24 de maio de 2017

Postagem 1.822
BEDIN V.I.P.

PROF.DR. VALCINIR BEDIN

- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele



Queda de cabelo: por que é difícil resolver?


A tricologia, ciência que estuda os pelos e cabelos, terá sessões especiais no ICAD Brazil 2016 – Congresso Internacional de Dermatologia Estética e Envelhecimento Saudável. As palestras apresentadas por especialistas vão abordar queixas ainda recorrentes de pacientes nos consultórios dermatológicos, além de novos tratamentos e debates sobre medicamentos para queda de cabelos, sobrancelha e cílios.

De acordo com o Prof. Dr. Valcinir BEDIN, dermatologista da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), os medicamentos que estão no mercado legalmente podem apresentar descontentamento. Nesses casos, “a polêmica maior se dá por possíveis efeitos colaterais, sem grandes estudos, e a falta de resultado, principalmente de suplementos e fitoterápicos que não são específicos para essa função, mas são comercializados como tratamento, gerando queixas de pacientes”, explica.

Diante dessas dificuldades, a área de tricologia tem promovido avanços expressivos e este será o assunto do Dr. Adriano Almeida, diretor da SBC. “Há tratamentos inovadores para tricologia, especialmente com o uso de medicamentos biológicos, como o Xeljanz, utilizado para artrite reumatoide, mas que tem apresentado resultados para alopecia areata, doença em que os pacientes estavam sem cabelos e sem muitas esperanças nos tratamentos convencionais. Por isso vamos discutir no Congresso a disseminação dessa possibilidade”, explica.

No Brasil, técnicas avançadas inclusive de transplante com robôs já estão disponíveis à população, mas ainda assim o tratamento de queda de cabelo esbarra em polêmicas sobre os medicamentos utilizados.

Então há solução? Sim. “Mas não há um método ideal e cada caso deve ser clinicamente estudado”, diz Dr. BEDIN. O estilo de vida agitado, estressado e a alimentação podem desencadear a perda de pelos ou cabelos, por isso o tratamento não deve ser isolado e realizado com fórmulas caseiras, sem orientação científica. “Os shampoos, receitas caseiras ou suplementos, por exemplo, são coadjuvantes. Eles podem não causar males à saúde, mas os efeitos positivos também são muito pequenos”, lembra.

Segundo o médico, os resultados e tipos de medicamentos também variam entre homens e mulheres. A Finasterida, por exemplo, é um dos remédios mais utilizados para tratamento de calvície masculina, mas não deve ser receitado para mulheres. Para elas, a droga é a Flutamina, que também já foi considerada vilã no tratamento de alopecia.

O Congresso Internacional de Dermatologia Estética e Envelhecimento Saudável chega, em 2016, à sua terceira edição em São Paulo, e acontece nos dias 16, 17 e 18 de junho, no centro de convenções Frei Caneca.

Tradução:Google
Pesquisa:Internet

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