28 de julho de 2022

 

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BEDIN V.I.P.

RAFAELA BEDIN 

Rafaela BEDIN

Pedidos de demissão voluntária crescem 46% em Araraquara

De maio de 2021 ao mesmo mês de 2022, foram 1.135 desligamentos; especialista destaca a tendência do empreendedorismo
Ingrid Sá/ CBN Araraquara | ACidadeON/Araraquara - 10/7/2022 08:47


Foto: Arquivo / ACidade

Foto: Arquivo / ACidade

O número de pessoas que deixaram a carteira assinada cresceu 46% em Araraquara (Foto: Arquivo / ACidade)

Em um ano, o número de pessoas que pediram demissão cresceu 46%, em Araraquara. De maio de 2021 ao mesmo mês de 2022, foram 1.135 desligamentos voluntários no período anterior, foram 774.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do ministério da Economia.

No acumulado de 12 meses, até maio deste ano, 18,6 milhões de brasileiros foram desligados, sendo que 6,1 milhões saíram voluntariamente, ou seja 33% do total. É como se 1 de cada 3 desligamentos fosse a pedido do trabalhador. 

Para a professora de Gestão e Recursos Humanos (RH), Larissa Dias, a pandemia mudou a forma como as pessoas pensam sobre o trabalho.

"Já vinha uma tendência de os colaboradores optarem pela prestação de serviço. A gente está vendo que, em alguns setores específicos, têm pessoas abrindo uma empresa para prestar serviço para uma ou mais empresas", explicou.

Segundo a especialista, com as restrições e o isolamento impostos pela pandemia da covid-19, muitos empreendedores recuaram e adiaram o sonho de empreender, pelo menos por um tempo. Mas, quem buscou pela estabilidade da CLT, já pensa em abandonar a carteira assinada para viver do próprio negócio.

"Agora, em 2022, a gente começou a ter um avanço, uma recuperação [da economia], e muitos empreendedores abandonaram a carteira assinada para voltar ao empreendedorismo", pontuou.

A estudante de arquitetura, Rafaela BEDIN, pediu demissão de dois empregos. Na primeira, porque recebeu uma proposta melhor. Já na segunda porque não se sentia confortável e concordava com práticas da empresa em que trabalhava.

"Foi levada em conta oportunidades futuras. Eu não pedi demissão sem estar antenada ao mercado", disse. "Não me arrependo. Hoje, trabalho numa empresa que tenho apoio, estrutura e com projeção de futuro, crescimento", completou.

Buscar por qualidade de vida é uma realidade. De acordo com Larissa Dias, a estabilidade deixou de ser o único critério para manter os colaboradores felizes com a carteira assinada.

"Estão priorizando a qualidade de vida, os desafios e trabalhar em um local que gostem. Então, se não estão se adaptando a empresa, eles pedem demissão e procuram outra. Dependendo do setor, tem oferta de trabalho que proporciona atender suas necessidades", finalizou. 


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