingresso nessa jornada.
    Um forte abraço.
    Meus e-mails:
    tony.beko01@gmail.com
    tony.beko68@gmail.com
    Os.: A mama está bem, só a nona Angelina que anda adoentada.... muito cansada.

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  4. Antonio meu nome é Akira Inagaki trabalhei na morifarma no período de 68/70 e preciso e se vc puder me ajudar da ficha de registro do meu período trabalhado mas não tenho contato com ninguem vc pode me ajudar estou em são paulo meu telefone é 011 - 96961-6160 ou fixo 011 - 4057-4153 preciso deste documento para minha aposentadoria. informações sobre Mário Moribe e Francisco Moribe trabalheu junto com o cantador Zen, na av. Erval com a Av.brasil faramacia São Lucaragradeço meu Pai era alfaiate ao lado da farmacia, e trabalhei junto com Lupercio e Edson.... agrade desde já.

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  5. Oi... boa tarde! Sou amigo da Mary Jane Bedin (Eu e ela fomos colegas de TJSP por muitos anos) e não consigo contato com ela....Se puder fazer a gentileza de passar meu número para ela e pedir que ela entre em contato comigo. Ficarei muito agradecido. (11) 96705-9146 - José Maria

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  6. Olá
    Meu nome é Claudecir Flores trabalhei na Predimar na Av Herval 500 nós anos de 73 e 74 eu cuidava de materiais de escritório no último andar do prédio as vezes precisava pegar sua assinatura na sala da Diretoria tinha que falar com a secretaria de nome Antônia.
    Foi meu primeiro emprego de carteira assinada, guardo boas lembranças desse lugar e também do Senhor.
    Um grande abraço

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  7. Boa tarde essa Joana que o senhor diz.na história seria JOANA BEDIN JURIKY casada com JOÃO JORGE JURIKY E TIVERAM DOIS FILHOS, E VIERAM PARA O RIO DE JANEIRO, caso seja ela seria minha bisavó

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