14 de julho de 2014


Postagem 174

BEDIN V.I.P
SIDNEY BEDIN


Sidney Bedin – mágico e ilusionista
PERFIL
O mágico e ilusionista Sidney Bedin é indaiatubano de raiz e, assim como seus conterrâneos, relembra a história de uma cidade que há cerca de 30 anos se aproximava muito mais das culturas rurais – com histórias e contornos peculiares, sendo construída sob a amizade dos poucos vizinhos e os sonhos de muitas crianças e adolescentes que já cresciam à sombra dos primeiros sonhos de urbanização. Sidney foi um desses pequenos sonhadores e, embalados por suas perspectivas de futuro, encantou-se pelas ciências, projetou-se funcionário de empresa e arquitetou planos para seguir uma carreira sólida em alguma grande companhia da região. Mas, paralelamente ao sonho de carreira, embalava uma admiração incondicional pela mágica - acompanhada através dos programas de auditório que faziam grande sucesso no final da década de 70. Os pais, sr. Américo e sra Nazira, por conhecerem seu gosto por estes shows, chamavam-no para contemplarem juntos as apresentações na TV. “Era um evento muito agradável em família”, relembra.
“Meu primeiro contato ao vivo com uma apresentação de mágica foi aos 12 anos, quando minha classe ganhou ingressos para ir a um circo da cidade. Eu fiquei na primeira fileira de cadeiras e me vi estupefato com a apresentação de um mágico. Comecei a pesquisar sobre essa arte”. Nesta época, conta Sidney, ele trabalhava como patrulheiro em uma clínica médica “a antiga Samil” – onde um pediatra disponibilizava gibis para as crianças que iam ao consultório, “E em um desses exemplares, li o anúncio de um curso de mágica por correspondência. Imediatamente, preenchi o cupom e depositei a quantia solicitada. Passadas três semanas, recebi um kit com 12 mágicas e através delas me redescobri como pessoa,” informa.
Mas com a necessidade do estudo e de um trabalho, nosso entrevistado acabou investindo em cursos que poderiam lhe proporcionar estabilidade no futuro - e permaneceu absorto neste objetivo até os 18 anos. Foi somente aos 19 anos que, em Campinas, deparou-se com uma loja de produtos de mágica e voltou a repensar esta arte com entusiasmo. Entrou na loja e comprou uma caneta que sumia. A partir de então, este comércio passou a ser um de seus pontos de parada – até que o dono, o Décio Queiroz, viu que Sidney tinha futuro e o convidou para aprender mágica de verdade – como aprendiz e não mais como cliente. “Ele me apresentou a grandes mágicos e me ofereceu minhas primeiras oportunidades de apresentação. Ele é, indiscutivelmente, meu grande mestre”, declara.
Desde suas primeiras aquisições de kits de mágica, suas apresentações – restritas a amigos e familiares – eram feitas sem interesse financeiro. Quando conheceu o mestre Décio, Sidney já trabalhava em uma grande empresa da cidade e seguia firme em suas conquistas profissionais. Ele chegou, inclusive, a cursar três anos de bioquímica na UNIMEP de Piracicaba, mas pouco antes de se formar, desistiu do universo acadêmico e, posteriormente, também da carreira em uma grande empresa da época – porque estava totalmente envolto pela magia dos truques. Nesta época, Sidney já era casado com Isabel Aparecida – e sua transformação profissional foi imediatamente acolhida pela companheira. “Minha esposa é minha âncora, meu alicerce, a grande pessoa da minha vida”. A mudança, segundo ele, aconteceu gradativamente e com muito planejamento. “Jamais me arrependi da mudança. A mágica é como um vício”, declara.
Nesta jornada, Sidney e a esposa abriram uma empresa e ele seguiu conquistando crianças e adultos de várias cidades com seus números – levando a lares, escolas e empresas, a oportunidade da apresentação quase onírica, com encantos de um ilusionismo que margeia a infância, a liberdade da surpresa e a enorme satisfação de um número convincente. “Todos, crianças e adultos, rendem-se à mágica. Ainda espero conseguir incluir o Brasil no circuito internacional de Mágicas – difundindo essa cultura para esta e as futuras gerações” finaliza – dedicando parte de sua alegria a pessoas que foram tão presentes em sua vida, como a esposa, os pais, o filho Felipe, de 22 anos, e o sempre mestre Décio Queiroz.
Há muitas outras histórias que poderiam ser contadas sobre a vida do nosso entrevistado, mas a mágica realmente lhe preenche o tempo e, por isso, foi abordada na íntegra deste espaço – como essência de um projeto que, como outros, se receber a alma da dedicação, torna-se incomparável realidade.
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