4 de dezembro de 2014


Postagem 384
BEDIN V.I.P

PROF.DR.VALCINIR BEDIN




- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele




Pouco cabelo?

Se esse é seu drama, não sofra! Existem soluções para o problema! 

O ideal mesmo seria acordar todos os dias com cabelo de comercial de shampoo. Brilho na medida certa, fios soltos e com o volume ideal. Mas as manhãs das mulheres de verdade não são tão simples assim. Secador em punho, pente e um creminho para quebrar o galho, porque o tempo está passando e já é hora de partir para a luta. O problema é quando não se trata de alisar ou enrolar os fios, o que pode ser facilmente resolvido com uma boa escova. Para as mulheres que sofrem com a falta de cabelo, tudo fica um pouco mais complicado. Mas há solução.
O que define a quantidade de fios são fatores genéticos e cada etnia possui suas características. Os orientais, por exemplo, costumam ter uma maior densidade capilar do que os brancos. Ou seja, nascem com mais fios por centímetro quadrado no couro cabeludo. Já os brancos tendem a ter mais densidade capilar do que os negros. Quem explica é o Dr. Ademir Junior, especialista em medicina capilar e autor do livro "Socorro, estou ficando careca". Mas isso não é uma regra, principalmente num país com tanta miscigenação como o Brasil. Não é raro encontrar pessoas com densidades capilares diferentes numa mesma família, por exemplo. Ademir Junior lembra, ainda, que há uma diferença entre a quantidade de cabelo e o volume que possui. "Uma pessoa pode ter uma quantidade baixa de fios por centímetro quadrado, mas ter fios grossos e, com isso, bastante volume. O que vai definir o aspecto do cabelo não é a quantidade, mas o perfil do fio, se é mais espesso ou mais fino", explica.
Para quem tem os cabelos ralos por natureza e convive há anos com o problema, nem tudo está perdido. Já existe um bom arsenal de produtos, tratamentos e até métodos cirúrgicos disponíveis para resolver o problema. Os procedimentos estéticos são os mais utilizados por serem menos invasivos, porém têm efeito temporário. São cosméticos sem enxagüe que, aplicados aos cabelos, formam uma espécie de filme, aumentando a massa do fio, como uma maquiagem capilar. Com fios mais grossos, o cabelo ganha volume e a escassez de fios deixa de ser evidente.
Nutrindo os fios
"Esse efeito também pode ser alcançado com a ingestão de nutrientes para os fios por meio de medicamentos", explica o Dr. Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo. A lógica é simples: quanto maior a nutrição, maior o acúmulo de massa. Ou seja, engordar neste caso pode ser a solução. Vale lembrar que é necessário acompanhamento médico para recorrer a essa alternativa. Existe, ainda, a possibilidade de induzir o ganho de massa dos fios por meio de estímulos elétricos ou eletrônicos, com laser, por exemplo. O Dr. Valcinir Bedin lembra, porém, que os efeitos não são imediatos nesse caso. Segundo ele, a intensidade dos resultados varia em cada paciente, mas são necessários, ao menos, três meses de tratamento para se obter efeitos mais visíveis.
A alimentação correta pode ser uma grande aliada para estimular o ganho de espessura dos fios. Equilibrar o consumo de vitaminas e minerais é, inclusive, uma preocupação dos especialistas durante um tratamento para recuperação dos cabelos. Segundo Dr. Ademir Junior, além de verificar se a paciente não sofre de falta de zinco e ferro, é comum recomendar a ingestão extra de aminoácidos, matéria-prima para a construção da proteína que corresponde de 60% a 90% da composição do cabelo.
O cuidado com a alimentação pode também ajudar a prevenir um problema que muitas vezes passa despercebido: a queda de cabelos. Com o passar dos anos, é comum que a densidade capilar da mulher diminua. Os hormônios são responsáveis pela manutenção da firmeza cutânea, por exemplo, mas também pela manutenção da quantidade de cabelo, observa o Dr. Ademir Junior. Segundo ele, a mulher nem sempre percebe a queda de cabelo na menopausa, pois é uma perda extremamente gradativa. Porém, aos 60 ou 70 anos o problema fica visível. O estilo de vida também pode ser decisivo para o surgimento do problema. O stress está entre as causas mais importantes para a queda de cabelo, juntamente com os erros alimentares. "Antes as mulheres não viviam tão intensamente o mercado de trabalho e também não estavam sempre fazendo dietas malucas", lembra o Dr Ademir Junior, que tem observado um crescimento surpreendente no número de mulheres que o procuram com queixas de queda de cabelo em seu consultório.
Dar mais volume ao cabelo, engrossando os fios com cosméticos ou nutrição apropriada é um caminho para resolver o problema da escassez, já que ainda há poucos recursos para efetivamente fazer crescer novos fios. Há sempre a possibilidade de implante capilar, porém, é um procedimento indicado para pessoas com problemas mais sérios, como a calvície. Mas a ciência acena com novas soluções, apoiada nas pesquisas com células-tronco, afirma Dr. Ademir Junior. "Em tese, não se pode modificar muito a quantidade de fios que uma pessoa tem. No futuro, as células-tronco poderão ser usadas para aumentar a densidade dos cabelos. As pesquisas apontam para isso, mas ainda não é uma realidade", observa.
Pesquisa da internet

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