28 de maio de 2017

Postagem 1.833
BEDIN V.I.P.

PROF.DR.VALCINIR BEDIN



- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo

Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
Guia da loira platinada para aderir à tendência e se dar bem
Se você está pensando em adotar o visual, conheça o passo a passo dessa transformação e descubra como ela mudará – radicalmente – a sua rotina de beleza
Por Redação Boa Forma
 Atualizado em 23 fev 2017, 15h15


Juan Naharro Gimenez / Stringer/ Getty Images

Eu posso?
Para início de conversa, não existe mais aquela história de que apenas as mulheres com pele clarinha combinam com o loiro (Beyoncé e Kim Kardashian estão aí para provar que bastam atitude e estilo para assumir o look). A única exigência é ter um fio saudável – e quanto mais virgem, melhor. “Para chegar ao tom, é preciso abrir a cutícula do cabelo e retirar a melanina dele (responsável pela cor). Com isso, água e outros nutrientes que estão lá dentro também vão embora, deixando a haste bem porosa, como se fosse um buraco vazio”, diz o dermatologista Valcinir BEDIN, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo. É por isso que os fios que já estão sensibilizados, como os de quem passou por alisamento ou relaxamento químico – mesmo anos atrás –, correm mais risco de se quebrar. “Se seu cabelo for colorido, também exige um cuidado especial. Primeiro, o pigmento artifical deve ser removido”, orienta Marcos Proença, hairstylist responsável pela cabeleira da atriz Flávia Alessandra. A técnica usada nesse caso é a decapagem, que leva água oxigenada. Resumindo: antes de se jogar no novo look, conheça a saúde do seu cabelo. Passe a mão nele. Falta maciez? Está ressecado? Vale, então, fazer uma análise capilar para avaliar o teor de alguns componentes importantes, como a queratina e o lipídio. Dependendo do resultado, você deve investir em tratamentos de hidratação e de nutrição dois meses antes. “Quando a cliente está decidida a mudar, faço um teste somente em uma mecha dela para verificar se vamos conseguir chegar à cor desejada”, conta a beauty artist Pitty Braga, do Jacques Janine, em Belo Horizonte. Essa checagem ainda mostra se o fio está muito fraco ou se já passou por químicas nos últimos anos.

Passo a passo
A técnica mais comum para alcançar o platinado utiliza pó descolorante, que, apesar de ser mais agressivo (ele abre completamente a cutícula), consegue clarear os fios escuros. “Já as tintas clareadoras funcionam apenas para quem tem cabelo claro porque só reduzem até quatro tons”, diz a colorista Branca Di Lorenzo, do Crystal Hair, no Rio de Janeiro. Nos dois casos, quanto mais lenta a ação do produto, melhor ele será para você. Converse com o seu cabeleireiro e peça boas marcas. O último passo é o tonalizante, que neutraliza qualquer avermelhado ou alaranjado restante. Ao todo, o processo inteiro leva de três a sete horas – juro! – e você ainda precisa reservar um tempinho extra para fazer um tratamento de reposição das substâncias perdidas (alguns salões já incluem no pacote).

Manutenção
Uma vez platinada, você assume um compromisso seríssimo com os seus fios. A cada 30 dias, será preciso retocá-los (eles crescem 1 centímetro por mês!). E o tempo sentada na cadeira permanecerá quase o mesmo que o da primeira vez. Não pretende voltar ao salão tão cedo? A técnica de esfumar a raiz (selecionando apenas algumas mechas) está super em alta e disfarça o contraste com a cor original. “Dá para aumentar a cobertura gradualmente, o que deixa uma aparência mais natural”, diz Proença. O melhor é que você só vai ter que descolorir de novo depois de três ou quatro meses. Receita caseira: Não vale a pena fazer o processo em casa. A técnica é complexa e tem que ser acompanhada com atenção para evitar que o tom fique manchado ou que o fio se quebre (ele pode ficar parecendo plástico se você exagerar na química).

Carinho é bom (e seu cabelo gosta!)
Você já gastou um dinheirão com a descoloração, mas a maior parte do orçamento se deve aos cuidados do dia a dia. Bons produtos, como os destinados a profissionais, custam mais caro, mas melhoram a saúde do seu cabelo. Pergunte ao seu cabeleireiro quais marcas (não só as top de mercado) têm linhas específicas para loiras ou para cabelo danificado. “Em casa, você tem que usar máscara toda semana”, recomenda Pitty. E, mesmo assim, ainda será necessário recorrer a tratamentos power feitos no salão, que nutrem e reconstroem seus fios de dentro para fora. Aposte na cauterização uma vez por mês, que repõe a queratina perdida, uma das responsáveis por preencher a massa capilar. O toque final é dado pelo leave-in, seu escudeiro de todos os dias. Ele forma uma espécie de filme em torno do fio e ajuda a disfarçar o aspecto poroso. “Os com silicone e protetor solar protegem em dobro”, diz BEDIN. E evite os óleos que contenham pigmento, como o de argan, porque eles podem manchar o seu platinado.

Pesquisa : Internet

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