26 de dezembro de 2014

Postagem 422
BEDIN V.I.P

PROF. DR. VALCINIR BEDIN



- Médico pela Universidade de São Paulo - USP
- Mestre e Doutor em Medicina pela UNICAMP
- Prof. convidado da Universidade Vadois - Lausanne-Suiça
- Prof. e Coordenador do Curso de Pós Grad. em Derma. e em Med. Estética da FTESM - FPS - SBME
- Ex-professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí
- Presidente da regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Medicina Estética
- Presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo
- Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele
- Diretor do CIPE - Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento
- Ex-delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo
Diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele



Conheça as 16 causas para a queda de cabelo


Alterações hormonais, stress e dietas restritivas estão na origem da queda de cabelo. Saiba como protegê-lo.
Diariamente, uma pessoa perde 120 fios de cabelo dos cerca de 150 mil que tem no couro cabeludo. A medida mais eficaz para prevenir a perda prematura do cabelo é detectar a tempo o problema. Oleosidade, caspa ou comichão podem ser alguns dos primeiros sintomas desta patologia que afecta tanto homens como mulheres em todo o mundo.
“Todas as pessoas sofrem de queda de cabelo depois dos 50 anos. Se o problema se manifestar antes desta idade, é um sintoma de que algo anormal está a acontecer no corpo”, explica o dermatologista brasileiro Francisco Le Voci, do Hospital Albert Einstein.
O ciclo de vida de um fio de cabelo é dividido em três fases: anágeno, catágeno e telógeno. A primeira corresponde ao crescimento activo e dura entre três a seis anos — por mês, o fio cresce, em média, 1,2 centímetro. Já a segunda, que é quando o cabelo para de crescer, pode levar até dois anos. A última etapa, de cerca de três meses, refere-se ao período em que o fio está velho e fraco, o que resulta na sua queda e crescimento de cabelo.
Esse processo é alterado quando a pessoa sofre, por exemplo, de anemia, alterações hormonais e stress. Para o organismo, a única função do cabelo é proteger o couro cabeludo. Fique a saber quais as causas para a queda de cabelo, segundo a Veja.

1. Dietas rígidas

Quando se segue uma dieta com deficiências em alguma vitamina (como as do complexo B ou a C), hidratos de carbono, proteína ou mineral (como o zinco e o ferro), há uma queda acentuada de cabelo. Para o fio nascer, o folículo procura uma grande quantidade de minerais, principalmente o ferro. Em dietas rígidas, a falta dos nutrientes pode causar a fragilidade do cabelo e potenciar a sua queda.

2. Alteração hormonal

Qualquer deficiência hormonal pode resultar na queda de cabelo. Problemas em glândulas endócrinas como tiróide, suprarrenal e hipófise desregulam o organismo e atrapalham a chegada dos nutrientes aos folículos capilares. “Quando o perfil hormonal do indivíduo tem, por alguma razão, algum defeito na qualidade ou na quantidade, o corpo reagirá deixando de fazer o que considera ‘desnecessário’. Isso inclui o crescimento do cabelo”, explica o dermatologista VALCINIR BEDIN, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo.
Outra alteração hormonal acontece durante o período menstrual, já que existe uma pequena deficiência do ferro, mineral importante para a saúde do cabelo. “Nesses casos, é importante seguir uma dieta rica em ferro, presente nas carnes vermelhas, no feijão e nos vegetais verde-escuros”, diz Bedin.
3. Uso excessivo do secador
Pessoas que sofrem de cabelos fracos ou quebradiços podem piorar a sua situação com o uso excessivo de secadores. “Depois do banho, algumas partículas de água entram nos fios de cabelo. O contacto com o calor leva à formação de bolhas de ar dentro do cabelo, favorecendo a queda”, diz VALCINIR BEDIN. A recomendação é usar o secador a 30 centímetros de distância da cabeça e a uma temperatura morna.

4. Anemia

A deficiência do ferro, mineral presente na hemoglobina e importante para a produção de glóbulos vermelhos, ambos responsáveis pelo transporte de oxigénio no sangue, pode ser ser provocada por factores como desregulação hormonal, inflamações, infecções e carência nutricional. Na falta desse mineral, ocorre falta de ar, mal-estar, dor de cabeça, fraqueza, cansaço e queda de cabelo. A perda ocorre porque a anemia compromete a produção de fios e fragiliza os já existentes, por falta de oxigenação no bulbo capilar. Como o cabelo é substancialmente constituído por proteína depende do bom funcionamento da hemoglobina.

5. Penteados

O rabo-de-cavalo e outros penteados que pressionam o cabelo promovem a queda de cabelo e a inflamação no folículo capilar. Para quem não quer deixar os penteados de lado, o ideal é não prender o cabelo enquanto estes estiverem molhados e não deixá-los pressionados durante longos períodos de tempo.

6. Doenças virais e bacterianas

Quando a pessoa está com gripe ou constipada o cabelo fica mais frágil. “A deficiência de nutrientes, que serão utilizados para combater à doença, faz com que o ciclo do cabelo perca a força na fase do crescimento”, diz o dermatologista Francisco Le Voci, do Hospital Albert Einstein

7. Banho quente

A elevada temperatura da água durante o banho pode ressecar o cabelo. A água extremamente quente também retira o excesso de sebo, essencial para a protecção do couro cabeludo. Para não danificar o cabelo, é aconselhável que a água esteja morna (cerca de 20 graus Celsius). A caspa e a seborreia também podem surgir ou ser agravadas pelo água quente.

8. Stress

O stress faz com que o corpo utilize mais energia que o habitual, o que pode afectar o crescimento dos fios de cabelo. “Os nutrientes necessários para o crescimento de cabelo estão a ser utilizados para gerar energia. Nessa situação, o organismo perde uma grande quantidade de vitaminas e minerais”, diz o dermatologista Valcinir BEDIN Além disso, o stress faz com que o organismo produza mais cortisol, hormona que desacelera a divisão celular na raiz. O stress pode levar à perda parcial ou total do cabelo – metade a três quartos do total de fios.

9. Falta de vitaminas do complexo B

As vitaminas do complexo B são as principais responsáveis por um cabelo saudável. Encontramos este tipo de vitaminas em alimentos como carne, ovo, leite e vegetais de folhas verde-escuras. Essas vitaminas são importantes para o funcionamento correcto do metabolismo celular, responsável pela divisão das células e, assim, pelo crescimento do cabelo. “As vitaminas do complexo B podem ser consideradas as mais importantes para a saúde dos fios de cabelo”, diz BEDIN

10. Hereditariedade
Os homens são os que mais sofrem com a chamada alopecia androgenética, a calvície ligada a factores hereditários. O risco dessa herança genética perpetuar de pai para filho é de 15%. Essa calvície é identificada quando há falhas nas laterais da testa e na parte superior da cabeça. Dos 18 aos 25 anos já é possível notar uma queda acentuada de cabelo naqueles que possuem genes responsáveis pela calvície.

11. Anti-depressivos

Medicamentos como antibióticos e anabolizantes fragilizam o cabelo. Mas os mais agressivos para a saúde capilar são os anti-depressivos. Esses medicamentos actuam directamente no sistema nervoso e na divisão celular. Esse processo interrompe o ciclo normal de vida do cabelo e torna-o mais sensível e predisposto à queda. O ideal, nesse caso, é conversar com o médico para regular a dose ou trocar por outro medicamento que não interfira no bulbo capilar.

12. Pós-parto

O chamado eflúvio telógeno pós-parto pode ocorrer entre três a quatro meses depois do parto. Nessa fase, as hormonas estão em fase de readequação — já que na gravidez a mulher tem um baixo nível de hormonas masculinas, responsáveis pela queda de cabelo, e uma grande quantidade de estrogénio e progesterona, que estimulam o crescimento dos fios de cabelo. Assim que os chamados andrógenos, as hormonas masculinas, voltam em maior quantidade ao organismo, deparamo-nos com queda de cabelo. As divisões celulares interrompem-se e, após alguns meses, os fios de cabelocaem. “Essa situação pode durar alguns meses, até que as hormonas voltem ao normal”, explica Le Voci.
13. Envelhecimento
É inevitável: com a chegada da idade, surge também queda de cabelo. “A partir dos 50 anos, o couro cabeludo fica menos espesso. Isso prejudica as glândulas sebáceas e sudoríparas, assim como a circulação na região, dificultando a chegada de nutrientes para a produção dos fios de cabelo”, diz BEDIN

14. Tabagismo

Além de causar problemas nos pulmões, no sistema circulatório e até nos ossos, o fumo pode levar também à queda de cabelo. “O tabagismo leva a uma baixa oferta de nutrientes para os fios, devido à diminuição da irrigação do couro cabeludo”, afirma BEDIN

15. Produtos químicos

A escova progressiva é um dos tratamentos químicos considerados mais agressivos para cabelo. O contacto do couro cabeludo com activos proibidos, como concentrações elevadas de formol e glutaraldeído, promove inflamações e, assim, a queda de cabelo. O ideal é dar um intervalo de três a quatro meses entre um procedimento e outro. “O shampoo com agentes que prometem alisar o cabelo podem causar o mesmo efeito. A única função do shampoo deve ser a de higienizar os cabelos”, diz Le Voci.

16. Doença auto-imune

A alopecia areata é uma doença auto-imune de causas desconhecidas na qual o sistema imunológico destrói tecidos saudáveis do organismo. De repente, uma área do couro cabeludo fica completamente careca. A doença é mais comum em jovens — 60% das vítimas têm menos de 20 anos. Seu tratamento inclui cremes e injecções de corticoides no local afectado.
Pesquisa da internet

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